Derry Girls – 1ª temporada |Crítica

Série da Irlanda do Norte mostra com originalidade como é ser jovem em um país em conflito

Foto de Derry Girls

Existem algumas convenções que fazem parte da cultura pop. O ensino médio, por exemplo, sempre foi representado em filmes e séries americanas que mostram conceitos como o baile da escola, os armários e a disputa entre os grupos diferentes de adolescentes. Exatamente por existir tantos produtos mostrando a mesma coisa é que Derry Girls, série original Netflix da Irlanda do Norte, surge como um fôlego de originalidade.

Criada pela roteirista Lisa McGee (Raw), a série acompanha a jovem de 16 anos Erin (Saoirse-Monica Jackson) e seus amigos, que vivem em uma área de conflito da Irlanda do Norte durante a década de 90. Com uma trama tão diferente, não é surpresa descobrir que McGee viveu algo semelhante e cresceu na cidade de Derry, a mesma que serve de palco para o seriado. Essa experiência de vida da criadora faz com que Derry Girls tenha uma originalidade difícil de alcançar.

Um exemplo interessante é quando Michelle (Jamie Lee O’Donnell), uma das amigas de Erin, entra com seu grupo no ônibus escolar e oferece revistas da Avon para os demais colegas. Um momento totalmente natural para a juventude brasileira – acostumada a levar revistas de venda de cosméticos para a escola – mas que jamais teria espaço em uma série americana. Mas esses momentos leves também são permeados pela presença do conflito. O exército está sempre nas ruas e, embora assuste o espectador, já se tornou algo comum para Erin e seus amigos. Há, inclusive, um momento duro e poético em que a seriedade das forças armadas é colocada em contraponto com a rebeldia da década de 90.

Essa história tão rica e cheia de detalhes só funciona realmente pela qualidade do elenco. Embora sejam mais velhos do que os personagens (entre 25 e 30 anos), os nomes que compõem o núcleo adolescente entregam tudo o que é necessário: as conversas bobas e sem sentido, as paixões proibidas por pessoas mais velhas, o medo de uma grande prova que acontecerá em breve, etc. Elementos comuns e, de certa forma batidos pelos motivos já explicados acima, mas que ganham uma roupagem nova e ao mesmo tempo muito familiar. Erin vive com os amigos em uma cidade do interior. Todos se conhecem e qualquer elemento fora do comum é digno de sair no jornal da cidade. Quem cresceu em circunstâncias semelhantes sentirá uma boa dose de identificação.

O elenco adulto também funciona muito bem. Os pais de Erin, por exemplo, são perfeitas caricaturas de uma geração enérgica e, de certa forma, ultrapassada. Ma Mary (Tara Lynne O’Neill) comanda a casa e fala o que pensa, enquanto Da Gerry (Tommy Tiernan) precisa conviver com as críticas, principalmente do sogro que vive com eles (Ian McElhinney, de Game of Thrones). Essa dinâmica apresenta uma família ligeiramente desconjuntada, porém feliz e capaz de se unir diante de problemas maiores. Já Siobhan McSweeney (The Fall) faz o papel da Irmã Michael, a freira que comanda a escola e é tão irônica e mal-humorada que muitas vezes é difícil acreditar em suas respostas rápidas e ácidas.

Derry Girls termina fazendo uma bela desconstrução do desfecho de filmes adolescentes. Enquanto o público é acostumado a ver a garota tímida se tornar rainha do baile da escola, aqui Lisa McGee retoma o tema do conflito e faz mais uma vez um paralelo entre a inocência desse período da vida com o confronto armado que existe no país. É um final simples, mas ainda assim tocante e carregado de significado. Com seis episódios de 20 e poucos minutos cada, a série é rápida e intensa – assim como muitas coisas na juventude – e mostra que mesmo as pessoas mais comuns carregam histórias que valem a pena ser contadas.

Derry Girls
Em andamento (2018- )

Criado por: Lisa McGee

Duração: 1 temporada

Nota do Crítico:fourhandsÓtimo

Super Dragon Ball Heroes: World Mission recebe trailer de lançamento

O game mistura a jogabilidade de cartas com animações de combate

A Bandai Namco revelou o trailer de lançamento para Super Dragon Ball Heroes: World Mission. O vídeo mostra bastante do gameplay do jogo de cartas, incluindo alguns de seus novos personagens e transformações que estarão disponíveis.

