Estudo diz que número de protagonistas femininas caiu em Hollywood em 2017

Ano foi marcado por denúncias e discussões de assédio

Divulgação
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Segundo um novo estudo, o número de protagonistas femininas caiu em Hollywood em 2017 (via IndieWire). Elas protagonizaram apenas 24% dos 100 filmes com as maiores bilheterias do ano. Em comparação com 2016, a queda é de 5%.

O material foi publicado pela Dra. Martha Lauzen, do Centro de Estudo das Mulheres na Televisão e nos Filmes, da Universidade de San Diego.

Outros dados mostram que 32% dos filmes do ano tiveram 10 ou mais personagens femininas com falas, enquanto 79% tiveram homens nas mesmas condições. “Na temporada de premiações, quando a conversa sobre mulheres e gênero está em alta, precisamos separar a hipérbole da realidade. Os números ainda não refletem os pedidos de uma mudança massiva na indústria do cinema”, diz Lauzen.

Sobre as etnias, o estudo mostra que as protagonistas femininas negras cresceram de 14% para 16%, latinas foram de 3% para 7% e asiáticas de 6% para 7%. “Embora a porcentagem de latinas tenha mais do que dobrado em 2017, elas continuam dramaticamente pouco representadas em comparação com a população americana”, completa a Dra.

Dragon Ball | Torcida do PSG leva mosaico gigante do Goku para o estádio

Torcedores brincaram com o número de títulos do time

A torcida do PSG homenageou Dragon Ball neste domingo (25), com um mosaico gigante do Goku (via Eurogamer):

O personagem aparece com o brasão do time no peito e seis Esferas do Dragão – uma brincadeira dos torcedores com os seis títulos do time no Campeonato Francês Ligue 1. Agora eles buscam o sétimo, mesmo número das Esferas do Dragão.

 No Brasil, Dragon Ball Super é exibido simultaneamente pelo serviço de streaming Crunchyroll com legendas em português, e pelo canal pago Cartoon Network com dublagem.

Todo o Dinheiro do Mundo | Crítica

Ridley Scott tenta injetar caráter épico em drama de sequestro

A julgar pelo tema, Todo o Dinheiro do Mundo é um filme atípico na produção do diretor Ridley Scott, pelo menos na última década, marcada por épicos e ficções científicas entrecortados por suspenses criminais violentos. Embora a trama do filme, baseada em fatos, tenha fundo policial, Todo o Dinheiro do Mundo trata seu thriller de forma protocolar e parece mais interessado em privilegiar o drama famíliar.

Michelle Williams vive Gail, a mãe de John Paul Getty III (Charlie Plummer), herdeiro do império de petróleo do seu bilionário avô (Christopher Plummer). Divorciada do filho de Getty, Gail se vê imobilizada pelas circunstâncias quando o filho é sequestrado em meados dos anos 1970, e o ex-sogro se recusa a pagar o resgate de US$17 milhões. É Gail que seguimos ao longo da trama, mas o personagem mais explorado no longa é Getty – suas razões para não pagar o resgate, seu ponto de vista sobre os negócios, sobre a família, seu jogo de poder com a ex-nora.

Chamado de última hora para substituir Kevin Spacey, Plummer aparece bastante no filme, e de modo contundente, construindo uma figura de força e influência que o tradicional cuidado de Scott para a direção de arte e a fotografia valoriza bem. O trabalho do diretor evita armadilhas de academicismo (Todo o Dinheiro do Mundo não soa inchado por escolhas solenes e as decisões visuais de Scott valorizam a grandiosidade que Getty gera em torno de si) e a luz soturna que marca o filme do começo ao fim contribui para a claustrofobia que aprisiona Gail – mais até do que aprisiona Paul.

Apuro técnico à parte, Todo o Dinheiro do Mundo transcorre sem sobressaltos, estabelecendo relações funcionais bem básicas (Mark Wahlberg vive o especialista em segurança que está no filme mais para servir de par emocional de Gail do que como explicador do processo criminal de fato) e abusando das viradas que frustram finais felizes. Embora o filme não tenha o apelo de gênero dos outros longas recentes de Scott, é possível enxergar o diretor levantando véus em Todo o Dinheiro do Mundo (não só véus de filtro de luz mas também o véu da autoimportância dos frequentes vaivéns temporais, dos anos 1940 aos 70) para tentar injetar um caráter épico na sua narrativa. No fim, talvez esse drama familiar não seja assim tão diferente na cinematografia do cineasta.

Todo o Dinheiro do Mundo (2017)

(All the Money in the World)
  • País: EUA
  • Classificação: Não definido
  • Estreia: 1 de Fevereiro de 2018
  • Duração: 132 min.

