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A Grande Farsa | HQ argentina premiada em Angoulême chega ao Brasil em agosto

Quadrinho de Carlos Trillo e Domingo Mandrafina chega ao país pela Comix Zone

A editora Comix Zone anunciou o lançamento de A Grande Farsa, importante HQ argentina escrita por Carlos Trillo com arte de Domingo Mandrafina. Com um clima noir, o quadrinho conta uma corrida contra o tempo para evitar a explosão de um escândalo envolvendo o ditador que comanda o fictício país da Colônia. A publicação reúne os livros Colheita Verde e sua sequência O Iguana, que rendeu a Trillo o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Quadrinhos de Angoulême. Confira abaixo uma prévia da publicação:

Leia a sinopse: “Em uma república das bananas não tão imaginária assim, um ditador sanguinário mantém uma relação incestuosa com sua sobrinha, que finge ser uma virgem milagrosa para toda a população. Por causa de uma chantagem envolvendo fotos comprometedoras, a falsa santa pede ajuda a um ex-policial alcoólatra para evitar o desenlace de um enorme escândalo. E todos esses personagens temem a presença do sádico Iguana, torturador oficial do regime ditatorial em vigor.”

Publicada em capa dura com 224 páginas em preto e branco, A Grande Farsa já está em pré-venda. O lançamento é previsto para agosto deste ano.

8 HQs para ler no Dia Mundial do Rock

Ratos de Porão, Beatles e mais

8 HQs para ler no Dia Mundial do Rock

Em julho é comemorado o Dia Mundial do Rock, e para comemorar vamos relembrar HQs que prestam homenagem a esse gênero musical que está longe de morrer. Confira abaixo 8 quadrinhos para ler no volume máximo:

BLUES

Como a principal raiz do rock é o blues, nada mais justo do que começar a celebração com uma HQ que presta homenagem a esse gênero. Blues é uma antologia escrita e desenhada por Robert Crumb, quadrinista referência na contra-cultura dos quadrinhos norte-americanos. Lançada pela Conrad em 2004, a publicação reúne não só as histórias sobre o tema, como também traz ilustrações que o Crumb produziu para bandas no mundo real, como cartazes de shows e capas de álbuns. O mais famoso trabalho do quadrinista fora das HQs é justamente a capa do álbum Cheap Thrills, de Janis Joplin.

NOTAS DO UNDERGROUND

Notas do Underground é uma compilação de histórias curtas que abordam diversas situações da cena de rock independente. Escrita e desenhada por Pedro D’Apremont, a HQ imagina diversas situações que vão desde dois garotos que tomam um porre com uma banda após assistir ao show até um grupo de black metal que se perde na floresta durante a gravação de um clipe. Originalmente publicada pela versão norte-americana da Vice entre 2017 e 2018, o quadrinho foi lançado no Brasil pela Pé de Cabra no início de 2019

O QUINTO BEATLE – A HISTÓRIA DE BRIAN EPSTEIN

O Quinto Beatle é uma biografia em quadrinhos de Brian Epstein, o empresário que tornou os Beatles uma febre mundial. A HQ de Vivek J. TiwaryAndrew C.  Robinson e Kyle Baker narra a trajetória de Epstein intercalando suas dificuldades enquanto homossexual durante o período em que a união de casais do mesmo sexo era crime na Inglaterra, simultaneamente à seu trabalho para transformar os fab four em um fenômeno. Brian é um dos grandes responsáveis pela Beatlemania, pensando em pequenos detalhes que ajudaram a construir a identidade do grupo.

RED ROCKET 7 – A SAGA DO ROCK

Red Rocket 7 é um clone alienígena que chega à Terra na década de 1950 e graças à sua paixão por música acaba testemunhando de perto a evolução do rock and roll, desde sua origem no blues, passando por BeatlesLed Zeppelin e David Bowie até os anos 90 com a explosão de Nirvana e Oasis. Escrita e desenhada por Mike AllredRed Rocket 7 – A Saga do Rock é uma carta de amor à toda a cultura do rock com uma forte veia sci-fi.

RDP COMIX

Lançada originalmente na década de 1990, RDP Comix é o resultado da união entre a banda Ratos de Porão e Francisco Marcatti, quadrinista conhecido por suas histórias carregadas de humor absurdo e escatológico. O primeiro volume é composto por adaptações para quadrinhos de canções do Ratos, como “Vídeo Macumba”, que tem participação de outros grandes nomes do rock como Max Cavalera (Sepultura) e Mike Patton (Faith No More), enquanto o segundo conta desventuras da banda. Esse material icônico foi relançado de forma independente por Marcatti em 2016 e 2018 em edições comemorativas.

