Criadores da animação dos X-Men e Stan Lee tinham visões diferentes para a série

Quadrinista esperava que programa se aproximasse mais da origem dos personagens nas HQs

Imagem de X-Men: A Série Animada

Embora a animação dos X-Men transmitida nos 1990 seja vista por muitos fãs como a adaptação definitiva dos mutantes, a versão que chegou às telinhas poderia ter sido bem diferente se dependesse de Stan Lee. Um dos maiores nomes da indústria, o quadrinista se envolveu diretamente no desenvolvimento do programa e esperava que os criadores Julia Eric Lewald adaptassem a fase inicial do grupo nas HQs, concebida por Lee e Jack Kirby. A dupla, no entanto, preferiu abordar a consagrada fase liderada por Chris Claremont e Len Wein (A Saga da Fênix Negra).

Quando ele escreveu os X-Men, eles eram crianças norte-americanas, muito mais adolescentes extraordinários do que os adultos cansados ​​do mundo que pegamos [de Claremont e Wein]” contou Lewald ao canal Aznfunk Comics. “Tivemos um pouco de conflito em relação a isso”.

Segundo os criadores, eles deixaram a escolha de qual caminho seguir nas mãos da Fox, que produziu a animação. “Poderia ter sido de outro jeito. Eu poderia estar na rua e a série X-Men poderia ter sido contada por Stan Lee”.

X-Men foi transmitida ao longo de 5 temporadas e adaptou alguns dos arcos mais importantes da história do grupo mutante. Além disso, a animação popularizou ainda mais personagens como Gambit, Vampira e Jubileu.

Deadpool | Morena Baccarin não sabe se estará no terceiro filme

Atriz brasileira vive Vanessa, o interesse amoroso do Mercenário Tagarela

Morena Baccarin e Ryan Reynolds em Deadpool

Morena Baccarin ainda não sabe se estará no terceiro filme do Deadpool. Em entrevista a EW, a atriz brasileira revelou que ainda não foi procurada para participar do próximo filme do Mercenário Tagarela:

“Não faço ideia. Aparentemente, eles ainda estão escrevendo. Eu sinceramente não sei. Não fui convidada ou abordada. Não houveram conversas ainda, então estou esperando com a respiração presa. Gostaria muito.”

Baccarin comentou o clima das filmagens do primeiro Deadpool e exaltou a presença de Ryan Reynolds, ator que dá vida ao anti herói:

“Foi um dos melhores momentos da minha vida filmar esse primeiro filme. Foi tão divertido estar naquele set. Criativo, realizador, divertido… Ele [Ryan Reynolds] é a melhor pessoa para se trabalhar, doce, e engraçado pra caralho, chega doer. Naquela cena do Bar eu estava realmente rindo muito.”

Deadpool 2 superou seu antecessor e foi, temporariamente, a maior bilheteria mundial de um filme para maiores. O recorde foi quebrado por Coringa, dirigido por Todd Phillips.

Recentemente, Ryan Reynolds confirmou que Deadpool 3 está sendo desenvolvido pela Marvel Studios. Ainda não há previsão de lançamento do novo filme. 

Patrulha do Destino | Vídeo compara momentos das HQs com a série

Segunda temporada já estreou nos Estados Unidos

O perfil oficial de Patrulha do Destino no Twitter divulgou um vídeo animado, que compara a série com imagens dos quadrinhos. Confira abaixo:

O seriado gira em torno dos super-heróis pioneiros Robotman (Brendan Fraser), Homem-Negativo (Matt Bomer), Mulher-Elástica (April Bowlby) e Crazy Jane (Diane Guerrero), que são liderados pelos modernos cientistas loucos Dr. Niles Caulder (Timothy Dalton) e pelo Ciborgue (Joivan Wade). 

Patrulha do Destino é transmitida nos Estados Unidos pelo serviço de streaming DC Universe e agora é exibido pelo HBO Max. A 2ª temporada tem estreia marcada para 25 de junho.

O que é o Jogo da Lava e, afinal, quem é Tim Sullivan?

Game show que estreou no Top 10 da Netflix diverte ao reinventar brincadeira infantil

Dentre as inúmeras produções que chegaram à Netflix em junho, uma das que mais chamou atenção — pelo inusitado — foi um certo Jogo da Lava (The Floor is Lava), que desde a sua estreia está no Top 10 dos mais vistos na plataforma, dividindo espaço com apostas mais certeiras como a última temporada de Dark, o soft porn 365 Dias ou o thriller de ação Bala Perdida.

Mas, afinal, qual é a graça que as pessoas estão vendo nesse tal Jogo da Lava? Apresentado por Rutledge Wood, o game show nada mais é do que uma reinvenção da brincadeira infantil que consiste em se locomover por um cômodo imaginando que o chão é feito de lava.

No reality, essa premissa é traduzida de forma quase literal. Nele, três equipes formadas por três familiares ou colegas precisam atravessar um cômodo inundado por lava falsa. Cada episódio tem como cenário um ambiente temático, como museus e planetários, criando diferentes obstáculos para seus participantes. A equipe que conseguir levar o maior número de participantes com o menor tempo leva pra casa o prêmio de US$ 10 mil. Imagine uma mistura de Olimpíadas do Faustão com as provas do Líder do BBB, só que incrivelmente mais viciante.

