Arquivo da tag: Aventura

Guardiões da Galáxia Vol. 2 ganha novo trailer durante o Super Bowl – veja

Filme chega em abril aos cinemas

Guardiões da Galáxia Vol. 2 ganhou um novo vídeo durante o Super Bowl. – assista:

A personagem que aparece no começo do vídeo é Ayesha, a vilão do longa, que será interpretada por Elizabeth Debecki. Um novo cartaz também foi divulgado – confira:

c38mlb8ucaahimf

Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista, Bradley Cooper Vin Diesel retornam como os protagonistas da história em Guardiões da Galáxia Vol 2James Gunn é novamente o diretor. Entre as novidades do elenco estão Kurt Russell e Sylvester Stallone.

O lançamento de Guardiões da Galáxia Vol. 2 está marcado para 27 de abril de 2017.

xXx: Reativado | Crítica

Vin Diesel retorna à franquia, ambos mais à vontade no terreno da paródia

Depois de deixar Triplo X e Velozes e Furiosos na primeira metade dos anos 2000 para tentar a sorte fora das franquias – o que rendeu filmes tão distintos quanto Operação Babá e Sob Suspeita, penúltimo longa de Sidney LumetVin Diesel fez as pazes com sua persona pública de machão e principalmente com o motor hollywoodiano. Voltou para Velozes e Furiosos, virou o “dono” da série, e agora retorna ao papel de Xander Cage em xXx: Reativado.

O Vin Diesel que aparece em cena neste terceiro filme dos espiões esportistas é visivelmente um ator à vontade – e francamente acomodado – em seu status de action figure paródico de James Bond. Não é o mesmo ator marrento de Dominic Toretto, e sim um Vin Diesel mais afetado, até feminino, mesmo quando tomba meia-dúzia de mulheres vestindo apenas seu casacão de pele. Xander Cage nunca deixa de ser uma versão dândi autoirônica de si mesmo, competindo com uma mulher para ver quem tem as tatuagens mais iradas, e por muito pouco o mote de xXx: Reativado deixa de ser os esportes radicais para virar o poliamor.

As dinâmicas sexuais sempre estiveram no centro de Triplo X, e os melhores momentos deste terceiro longa – ou pelo menos os momentos mais inesperados, num longa ademais marcado pela previsibilidade – são aqueles que trazem novidades para essas dinâmicas: primeiro, o ótimo papel de nerd de Nina Dobrev, que tem diálogos surpreendemente bem escritos para pontuar como seu jogo de palavras e de insunuação desconcerta Cage, e depois no encontro de Deepika Padukone com Ruby Rose, cercado de símbolos fálicos (a metralhadora primeiro, a troca da pistola depois, como voto de confiança, até as facas no fim), que infelizmente não se consuma em cena como um despertar homossexual (o que teria sido mais do que aceitável num filme que se julga tão “radical”).

De resto, xXx: Reativado é piada do começo ao fim – o que o roteiro deixa saliente no subtexto ao silenciar o discurso de Samuel L. Jackson sobre geopolítica com uma grande explosão à moda Armagedon. É o nicho de Triplo X, sem dúvida, embora dê para argumentar que existem outras comédias muito mais arrojadas hoje, como sátira a machões e ao cinema de ação, de Anjos da Lei a MacGruber.

A única coisa que Triplo X leva a sério, até demais, é sua insistência em se posicionar como produto. As frases de efeito, as viradas no roteiro, a resolução que deixa tudo pronto para continuações – tudo se organiza neste filme em nome de um nicho de mercado, e não deixa de ser irônico que uma das melhores piadas de xXx: Reativado junte Samuel L. Jackson e os Vingadores (que afinal são o grande benchmark de franquia neste século). Vamos ver até quando Vin Diesel consegue embalar e vender esse produto acabadinho, sem arestas, com o rótulo da rebeldia.

xXx: Reativado (2017)
(xXx: The Return Of Xander Cage )
  • País: EUA
  • Classificação: 14 anos
  • Estreia: 19 de Janeiro de 2017
  • Duração: 124 min.