MALCOLM

Malcolm McLaren escreveu seu nome na história do punk rock graças ao seu trabalho como empresário dos Sex Pistols. Além de apresentar os membros da banda, McLaren é relembrado por arquitetar a famosa apresentação do grupo no Rio Tâmisa, onde apresentaram canções como “Anarchy In The UK” do lado de fora da Casa do Parlamento Britânico durante as celebrações do jubileu de prata da Rainha Elizabeth II. Em 1995, Malcolm McLaren visitou o Brasil e concedeu uma entrevista de quase uma hora para Fabio Massari, que transformou o material em Malcolm, uma HQ ilustrada por Luciano Thomé que reproduz a conversa na íntegra com um vistoso trabalho visual que ilustra as polêmicas histórias do empresário.

MAGNÉTICOS 90

Conhecido por seu trabalho como letrista, guitarrista e vocalista do AutoramasGabriel Thomaz tem o hábito de conhecer bandas novas e divulga-las. Para isso, o músico passou a colecionar fitas-demo e gravações independentes que serviram de inspiração para Magnéticos 90, uma HQ que relembra o período da cena independente durante a década de 1990. Desenhada por Daniel Juca, a publicação faz um registro que vai desde a formação das bandas importantes para o rock nacional como Planet Hemp e Los Hermanos até a criação da MTV Brasil.

PUNK ROCK JESUS

Publicada pelo selo VertigoPunk Rock Jesus conta a história de uma emissora de TV que decide clonar Jesus Cristo para um reality show. Alegando ter acesso a material genético presente no Santo Sudário, a emissora inicia o projeto J2, que não só mostraria o nascimento da criança mas todo o seu crescimento nos dias atuais. Quando chega à adolescência, Chris passa a entender a gravidade do que acontece à sua volta e após um trágico acontecimento decide abandonar o “programa” e se dedicar aos banda Flak Jackets, sua banda de rock, onde pode descarregar todas as suas frustrações. A HQ é escrita e desenhada por Sean Murphy (Batman: Cavaleiro Branco), que aborda fanatismo religioso, faz críticas ao poder da mídia sensacionalista e promove uma reflexão a respeito do significado de uma família em uma trama regada à punk rock.

Patrulha do Destino | Vídeo compara momentos das HQs com a série

Segunda temporada já estreou nos Estados Unidos

O perfil oficial de Patrulha do Destino no Twitter divulgou um vídeo animado, que compara a série com imagens dos quadrinhos. Confira abaixo:

O seriado gira em torno dos super-heróis pioneiros Robotman (Brendan Fraser), Homem-Negativo (Matt Bomer), Mulher-Elástica (April Bowlby) e Crazy Jane (Diane Guerrero), que são liderados pelos modernos cientistas loucos Dr. Niles Caulder (Timothy Dalton) e pelo Ciborgue (Joivan Wade). 

Patrulha do Destino é transmitida nos Estados Unidos pelo serviço de streaming DC Universe e agora é exibido pelo HBO Max. A 2ª temporada tem estreia marcada para 25 de junho.

San Diego Comic-Con 2020 mantém datas apesar da pandemia do coronavírus

Evento está programado para acontecer de 23 a 26 de julho

San Diego Comic-Con 2020 mantém datas apesar da pandemia do coronavírus

Embora a pandemia do coronavírus esteja causando o cancelamento de diversos eventos e estreias no mundo da cultura pop, a San Diego Comic-Con, por enquanto, segue com sua programação intacta. De acordo com um comunicado divulgado no Twitter nesta quarta (1), a feira anunciou que segue “esperançosa” de que o evento acontecerá em julho, conforme inicialmente planejado (via Variety).

O anúncio informa que seguirá estudando o avanço do COVID-19 com as autoridades de San Diego, na Califórnia, e manterá o público atualizado em caso de qualquer mudança. A organização da SDCC ainda encerrou o comunicado com uma frase atribuída a Christopher Reeves, ator responsável por eternizar o Superman nos cinemas: “Um herói é uma pessoa comum que encontra força para perseverar e aguentar apesar de obstáculos esmagadores”.