Já disponível na Netflix, a primeira temporada conta com 10 episódios de aproximadamente 40 minutos. 

Quem é Tim Sullivan, homenageado no Jogo da Lava?

Além de se perguntar que graça as pessoas — ou você mesmo — viram nisso, um do mistérios que surgem logo após a conclusão do primeiro capítulo de Jogo da Lava é quem é Tim Sullivan, cuja morte é lembrada na cena de créditos finais e cujo nome teve um pico de buscas no Google logo após a estreia da série?

Figura desconhecida do grande público, Tim Sullivan foi um dos produtores executivos de Jogo da Lava. Veterano do formato de game show, ele participou de produções como Top Chef Project Runnaway. Ele morreu aos 42 anos, em 18 de maio de 2019, após uma longa batalha contra o câncer.

Para custear seu combate à doença, uma campanha de financiamento coletivo no Go Fund Me foi criada em abril, pouco mais de um mês antes de seu falecimento. A ação passou a receber inúmeras doações após a estreia de Jogo da Lava na Netflix, com fãs engajados para auxiliar a família de Sullivan.

Homenagem a Tim Sullivan em Jogo da Lava, novo game show da Netflix

Flea elogia cover nordestino de Red Hot Chili Peppers por Junior Bass Groovador

Baixista brasileiro fez nova versão de “By The Way”, da banda californiana

O baixista brasileiro Junior Bass Groovador preparou uma versão abrasileirada de “By The Way”, do Red Hot Chili Peppers. No Twitter, os fãs logo marcaram o Flea, baixista da banda original, que reagiu ao cover dizendo: “Lindo, de alto astral, e me deixou feliz”. Veja o cover acima, e a interação abaixo:

Mais tarde, o Groovador agradeceu aos fãs por terem chamado a atenção de Flea: “#vamosvencernavida o mestre @flea333 assistiu meu vídeo reconhecimento total gratidão à todos os meus amigos e amigas que compartilharam meu vídeo obrigado!“, disse no Twitter.

Curiosamente, o cover do Groovador saiu apenas quatro dias após “By The Way” comemorar 18 anos. A canção, que dá nome ao oitavo álbum de estúdio da banda, foi lançada como single em 10 de junho de 2002.

Junior Bass Groovador ficou conhecido por fazer versões nordestinas de clássicos do rock, em vídeos que combinam sua impressionante técnica no baixo com divertidas danças e o carisma do músico. Recentemente o baixista começou a despertar a atenção dos artistas de fora, e foi até chamado para tocar ao lado de Jack Black no show da Tenacious D, no Rock in Rio 2019.

Carenteners | Érico Borgo, Aline Diniz e Felipe Castilho farão série de TV

Projeto acompanhará casal se relacionando através da tecnologia durante a quarentena

Cena de Carenteners, série de Érico Borgo, Aline Diniz e Felipe Castilho na Warner Channel

A Warner Channel terá uma série de TV sobre relacionamentos durante a quarentena motivada pela pandemia do coronavírus. Chamado de Carenteners, o projeto é criação do autor Felipe Castilho (A Ordem Vermelha) com Aline Diniz e Érico Borgo, dupla ex-Omelete.

A série, que terá dez episódios de cinco minutos cada, acompanhará Cecília (Ana Tardivo) e Marcos (Mateus Sousa), casal que se apaixonou pouco antes do início do distanciamento social e, através da tecnologia, precisa manter o relacionamento a distância. Inspirado por um episódio recente de Modern Family, a série será contada inteiramente pelas telas de dispositivos e redes sociais. Veja uma primeira imagem abaixo:

Cena de Carenteners, série de Érico Borgo, Aline Diniz e Felipe Castilho na Warner Channel

Confira o primeiro teaser:

Carenteners marca o primeiro projeto da Huuro Entretenimento, produtora criada por Érico Borgo, Aline Diniz e Laís Almeida – que também teve passagem pelo Omelete. Diniz deu a ideia inicial, que foi escrita por Felipe Castilho, e Luiza Fazio, enquanto Borgo e Almeida assinam como produtores. O projeto também é produzido pela Bezerra Filmes.

Carenteners estreia em 30 de junho na Warner Channel, às 21h40, e será exibida na TV todas às terças e quintas. Os episódios também serão disponibilizados no canal da emissora no Youtube.

Desde o começo da pandemia do coronavírus, várias áreas do entretenimento foram afetadas com o adiamento de estreias, paralisação de produções e cancelamento de grandes eventos.

Keanu Reeves leiloa encontro virtual para arrecadar para caridade

Lances já passam de R$90 mil

Keanu Reeves em Meu Eterno Talvez

Keanu Reeves está ajudando a promover uma arrecadação para a caridade Camp Rainbow Gold, instituição de Idaho, nos EUA, que ajuda crianças com câncer. O ator está envolvido em um leilão para levantar fundos para a organização. A recompensa para o maior doador? Um encontro virtual com Reeves, via Zoom.