Nota do crítico:3maças(BOM)

Bud Luckey, animador responsável pelo visual de Woody em Toy Story, morre aos 83 anos

Ele também dublou personagens em Os Incríveis e Toy Story 3

Deborah Coleman
 - Deborah Coleman

Bud Luckey, animador responsável pelo visual de Woody em Toy Story, morreu no último sábado (24), aos 83 anos (via Deadline).

A notícia foi confirmada por seu filho, Andy, no Facebook“Sua falta será profundamente sentida por seus amigos, família e colegas, para quem ele era apenas o ‘Bud’. Seu comportamento amável e fácil fez com que os colegas da Pixar o chamassem de ‘Bud Low-Key’ [algo como o modesto Bud]”.

Luckey esteve nos departamentos de animação e arte da Pixar. Além do visual de Woody, ele também trabalhou em Vida de InsetoRatatouilleMonstros S.A. e Vila Sésamo. Na parte de dublagem, fez a voz de Ricardo Dicker em Os Incríveis e do palhaço Chuckles em Toy Story.

Sexta-Feira 13 | Cenário do acampamento Crystal Lake é aberto para visita dos fãs

Interessados poderão passar a noite no local em que cenas foram filmadas

Reprodução
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Os fãs de Sexta-Feira 13 terão a oportunidade de passar a noite do set do acampamento Crystal Lake (via /Film).

A ação é do acampamento No-Be-Bo-Sco, localizado em Nova Jersey, que serviu de locação para o primeiro filme da franquia. O evento especial acontecerá nos dias 13 e 14 de abril (sim, em uma sexta-feira 13) com a participação de Adrienne King, que interpretou Alice no longa de 1980. Para participar é necessário comprar um ingresso e o dinheiro será revertido para preservar as estruturas históricas do local.

Nos cinemas, a Paramount planejava um reboot da franquia, mas o projeto foi cancelado em fevereiro de 2017 – saiba mais.

EXO se apresenta no encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno – confira fotos e vídeos

Banda de K-Pop se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter

A banda de K-Pop EXO se apresentou nesta madrugada (25) no encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul. A apresentação do grupo já era aguardada pelos fãs no Twitter e performance se tornou uma das mais comentadas da rede social. Confira fotos e vídeos:

 

O álbum mais recente da banda é The War, lançado em 2017.

Rio Heroes aposta em violência crua para contar história de campeonato clandestino de luta livre

Nova produção brasileira da Fox, em parceria com a Mixer e a NBCUniversal, chega para sua estreia tomada de controvérsia

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Nesse sábado, dia 24 de Fevereiro, chega a TV e ao aplicativo Fox Premium (com toda temporada disponível) a nova produção nacional original da FoxRio Heroes, que pretende buscar relevância junto ao mercado apostando em uma controvérsia: a violência.

Rio Heroes é o nome de um campeonato de luta livre que existiu de verdade entre os anos de 2007 e 2009 e que ficou conhecido por sua natureza extremamente crua e violenta. Esqueçam as pontuações, intervalos, tempos de formação estratégica e qualquer outro privilégio que o sistema de regras de uma luta prevê para manter sua ordem. Segundo o protagonista da história “isso tudo é frescura”. A regra do campeaonato era não ter regras (esse é o slogan da série, inclusive) e essa premissa foi cuidadosamente calculada pelo criador do evento, Jorge Pereira (vivido por Murilo Rosa na ficção).

Explicar Jorge é outro ato de controvérsia. A série começa com o campeão num momento da carreira em que o corpo não tem mais a mesma resistência de antes. Já dando aulas, Jorge acompanha os campões da época com suas vidas abastadas, posando para revistas, ganhando essas lutas cheias de regras que ele, gradativamente, vai passando a desprezar. Depois de perder quase toda a visão de um olho e ser impedido de lutar, ele vai morar em Miami, onde acaba sendo encontrado numa boate por um investidor disposto a bancar a organização de um campeonato onde realmente valha tudo.

Honra

Esse piloto de Rio Heroes tem alguns problemas de emissão. Camila Raffanti (que com Fabio Danesi e Alexandre Soares Silva assina os roteiros) estava presente no evento de lançamento e afirmou – diante da pergunta sobre o nível de violência da série – que aquela é uma obra de ficção que não tem a intenção de falar ideologicamente sobre violência e que “são os erros dos personagens que abrem espaço para a crítica”. Ela continua: “É fascinante explorar esse limite da violência e o que isso desperta nas pessoas. Você está no meio de uma luta e vale tudo, mas como essa energia extrapola para fora do esporte?“.