Confira o texto completo abaixo:

Para os nossos incríveis fãs da Comic-Con e da WonderCon: nós entendemos a dificuldade que o clima atual tem sido para todos nós e agradecemos seu apoio durante esse período complicado. Ninguém está tão esperançoso quanto nós de que poderemos celebrar a SDCC juntos em julho. Continuaremos postando atualizações em nossos canais sociais enquanto monitoramos a situação com as autoridades de San Diego. Até lá, lembrem-se: ‘Um herói é uma pessoa comum que encontra força para perseverar e aguentar apesar de obstáculos esmagadores’ – Christopher Reeve

Por enquanto, a San Diego Comic-Con 2020, um dos principais eventos de cultura pop do mundo, segue confirmada para acontecer entre 23 e 26 de julho. A WonderCon, evento que acontece em Anaheim, na Califórnia, foi adiada do começo de abril para uma data ainda não definida.

Desde o começo da pandemia do coronavírus, várias áreas do entretenimento foram afetadas com o adiamento de estreias, paralisação de produções e cancelamento de grandes eventos.

Ilustrador e apresentador Daniel Azulay morre em decorrência do coronavírus

Artista de 72 anos lutava contra uma leucemia ao contrair a doença

Ilustrador e apresentador Daniel Azulay morre em decorrência do coronavírus

Ilustrador, educador e apresentador, Daniel Azulay, 72, morreu nesta sexta-feira (26). O artista plástico lutava contra uma leucemia quando contraiu o COVID-19, conhecido como coronavírus, e não sobreviveu às complicações trazidas pela doença.

A morte de Azulay foi confirmada em sua página oficial do Facebook – veja abaixo:

Azulay ficou conhecido nos anos 1970 pela criação da Turma do Lambe-Lambe e, mais tarde, por sua participação em diversos programas infantis e educacionais na TV, como a TV Rá-Tim-Bum. Nos últimos anos, o cartunista e apresentador dava cursos de desenhos e de construção de brinquedos de sucata em seu canal do YouTube.

Chico Bento vira personagem oficial do Brasil em luta contra mudanças climáticas

Personagem criado por Mauricio de Sousa estampa campanha da WWF sobre a Hora do Planeta

Chico Bento vira personagem oficial do Brasil em luta contra mudanças climáticas

Um dos personagens mais queridos do quadrinho brasileiro se tornou símbolo oficial de um dos maiores movimentos contra as mudanças climáticas do planeta. Chico Bento, criado por Mauricio de Sousa, estampa o pôster nacional da campanha da WWF (“fundo mundial pela natureza”, em inglês) para promover a Hora do Planeta, ação que incentiva as pessoas a desligarem as luzes de suas casas em um horário pré-determinado.

Na imagem oficial da ação, que será realizada neste sábado (28), às 20h30, Chico Bento olha para o céu noturno estrelado, com o brilho das estrelas mais visíveis por causa do apagar das luzes – confira:

MSP/WWF/Divulgação

A WWF também promoverá uma ação em suas redes sociais, incentivando seguidoras a postarem fotos e vídeos com a hashtag #HoraDoPlaneta, além de trazer uma programação digital de 12 horas, que pode ser conferida no site oficial da instituição.

Editora libera HQs de Juiz Dredd de graça para quarentena do COVID-19

2000 AD divulgou link para download gratuito de The Complete Case Files Vol. 5, que conta com artistas e roteiristas de Batman e Preacher

Editora libera HQs de Juiz Dredd de graça para quarentena do COVID-19

Fãs de Juiz Dredd e leitores que sempre quiseram começar a ler as histórias do personagem têm uma grande chance de colocar a leitura em dia durante o isolamento do COVID-19. A editora americana 2000 AD liberou, gratuitamente, o compilado de histórias The Complete Case Files Vol. 5, que conta com 400 páginas de edições publicadas entre 1981 e 1982.

O volume, que traz os arcos The Mega-Rackets, Judge Death Lives!, Diary of a Mad Citizen, The Hotdog Run, The Apocalypse War e Black Mania, tem roteiros de John Wagner (A History of Violence) e Alan Grant (Batman) e arte de Brian Bolland (Batman: A Piada Mortal), Carlos Ezquerra (Preacher), Colin Wilson (Blueberry), Ian Gibson (Halo Jones), Mick McMahon (The Last American), Ron Smith (Transformers) e Steve Dillon (Preacher).

A 2000 AD foi responsável pela publicação da primeira aparição do Juiz Dredd, em 1977. Desde então, o personagem já apareceu em duas adaptações cinematográficas, em 1995, com Sylvester Stalone no papel principal, e em 2012, esta protagonizada por Karl Urban.

Embora elogiada pela crítica, a versão de Dredd estrelada por Urban foi um fracasso de bilheteria, arrecadando pouco mais de US$ 41 milhões nas bilheterias contra um orçamento de US$ 50 milhões. O longa, no entanto, ganhou status de cult ao ser lançado em home-video e nas plataformas de streaming, gerando um movimento de fãs que pedem há oito anos por uma continuação.