O jogador controla Beat, um garoto que vive em Hero Town, uma realidade paralela onde um jogo de cartas de Dragon Ball é a grande febre. Na jornada para se tornar o melhor do mundo nesse jogo, Beat começa a encontrar vilões de Dragon Ball em seu mundo, e a solução é mergulhar no universo das cartas para tentar salvar Hero Town.

O game mistura combate com a jogabilidade por cartas: como mostra o trailer, os duelos terão animações para vários golpes e transformações dos personagens.

Super Dragon Ball Heroes: World Mission chega ao Japão no dia 4 de abril para Nintendo Switch. No resto do mundo, o game será lançado em 5 de abril, para Switch e PC.

Insider afirma que RE3 Remake chega em breve e pode não ser o que fãs esperam

O informante também disse que Resident Evil 8 sairá somente para a próxima geração de consoles

A reimaginação de Resident Evil 2 se saiu bem em criticas e em números e, como não poderia deixar de ser, os fãs da franquia clamam por um remake de Resident Evil 3: Nemesis também.

Já existem rumores de que a Capcom está trabalhando em uma reinvenção do terceiro título numerado da série também, mas, de acordo com o insider AestheticGamer (também conhecido como Dusk Golem do fórum ResetEra), o game pode não ser o que os fãs estão esperando.

Em uma imensa thread levantada por ele, com “inúmeras curiosidades” da produção dos jogos da série desde Resident Evil 6 – que o informante jura serem verdadeiras – Resident Evil 3 Remake “não será o que muitas pessoas estão esperando”.

Segundo Dusk Golem, a equipe que está trabalhando nesse remake não é a mesma que trabalhou com Resident Evil 2 (2019). Na realidade, a reimaginação de RE3 sequer está nas mãos da principal divisão de desenvolvimento da Capcom.

O time que está cuidando de RE3 Remake é, segundo o insider, “muito interessante“. Dusk Golem também comenta que o game chegará “mais cedo do que as pessoas estão esperando“.

O informante ainda aponta que Resident Evil terá lançamentos mais frequentes daqui em diante, com títulos “quase anuais” pelos próximos anos. Por fim, ele diz que Resident Evil 8 foi adiado pela própria Capcom.

O objetivo disso seria lançar o próximo RE numerado para a nova geração de consoles e, por hora, trabalham em RE3 Remake. Vale lembrar que AestheticGamer (ou Dusk Golem) já vazou informações acuradas antes.

Ele é responsável por algumas informações acertadas sobre Resident Evil 7: Biohazard e sobre a demo e o full game de Resident Evil 2. Entretanto, nada foi confirmado pela Capcom, então vale encarar como rumor.

Resident Evil 2 é o mais recente título da franquia, lançado para PC, Xbox One e PlayStation 4.

Facebook é processado por discriminação residencial

A rede social não estaria mostrando anúncios de algumas residências para pessoas que moram em regiões específicas

O Facebook está sendo processado por discriminação residencial. A ação está sendo movida pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) dos Estados Unidos, e está estreitamente conectada com o algoritmo de propagandas da rede social.

Segundo o HUD, o Facebook não mostraria propagandas de alguns imóveis para pessoas que moram em determinadas regiões: uma casa de alto valor não apareceria para um habitante de uma zona de baixa classe social, por exemplo. Isso fere a constituição do país, que defende que todas as pessoas devem ter acesso igual a todos os imóveis disponíveis.

O Facebook forneceu um botão que permite aos anunciantes excluírem homens ou mulheres de verem um anúncio, uma caixa de busca para excluir pessoas que não falam uma linguagem específica, e uma ferramente de mapa para excluir pessoas que morem em uma área específica, desenhando uma linha vermelha em volta dessa área“, diz a queixa do HUD.

Em resposta, a rede social afirma que está trabalhando para que essas funções sejam retiradas, e se surpreendeu com a decisão do HUD: “No ano passado, nós eliminamos milhares de opções de exclusão que potencialmente podiam ser mal-usadas, e semana passada nós entramos em acordos históricos com a National Fair Housing Alliance, a União de Liberdade Civil Americana, e outros“.