Nota do crítico:2abacaxis(Regular)

Star Wars: Battlefront 2 terá campanha e diversas eras da franquia

Eletronic Arts confirma novo modo single-player para o jogo

Star Wars: Battlefront 2 terá a tão pedida campanha single-player, segundo a EA. Em reunião com seus acionistas, a companhia confirmou o modo e ainda revelou que o game vai mostrar diversas eras da franquia criada por George Lucas.

O relatório da reunião fala sobre “novos mapas” de Star Wars e ainda “mais heróis”. Dice, Criterion e a Motive estão envolvidas no desenvolvimento da sequência, que deve chegar às lojas no final de 2017.

Battlefront 2 foi confirmado na E3 2016, e deve ser lançado no segundo semestre de 2017. O primeiro Star Wars: Battlefront está disponível para PlayStation 4Xbox One PC.

Desventuras em Série – 1ª Temporada | Crítica

A triste história dos órfãos Baudelaire ganha uma belíssima adaptação para a TV

Ao longo dos oito episódios da primeira temporada de Desventuras em Série, somos constantemente avisados para não olhar, trocar o canal, assistir a outra coisa, pois a história daquelas crianças é tão triste que vai estragar seu dia. Apesar de ser realmente muito triste, toda a trama da série entretém e diverte, trazendo algo novo para a TV, uma adaptação que cabe perfeitamente no formato proposto.

Cada dois episódios conta a história de um livro, fazendo com que essa primeira temporada aborde os acontecimentos de Um Mau Começo, A Sala dos Répteis, O Lago das Sanguessugas e Serraria Baixo-Astral, dando tempo suficiente para que as tramas sejam bem exploradas, mas sem que sobre sequer um momento tedioso em meio às duas horas dedicadas aos arcos.

A trama acompanha os infortúnios das crianças Baudelaire e parte do momento em que Violet (Malina Weissman), Klaus (Louis Hynes) e Sunny (Presley Smith) perdem os pais em um terrível incêndio que destrói também sua casa. Acompanhados do sempre correto e ignorante Sr. Poe (K. Todd Freeman), elas devem ir morar com seu parente mais próximo, o não tão convidativo Conde Olaf (Neil Patrick Harris).

[Cuidado, possíveis spoilers abaixo!]

Com todos os roteiros supervisionados pelo próprio autor da série literária, Daniel Handler, o complexo universo dos Baudelaire e da sociedade secreta já começa a tomar forma. Os diálogos rápidos e a constante inquietação das crianças escondem pistas para o futuro que podem passar despercebidas. Entre o envolvimento de Jacquelyn (Sara Canning), os comentários de Lemony Snicket (Patrick Warburton) na narração e diversas outras dicas visuais, tudo aponta para algo muito maior do que foi inicialmente apresentado.

Desventuras em Série é também uma belíssima produção. Usando elementos anacrônicos, o programa não esclarece em nenhum momento em que época estamos, mas nos leva para um mundo paralelo surreal. Brincando sempre com as cores, a série explora tons vívidos e ambientes organizados para ilustrar a esperança dos Baudelaire, enquanto uma paleta monocromática explicita a tristeza ao seu redor.

Dentre os poucos momentos coloridos da série encontram-se as capas de chuva azul, vermelha e amarela em meio ao gelado, profundo, perigoso e cinzento Lago Lacrimoso, dentro da Gruta do P e na Serraria Baixo-Astral. Momentaneamente, suas vidas tinham o potencial de melhorar – até que tudo volta a ter um tom sépia e não há mais esperança à vista.

Por tratar-se de uma produção que beira o cartunesco, Desventuras em Série faz um excelente trabalho em se manter fiel à sua proposta surreal. Apesar de ser tudo exagerado, de todos os personagens terem uma personalidade gritante, cada peça se encaixa perfeitamente ao quebra-cabeça proposto – principalmente quando a ideia é dar toda a credibilidade às crianças, descreditando os adultos.