A 2000 AD se junta a diversas outras empresas que buscam levar seu conteúdo – e manter seus clientes em casa – diretamente ao seu público durante a pandemia do COVID-19. Nas últimas semanas, GloboplayDisneyMauricio de Sousa ProduçõesWarner Sony anunciaram medidas diferentes para levar séries e filmes direto a seus usuários.

Efeito Coronavírus na cultura pop

O COVID-19 é uma nova mutação da família coronavírus que está se espalhando em ritmo alarmante desde dezembro de 2019. A China foi o primeiro país vítima da epidemia, com infecções e mortes confirmadas em todas as suas províncias. Desde então, a presença do vírus foi confirmada em quatro continentes – incluindo a América do Sul, com casos no Brasil, Argentina e Chile.

Filmes como 007 – Sem Tempo Para MorrerVelozes e Furiosos 9Um Lugar Silencioso 2MulanNovos Mutantes entre outros, tiveram suas estreias adiadas por causa da pandemia. Entre 13 e 15 de março, os Estados Unidos registraram sua pior arrecadação em 20 anos nas bilheterias.

Umbrella Academy e Patrulha do Destino: A jornada de Gerard Way nas HQs

Descubra como o músico/roteirista conecta os grupos nos quadrinhos

Umbrella Academy e Patrulha do Destino: A jornada de Gerard Way nas HQs

Artigo originalmente publicado em fevereiro de 2019.

O fato de Patrulha do Destino e Umbrella Academy terem ganhado séries de TV com a mesma data de estreia nos Estados Unidos é mais uma das várias coincidências entre as equipes, que têm muito em comum: além de se tratar de uma espécie de família disfuncional com poderes bizarros, os caminhos dos grupos convergem graças a Gerard Way, conhecido por liderar a banda My Chemical Romance, que já escreveu HQs dos dois times em diferentes ocasiões.

Buscando uma nova abordagem nos quadrinhos alternativos, a DC Comics decidiu lançar em 2016 um novo selo chamado Young Animal, linha editorial que seria um meio termo entre o apelo do universo principal da editora e as obras do selo Vertigo, que há anos se dedicava apenas a títulos autorais. Para capitanear essa nova empreitada, a DC convidou Gerard Way, que além de fazer curadoria dos títulos, escreveu dois deles, incluindo a Patrulha do Destino, revista que iniciou a missão em grande estilo. Way não era marinheiro de primeira viagem, afinal quase uma década antes havia criado Umbrella Academy, série vencedora do prêmio Eisner, o Oscar das HQs.

Quando Umbrella Academy chegou às lojas em 2007, o cenário era bem diferente. Grande parte do público de quadrinhos torcia o nariz para Way, tanto por não acreditar que o rockstar dominaria a escrita, quanto por medo de ser apenas uma “aventura” de quem já tinha fama e reconhecimento. Para a surpresa geral dos leitores, Umbrella se mostrou uma grande HQ ao contar uma história cativante e incomum de uma equipe que embora formada por uma família, trazia pouco amor e carinho entre os irmãos (adotivos, como os personagens fazem questão de reforçar).

Com poderes bizarros, vilões extravagantes e uma ironia constante, o quadrinho ecoava sem nenhuma vergonha o espírito que definiu a Patrulha do Destino no final dos anos 80, na fase que é considerada a “era de ouro” do grupo, quando o escocês Grant Morrison escreveu as HQs da equipe. Umbrella aproveita muitos recursos que Morrison ajudou a estabelecer na Patrulha, especialmente a criação de um universo tão incomum quanto possível, utilizando diversas subversões que tinham a clara intenção não só de surpreender o leitor, mas de fazê-lo rir (ou se horrorizar) com saídas que poderiam soar ilógicas se a história não tivesse uma base tão forte no surrealismo. A admiração fica escancarada quando um dos primeiros combates da revista se passa no “Parque Morrison”.

Anos depois, quando assumiu os quadrinhos da Patrulha para o Young Animal, Way criou uma continuação espiritual da fase de Morrison com uma assinatura própria adquirida com a experiência de Umbrella Academy. Sua versão da Patrulha do Destino apresenta a equipe para um novo público enquanto acena para os fãs antigos ao utilizar personagens e relembrar episódios clássicos da fase do escocês. Na trama, a equipe se reúne para impedir uma ameaça cósmica que apenas esse grupo de desajustados pode lidar após anos separada sem fazer nada de relevante (ou heróico). Embora seja injusto comparar com a aclamada fase de Morrison, a Patrulha de Gerard Way consegue reavivar o espírito mirabolante da série brincando com as noções de realidade sempre que possível.