Ainda assim, o HUD indica que o problema vai ainda mais a fundo: “O sistema de anúncios impede que anunciantes consigam alcançar uma audiência ampla. Mesmo que eles tentem atingir uma audiência que cobre grupos de classe protegidos, o sistema não irá mostrá-los para uma audiência diversa se ele acreditar que usuários com características particulares possuem maior tendência de se engajar a um anúncio“.

O Facebook segue se defendendo, afirmando que as conversas com o HUD se complicaram graças aos privilégios desejados pelo Departamento: “Apesar de estarmos ansiosos para encontrar uma solução, o HUD insistiu em acessar informação sensível – como dados de usuários – sem a segurança adequada“.

Nós estamos decepcionados pelos desenvolvimentos de hoje, mas continuaremos trabalhando nesses problemas ao lado de especialistas em direito civil“, completa a declaração da rede social.

Brinquedo Assassino | Chucky será dublado por Mark Hamill

Ator confirmou informação em seu twitter

Fábio de Souza Gomes/omelete/30.03.2019

Mark Hamill confirmou em seu twitter que vai dublar Chucky no reboot de Brinquedo Assassino. Confira:

Lars Klevberg, de Morte Instântanea, será o diretor e Tyler Burton Smith, de Kung Fury 2, escreve o roteiro. David Katzenberg Seth Grahame-Smith, produtores de It: A Coisa, estão envolvidos no projeto.

No original, dirigido por Tom Holland e escrito por Don Mancini, a alma de um serial killer se apodera do boneco Chucky, que aterroriza uma mãe e seu filho para tomar o corpo do garoto e, assim, evitar ser transformado em um brinquedo para sempre. A franquia rendeu mais seis filmes, dois curtas, um game, entre outras adaptações. A aparição mais recente do personagem nos cinemas foi em Jogador Nº 1.

A nova versão não deve contar com a participação de Mancini, que atualmente trabalha em uma série de TV com o personagem – leia mais.

O longa será lançado dia 20 de junho no Brasil.

Vingadores | Thanos aparece de armadura e Manopla Completa em colecionável

Longa estreia dia 25 de abril no cinema

Fábio de Souza Gomes/omelete/30.03.2019

Arrow | Emily Bett Rickards não voltará para a última temporada

Atriz anuncia saída do seriado em seu Instagram

Fábio de Souza Gomes/omelete/30.03.2019
Arrow

Emily Bett Rickards anunciou que não voltará para a 8ª e última temporada de Arrow. A atriz, que vive Felicity Smoak, realizou uma postagem em seu Instagram para confirmar o adeus. Confira:

“Felicity e eu somos muito unidas, mas depois de ir da primeira até a sétima nós vamos dizer adeus a vocês”, escreveu durante o texto da foto.

CW confirmou que Arrow termina na oitava temporada. O ano final terá 10 episódios e irá ao ar entre 2019 e 2020.

Arrow está no ar desde 2012 e é transmitida no Brasil pelo canal pago Warner.

Vingadores: Ultimato | Teste de público foi um dos melhores do MCU, diz diretor

Longa estreia dia 25 de abril no cinema

Fábio de Souza Gomes/omelete/30.03.2019
Vingadores

Joe e Anthony Russo falaram que os testes com o público de Vingadores: Ultimato foram uns dos “melhores da história da Marvel” (Via BoxOfficePro).

“Tentamos criar uma densidade na história que faz os personagens parecerem naturais, independentemente do tamanho. Somos rigorosos sobre pontos da história e passamos meses na sala de edição mexendo e transformando a narrativa em diversas formas diferentes até chegar na melhor versão. Somos vigilantes sobre usar a audiência para nos dizer se estamos no caminho certo ou se estamos tomando péssimas decisões. Com Ultimato, houve uma das respostas mais incríveis da história da Marvel. Independentemente do tamanho, [o filme] foi abraçado pela audiência em testes”.

Vingadores: Ultimato estreia em 25 de abril de 2019.