Por sua vez, tê-las como protagonistas aproxima o espectador ainda mais desse universo absurdo, que, assim como elas, também não tem ideia do que está acontecendo e do que virá a seguir. A única vantagem é a narração de Snicket, que serve com um guia da narrativa. Ele já conhece toda a história e dá o contexto, deixando o público apenas um passo à frente do trio, observando sua história por outro olhar. Em flashbacks e cenas paralelas, Pai e Mãe (Will Arnett e Cobie Smulders) seguem em sua jornada, o histórico de Snicket com Olaf e a organização secreta é apresentado, mas tudo ainda permanece em segredo.

Desventuras em Série entrega tudo o que foi proposto em seu primeiro ano e promete ainda mais para o segundo ano – que já está garantido e contará com dez episódios, adaptando os próximos cinco livros. Por mais triste que seja a história dos órfãos Baudelaire, ela merece ser contada até o fim.

Desventuras em Série (2017)
(A Series of Unfortunate Events)
  • País: EUA
  • Classificação: livre
  • Estreia: 13 de Janeiro de 2017
  • Duração: 60 min.

Rogue One: Uma História Star Wars | Crítica

Rogue One: Uma história fan service

Análise do filme: (ALERTA DE SPOILERS)

Realizando uma análise uma análise fria, minuciosa e tentando não ser injusto com a obra e nem divagar demais e fugir de itens que precisam ser comentados, quero deixar claro que não estudei e não estudo cinema, nem artes cênicas nem nada do gênero, sou apenas um cinéfilo e entusiasta, fiz questão de evitar todo tipo de crítica e opinião antes de ver esse filme justamente por ser fan de Star Wars.

E na minha humilde opinião, e eu espero que você pense diferente de mim… A protagonista é muito fraca, uma personagem sem profundidade, chega a uma etapa do filme que você não se importa com o que acontece com ela, ela não expressa carisma, apesar de uma cena no meio do filme, uma daquelas típicas cenas forçadas para conquistar simpatia onde ela salva uma criancinha no meio do fogo cruzado entre os rebeldes e os storm troopers. Os coadjuvantes são mais interessantes e cativantes do que Jyn Erso (Felicity Jones), pelo visto ela está muito longe de ser lembrada e comparada com a Rey ( Daisy Ridley). É impossível para um fan de Star Wars falar mal desse filme, apesar de ter um tom um pouco mais pesado que o habitual, esse filme é sobre guerra MESMO.

O Alívio cômico do filme fica por conta do robô K2, um robô que é sarcástico e irônico o tempo todo, o oposto de C3PO… por falar em C3PO, ele e R2D2 aparecem rapidamente no filme, princesa Lea também, o roubo de cena fica por conta do icônico Darth Vader aparecendo duas vezes no filme e realizando um enorme fan service para os fans de Star Wars.

No grande resumão do que representa o filme ele representa um filme mais denso de guerra do que os fans nostálgicos estão acostumados e em contraparte um enorme fan service para os fans saírem satisfeitos do cinema.

Crítica:

O lado negro e a luz. A lógica de Star Wars sempre foi maniqueísta, com partes absolutas e inconciliáveis: Anakin Skywalker morre, Darth Vader nasce.

Rogue One, o primeiro filme derivado da nova fase franquia, desafia esse raciocínio ao descobrir a realidade cinza da guerra galáctica. É uma narrativa com desfecho certo – as linhas simples que abrem Uma Nova Esperança – mas que dá outra importância aos conflitos desencadeados pela queda da República. Para vencer a repressão Imperial, a Aliança Rebelde segue um caminho de decisões militares difíceis e pouco honradas. Espiões e assassinos surgem das necessidades da batalha, sem idealismo.

Porém, ainda que longe da atmosfera aventuresca da trilogia original, o filme de Gareth Edwardsnão deixa de pertencer ao universo de Star Wars. “Fan service” na sua origem, Rogue One alia nostalgia e inventividade para preencher lacunas do cânone e revelar outros lados da galáxia, com trilha sonora, personagens, criaturas, veículos e planetas novos, mas familiares.

Ao trabalhar conscientemente com diferentes escalas, Edwards cria ambientes palpáveis, vivos. É possível sentir o peso dos AT-STs que monitoram as ruas da cidade sagrada de Jedha e o tamanho da ameaça dos AT-ATs que surgem entre as palmeiras de Scarif. A ação, no espaço ou em terra firme, é sempre estruturada, garantindo que explosões e acrobacias façam parte de conflitos viscerais. A destruição revela seu alcance pela elegância com que preenche lentamente a tela enquanto efeitos visuais e práticos se misturam com perfeição.