Além da tendência ao bizarro, os dois títulos têm em comum uma arte fantástica cuja importância Way sempre fez questão de destacar. Umbrella tem desenhos do brasileiro Gabriel Bá, que construiu uma respeitada carreira nos quadrinhos ao lado de seu irmão gêmeo Fábio Moon, e é igualmente responsável pelo sucesso do título ao dar uma identidade a personagens cujas personalidades são determinadas em pequenos detalhes em meio a uma trama cheia de acontecimentos de proporção apocalíptica. Já Patrulha do Destino é desenhada por Nick Derington, que se destaca ao reimaginar personagens com uma trajetória de mais de 50 anos em um design atual e descolado, abraçando toda a bizarrice que a trama exige.

Após dois arcos à frente da Patrulha do Destino, tanto o título quanto o selo Young Animal entraram em hiato, causado não por fracasso de público ou crítica, mas pelo compromisso esporádico do selo que se denominava “pop up” (fazendo referência às janelas de aviso que surgem no navegador) desde o início. Enquanto a pausa na Patrulha não chegava ao fim, o que aconteceu apenas em 2019, Way retomou a parceria com Bá para o terceiro arco de Umbrella Academy. Chamada Hotel Oblivion, a HQ entrou em publicação em 2018, quase 10 anos após o lançamento de Dallas, o segundo volume da história.

Com uma série exibida pela Netflix, as HQs de Umbrella Academy são publicados no Brasil pela editora Devir. Já Patrulha do Destino, que é publicada pela Panini, chegou ao país pelo canal Cinemax.

Batman e Mulher-Gato descobrem que serão pais em prévia de HQ

Evento ocorrerá na edição especial de aniversário de 80 anos Selina Kyle

Batman e Mulher-Gato descobrem que serão pais em prévia de HQ

Após Tom King revelar que Batman e Mulher-Gato serão pais, a prévia da HQ que celebra os 80 anos da vilã/anti-heroína revelou o momento em que o casal descobre que a bat-família ficará ainda maior.

Na página seguinte, enquanto lutam contra alguns capangas, Selina sente enjoo e, com raro bom-humor, Bruce oferece um “bat-balde” – “é só um balde… Com um morcego desenhado” – veja na galeria abaixo:

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Catwoman 80th Anniversary 100-Page Super Spectacular #1 será lançada em 15 de abril nos Estados Unidos.

HQ Batman: Três Coringas é inspirada em A Piada Mortal e A Morte de Robin

“Não é só mais uma história de Batman e Coringa”, diz Geoff Johns

Batman: Três Coringas é inspirada em A Piada Mortal e A Morte de Robin

A trama de Batman: Três Coringas não será revelada antes do lançamento da HQ, mas Geoff Johns confirmou que as clássicas histórias A Piada Mortal e A Morte de Robin são inspirações não apenas para o visual, mas também para o roteiro, citando os crimes praticados pelo vilão contra Barbara Gordon e Jason Todd.

A HQ não será “só mais uma história de Batman e Coringa“, disse Johns a EW. “Uma das razões porque eu não fiz uma história dessas antes é que já existem muitas histórias incríveis, então eu só faria uma se fosse diferente e surpreendente, que olhasse o Coringa e seu significado e efeito sobre o Batman e a família dele de uma forma nova“.

O roteirista explica que a HQ não vai criar um multiverso de Coringas nem mudar os personagens para sempre, mas virar algumas pedras nas relações entre eles. “Vamos voltar para o começo, quando Batman conheceu o Coringa, mas também vamos passar por A Piada Mortal e A Morte do Robin, que inspiram o que estamos construindo emocionalmente. Barbara e Jason passaram por muita coisa, assim como Bruce“. Johns diz que a história vai analisar essas feridas e cicatrizes e o que elas fazem com os personagens.

O autor também garantiu que Batman: Três Coringas não passará por atrasos, pois ele e o artista Jason Fabok já concluiram as 3 edições antes do lançamento. A EW divulgou algumas páginas da HQ, confira na galeria abaixo:

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A minissérie escrita por Geoff Johns vai continuar a história que começou em 2015 no arco Guerra Darkseid, publicado na HQ da Liga da Justiça. Jason Fabok será o ilustrador, e fará parte do selo DC Black Label, de histórias para o público adulto.

Em 3 edições, Batman: Três Coringas chega em 17 de junho.