Eu Sou Mais Eu | Crítica

Novo filme de Kéfera busca contato teen mais confessional mas se marca pela impessoalidade

Eu Sou Mais Eu

Dos Youtubers brasileiros que migraram para o cinema, Kéfera Buchmann sempre foi a mais disposta a se arriscar numa chave cômica, mais próxima da tradição histórica do nosso humor nas telas – o que já demarca também uma intenção mais séria de trocar o nicho da Internet pelo establishment do audiovisual brasileiro. Seu novo filme, Eu Sou Mais Eu, tem as “qualidades” do cinema industrial: valor de produção em cenários e situações, estética próxima da publicidade, um bom elenco coadjuvante para cimentar a credibilidade.

É o passo-a-passo na direção de uma conformidade, em que Kéfera aos poucos abriria mão do amadorismo “selvagem” para se firmar como uma persona da tela (o que implica se domar). Ao mesmo tempo, Eu Sou Mais Eu não deixa de ser um produto típico do jovem comentarista pós-irônico, que cresceu vendo De Repente 30 e Meninas Malvadas e que se vacina contra as comparações fazendo em seu filme de high school suas próprias piadas de metalinguagem (citando De Repente 30 literalmente, colocando as patricinhas de rosa). Se a metalinguagem é uma doença infantil do cinema, como diz o crítico Jean-Claude Bernardet, Kéfera permanece, a exemplo dos nossos demais Youtubers-atores, na infância da sua empreitada fílmica.

Então o longa dirigido por Pedro Amorim tenta se encontrar no meio desses dilemas: como abraçar a impessoalidade do cinema industrial sem diluir a figura de Kéfera (que traz consigo questões autobiográficas nessa trama sobre bullying e autoafirmação), como preservar o caráter de outsider da atriz (Kéfera xinga como se estivesse num filme de Scorsese e o maior êxito da sua transição é levar consigo o palavreado sem filtros do Youtube para as telas) e ao mesmo tempo transformá-la num camaleão profissional que se renovaria de filme a filme.

Por mais que Eu Sou Mais Eu seja cheio de boas intenções nas suas mensagens e Kéfera inspire simpatia enquanto figura pública que se presta a despir-se na tela, a balança pesa mais para o lado da impessoalidade. Boas cenas com o núcleo familiar (Flávia Garrafa, que interpreta a mãe, e Arthur Kohl, que vive o avô de Kéfera, são os grandes lastros do filme) se diluem na ambientação genérica. Da vizinhança de subúrbio americano de Kéfera ao espaço da escola, a maioria das coisas que Eu Sou Mais Eu traz da sua matriz parece menos uma emulação de nostalgia e cinefilia do que uma reprodução industrial mesmo, impessoal, de imagens importadas de uma realidade que não nos diz respeito.

Se o filme de Amorim tinha a intenção realmente de despertar no espectador um senso de pertencimento e de empatia – no relato dos dramas colegiais, no resgate emocional de referências da cultura pop dos anos 2000 – no fim Eu Sou Mais Eu parece estabelecer essa ponte muito mais pelo filtro da cultura de fã do que propriamente pela imersão numa experiência transformadora de adolescência. Isso pode funcionar dentro da brincadeira pós-irônica (em que o fator que uniria ídolos e fãs seriam os gostos em comum, como curtir De Repente 30) mas é discutível se isso traz o fã/espectador para mais perto dos atores/ídolos. Na verdade talvez seja até uma forma mesmo de manter entre fãs e ídolos uma distância “segura”.

Eu Sou Mais Eu
Eu Sou Mais Eu

Ano: 2018

País: Brasil

Direção: Pedro Amorim

Roteiro: Angélica Lopes, L.G.Bayão

Elenco: João Côrtes, Giovanna Lancellotti, Kéfera Buchmann

Nota do Crítico:twohandsRegular

Titãs | Segunda temporada deve estrear entre setembro e novembro

Seriado divulga imagem dos novos atores da próxima temporada

Fábio de Souza Gomes/omelete/30.03.2019

A DC Comics revelou durante seu painel na WonderCon, evento que é realizado em Anaheim (EUA) entre os dias 29 e 31 de março, que a segunda temporada de Titãs foi adiantada e será lançada entre os meses de setembro e novembro nos EUA. O seriado ainda divulgou uma imagem com os novos personagens que estarão no próximo ano. Confira:

No Brasil, o seriado é transmitido pela Netflix e ainda não teve sua data de lançamento confirmado no país.

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