Murilo Rosa foi a escolha certa para o papel. Ele aposta de verdade nas motivações do protagonista, que surge na tela como um profissional frustrado com os rumos burocráticos da luta dentro do cenário mundial. Até aí tudo bem… Ainda que dentro de um esporte sejam as regras que obriguem ao raciocínio estratégico, o excesso delas pode ser enfadonho principalmente para quem luta. O problema é que logo nos primeiros 20 minutos de episódio, Jorge já surge como um homem arrogante, cheio de verdades absolutas, com um estranho senso do que é honra (palavra repetida incessantemente no roteiro) sobretudo ao conectá-la ao enfrentamento com um único contexto: dar porrada (outra palavra repetida exaustivamente, para reforçar que o que ele quer mesmo não é “mimimi”, é sangue). Bater é a filosofia do personagem. E bater sem regras, sem estratégia, sem sem esportividade, é que isso é ter“honra” para ele. Em dado momento, Jorge apaga a luz da sala onde dá aula para seus alunos e eles podem se estapear livremente… Ainda que o trabalho dos roteiristas não tenha nenhum compromisso ideológico, o protagonista tem. E enxergar as “lições” típicas desse tipo de dramaturgia – o que ajuda a justificar a violência – não é muito fácil nesse primeiro momento. É preciso admitir: apesar de falar de honra o tempo todo, a série é completamente amoral.

As escolhas artísticas da direção de Pablo Uranga, contudo, são bastante acertadas. O piloto é cru, sem luxo, com pouquíssima luz, refletindo exatamente o espírito do protagonista. O texto não é um problema enquanto estrutura e sim como emissor de impressões. Ainda que possa ser verdade que os próximos episódios desconstruirão essa “ideologia” de Jorge, o que fica parecendo no piloto é que ele representa o pior tipo de macho-alfa-primitivista, agindo como um galo-de-briga que acha que seus métodos desregrados podem vencer qualquer outro lutador do mundo. E dá-lhe frases perigosas de exaltação ao que existe de pior no ser humano: sua capacidade de ser violento deliberadamente. Nesses tempos em que playboys sarados da classe média espancam pessoas na noite, um produto como Rio Heroes precisa ter muito cuidado para não soar um argumento de defesa dessa natureza por vezes tão nociva. Ficção não tem que ser responsável, mas tem que entender sua responsabilidade.

Há certas doses de humor e coadjuvantes como Rogeirinho (Duda Nagle) ajudam a aliviar o peso dramático das cenas. Sem dúvida, a série deve agradar os fãs de lutas e artes marciais (ainda que “arte” não seja uma palavra que se aplique ao estilo de Jorge), que encontrarão na trama uma voz muito familiar dentro do universo proposto. A roteirista Camila Raffanti concluiu dizendo que “A gente está contando a história de um homem que tem uma paixão pelo que faz, é muito bom no que faz e enfrenta dificuldades para fazer o que faz do jeito que quer. Outra coisa que eu acho importante em relação à dramaturgia é que a dramaturgia questiona e propõe perguntas por meio das falhas dos personagens. A gente não está dizendo o que é certo ou o que é errado. A gente está propondo perguntas“.

No ar na Fox Premium e com toda a temporada disponível a partir de hoje, os espectadores poderão ouvir essas perguntas e chegar a suas próprias conclusões. Rio Heroes terá 5 episódios e já tem sua segunda temporada garantida.

Hired Gun | Crítica

Documentário disponível na Netflix retrata dura realidade da vida de músicos contratados

Documentários musicais geralmente exploram a vida de grandes nomes, retratam uma época, desvendam uma faceta da arte ou simplesmente vangloriam a fama de artistas, mas são poucos que têm um objetivo tão louvável quanto Hired Gun, documentário que recentemente chegou ao catálogo da Netflix. Buscando trazer à luz nomes que por tanto tempo ficaram nas sombras, o diretor Fran Strine revela a realidade de músicos contratados, nomes que estão nos créditos de músicas conhecidas ao telespectador, mas que raramente recebem reconhecimento. Aposta certeira para fãs de música, o longa deve agradar qualquer um que busca saber mais sobre o mundo musical, e serve como um fiel retrato da dura realidade do artista profissional.

O filme caminha por entrevistas com nomes mais familiares – como Rudy SarzoJason Newstedou Eric Singer – mas traz ao holofote músicos menos conhecidos, como Kenny Aronoff (baterista que tem no currículo trabalhos com John MellencampThe Smashing PumpkinsElton John e Rod Stewart), Paul Bushnell (baixista que tocou com Phil Collins, Jewel, e Celine Dion) ou Steve Lukather (Membro do Toto, que está nos créditos de inúmeros hits). A reflexão das possibilidades de vida para os músicos de estúdio são intrigantes e aflitivamente limitadoras: você pode viver na incerteza e aprender a lidar com a instabilidade da carreira, ser jogado para trás, ou superar os bastidores e atingir reconhecimento. E o filme explora cada uma das estradas.