É nos personagens, no entanto, que está o coração de Star Wars e onde Rogue One não alcança seus predecessores. Há bons arcos para Cassian Andor (Diego Luna), um filho da guerra que coloca os interesses Rebeldes acima de tudo, Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e Baze Malbus (Wen Jiang), remanescentes dos tempos em que a Força e os Jedi não eram apenas lendas, Bodhi Rook (Riz Ahmed), o desertor do Império em busca de redenção, e até mesmo K-2SO (Alan Tudyk), o sincero droide reprogramado. Já Jyn Erso (Felicity Jones), que deveria unir a todos, parece esquecida.

Possivelmente “apagada” pelas refilmagens (são notáveis as cenas vistas nos trailers que não estão no filme), Jyn não tem personalidade para cativar o grupo que parte em busca dos planos da Estrela da Morte. A união acaba sendo mecânica, motivada pela necessidade da trama partir do ponto A para o ponto B. Sua relação com a rebelião surge apenas em falas e sempre determinada por outros personagens – o pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), cientista essencial ao Império, e Saw Gerrera (Forest Whitaker), líder tido como radical demais pelos próprios Rebeldes. Falta um momento para Jyn agir e mostrar quem é antes de se transformar em uma heroína.

Uma oportunidade dramatúrgica que foi dada Orson Krennic (Ben Mendelsohn). Menos ameaçador do que o prometido nos trailers e artes promocionais, o Diretor da Estrela da Morte se encaixa completamente na hierarquia burocrática do Império e ganha consistência nas suas interações com membros do alto escalão, incluindo Darth Vader. Admirador declarado, Edwards aproveita a presença do vilão clássico para ampliar o mito, mas sem exageros.

Rogue One se justifica a cada momento dentro da história de Star Wars, atestando que essa é uma pequena parte de algo muito maior. Feito de fã para fã, é uma experiência de calorosos momentos de reconhecimento, em falas, aparições e detalhes que garantem uma conexão única no cinema. Torna-se fascinante investigar as entrelinhas daquele texto escrito em 1977 e repensar a natureza dualista da franquia de George Lucas. Para o público leigo, porém, é possível que o esmero visual e alguns personagens novos não sejam suficientes para superar a aura de “piada interna”. Talvez seja preciso já ter se encantado há muito tempo por essa galáxia distante.

Rogue One – Uma História Star Wars (2016)
(Star Wars – Rogue One)
  • País: EUA
  • Classificação: 12 anos
  • Estreia: 15 de Dezembro de 2016
  • Duração: 134 min.

Nota do crítico:4morangos(Ótimo)

Dragon Quest XI será lançado em 2017; veja abertura, gameplay e detalhes

Game chega para PS4, 3DS e Switch

Dragon Quest XI: In Search of Departed Time será lançado em 2017, anunciou a Square Enix durante o evento Jump Festa. O site oficial do game lista apenas o PlayStation 4 e o Nintendo 3DS como plataformas, embora o game também esteja anunciado para o Switch. Veja a abertura do jogo, a introdução de um dos personagens, um vídeo de gameplay e imagens abaixo:

Dragon Quest XI se passará no mundo de Lotozetasia, no qual há uma árvore no centro. O mundo será vasto e “não trairá expectativas”, de acordo com o diretor Takeshi UchikawaYuuji Horii, criador do game, é o roteirista e designer de personagens.

O protagonista sem nome começa sua aventura ao completar 16 anos. Ele será acompanhado de Camus, um parceiro de comportamento rude e forte senso de dever.

Elementos clássicos do jogo como Casino e a habilidade Puff Puff estarão de volta. A versão de 3DS terá suporte ao StreetPass, enquanto a versão de PS4 também terá funcionalidades únicas, ainda não anunciadas. O game chega em 2017 para PlayStation 4Nintendo 3DS. Uma versão para o Nintendo Switch também está confirmada, ainda sem data.