A tese do filme se desenvolve principalmente pela jornada de Liberty DeVitto, baterista dos primeiros álbuns do Billy Joel, que conta toda a sua história, desde a parceria e amizade entre os dois, até as últimas injustiças que fizeram-no ser deixado para trás. DeVitto é o exemplo perfeito da tese do filme: músicos contratados são essenciais, profissionais de primeira categoria, e colaboradores criativos, mas que podem ser descartados a qualquer momento.

Enquanto caminha pela vida de DeVitto, o longa também mostra diversos contrapontos à história de Billy Joel, principalmente na figura de Alice Cooper. Apesar de já entrar no documentário como um cliente exigente, declarando “eu não tenho tempo para músicos de segunda categoria”, Cooper é o mecenas de diversos artistas retratados, e em especial do guitarrista Jason Hook. A história é uma das mais interessantes do documentário, de como um músico de apoio da banda da turnê de Mandy Moore passou rapidamente para guitarrista de hard rock com Vince Neil, à guitarrista da banda de Hillary Duff (na turnê como Lizzie McGuire), passando para o desemprego até finalmente ser reconhecido por Cooper e trazido de volta aos palcos. Hook serve não somente como um exemplo da rotina instável, como também é a história de sucesso do documentário, por ter saído de trás do palco para a frente, e entrar como integrante fixo da aclamada banda de metal, Five Finger Death Punch.

Apesar de se perder eventualmente em histórias que não necessariamente iluminam os músicos de bastidores, como a de Jason Newsted, baixista do Metallica que permaneceu na banda por quinze anos, Hired Gun é um documentário consistente. Indo além dos cenários extremos, a obra ainda conta histórias de criação de grandes hits, como a escalada musical de Ray Parker Jr, criador da música de Ghostbusters, e exemplifica dificuldades de subir ao palco no lugar de outros membros, como no caso de Brad Gillis, substituto de Randy Rhoads na banda de Ozzy Osbourne. Com tantas boas histórias para contar e ótimos depoimentos, Hired Gun conquista seu objetivo muito bem: ele explora vidas curiosas e recheia a tela de experiências reais, que despertam empatia e servem tanto como um aprendizado para o telespectador, quanto como homenagem aos subestimados.

Hired Gun (2016)

(Hired Gun)
  • País: EUA
  • Classificação: Não definido
  • Estreia: 1 de Agosto de 2017
  • Duração: indisponível

Nota do crítico:4morangos(ÓTIMO)

Rampage: Destruição Total ganha trailer internacional cheio de ação

Estreia acontece em abril

Rampage: Destruição Total, novo filme de Dwayne ‘The Rock’ Johnson baseado na franquia de games do mesmo nome, teve um trailer internacional revelado. O vídeo trouxe também uma mensagem especial do ator para o público japonês. Confira:

Dwayne Johnson interpreta o primatologista David Okoye, que tem uma grande amizade com o gorila branco George. Porém, um experimento genético transforma o animal em um grande monstro, junto com outros predadores ao redor da América do Norte. Okoye então se reúne com um engenheiro genético desacreditado para criar um antídoto e salvar seu amigo. A estreia é prevista para 20 de abril de 2018.

Pantera Negra | Em três dias, filme já ultrapassou bilheteria total de Quarteto Fantástico

Reboot de 2015 arrecadou menos no mundo todo do que Pantera Negra nos EUA

Marvel Studios/Divulgação
 - Marvel Studios/Divulgação

Em seu final de semana de estreia, Pantera Negra já ultrapassou a arrecadação total de Quarteto Fantástico, de 2015. Enquanto o novo filme da Marvel fez US$ 192 milhões apenas nos Estados Unidos, o reboot da Fox faturou US$ 167 milhões no mundo inteiro, durante todo o período em cartaz.

Na bilheteria americana, que teve seus números divulgados hoje, Pantera Negra se tornou a quinta maior estreia de todos os tempos – leia mais.

Quarteto Fantástico faturou US$ 167 milhões mundialmente para um orçamento de US$ 120 milhões (com apenas US$ 56 milhões arrecadados nos EUA). A produção passou por diversos problemas, ocasionados principalmente pelos desentendimentos entre o diretor Josh Trank e o produtor Simon Kinberg.

Além de Chadwick Boseman no papel principal, Pantera Negra conta com Michael B. Jordan Forest WhitakerDanai Gurira vive Okoye e Lupita Nyong’o interpreta Nakia, as duas principais Dora Milaje do filme. Com direção de Ryan CooglerPantera Negra está em cartaz nos cinemas.