O responsável pela maior doação à instituição ganhará uma chamada de 15 minutos com Keanu Reeves, na semana do dia 6 de julho. Enquanto haverá liberdade para discutir o que quiser com o ator, não será tolerado “comportamento inapropriado ou ameaças”, avisa a organização. O leilão está no ar até 22 de junho e, na hora em que a matéria foi escrita, o lance mais alto era de US$17,5 mil (cerca de R$91,9 mil).

Keanu Reeves tem um longo histórico de doar para instituições de caridade sem fazer muito alarde, especialmente para aquelas cujo objetivo é o tratamentos de crianças, visto que a irmã do ator lutou contra leucemia. Quando ela se recuperou, por exemplo, Reeves doou 70% dos seus lucros de Matrixpara hospitais que tratam a doença.

Patrulha do Destino é surpreendida com a chegada de novos vilões no trailer

Nova temporada tem estreia marcada para a próxima semana

A HBO Max divulgou um trailer inédito da segunda temporada de Patrulha do Destino. Na prévia, a equipe é surpreendida pela chegada de novos vilões, dentre eles os SeX-Men. Confira acima.

Segundo a TVLine, a sinopse da 2ª temporada descreve que os personagens estarão de volta para salvar o mundo “se conseguirem um jeito de crescer. Tanto figurativamente quanto literalmente”. A frase faz referência ao final do 1º ano, e as consequências da vitória do grupo contra o Sr. Ninguém (Alan Tudyk).

O seriado gira em torno dos super-heróis pioneiros Robotman (Brendan Fraser), Homem-Negativo (Matt Bomer), Mulher-Elástica (April Bowlby) e Crazy Jane (Diane Guerrero), que são liderados pelos modernos cientistas loucos Dr. Niles Caulder (Timothy Dalton) e pelo Ciborgue (Joivan Wade). 

Patrulha do Destino é transmitida nos Estados Unidos pelo serviço de streaming DC Universe e agora é exibido pelo HBO Max. A 2ª temporada tem estreia marcada para 25 de junho.

Spencer | Kristen Stewart será a Princesa Diana em novo filme

Longa é dirigido por Pablo Larrain e escrito por Steven Knight, o criador de Peaky Blinders

Kristen Stewart em Seberg

Kristen Stewart (Crepúsculo, As Panteras) dará vida à Princesa Diana no novo filme de Pablo Larrain (Jackie, O Clube). A atriz se juntou ao elenco de Spencer [via Variety].

O projeto, ambientado no começo dos anos 1990, mostrará o período em que Diana decidiu se divorciar do Príncipe Charles em 1992, apenas alguns anos antes de sua morte em um acidente de carro em 1997.

A direção é de Larrain, e o roteiro fica por conta de Steven Knight, criador e roteirista de Peaky Blinders.

Spencer entra em produção apenas em 2021, e ainda não há data de estreia.

Mortes de astros do k-pop alertam sobre pressões nos bastidores dessa indústria

Pressão por perfeição e carreira curta são alguns fatores que afetam os artistas

Grupo de k-pop

Há alguns anos o k-pop tomou conta do mundo. O estilo musical da Coreia do Sul que mistura diversos gêneros musicais com a parte visual entrou na vida vida de muitos jovens e adultos em vários países, que sobem hashtags de seus ídolos nas redes sociais, apoiam todos os lançamentos dos grupos e ficam de olho em cada movimento de suas vidas e carreiras. No entanto, apesar de o k-pop ter esse frescor da juventude, ele também é acompanhado de alguns problemas, principalmente quando se trata de como essa indústria funciona.

A base do k-pop são as agências de gestão da Coreia do Sul, que coordenam as carreiras e formam as bandas. Ou seja, uma banda de k-pop não surge naturalmente, com jovens que se conhecem e gostam de música, e resolvem começar a cantar. Por lá, tudo isso é feito a nível profissional, com treinamentos rigorosos para os potenciais artistas desde uma idade muito jovem. Durante anos, eles aprendem matérias como música e dança e são preparados para ter um determinado comportamento caso sejam escolhidos. Toda essa preparação é supervisionada pelas agências que, ao final do treinamento, formam os grupos. Ao serem escolhidos, esses jovens se tornam idols (ídolos, em tradução livre) e precisam continuar seguindo uma série de regras que abrangem também suas vidas pessoais.

Por exemplo, há contratos da indústria k-pop que proíbem seus idols de namorar; ter tatuagens aparentes (que não são bem aceitas nas transmissões de TV da Coreia do Sul); seus visuais e peso são rigorosamente controlados com dietas e até seus comportamentos são monitorados, como a aparição em festas, etc. De certa forma, é exigida uma imagem de “perfeição” dos idols e tudo isso em uma idade muito jovem. Se por um lado é positivo ter uma empresa que cuida da sua carreira e te auxilia em vários aspectos do trabalho, por outro é difícil lidar com tantas pressões em uma idade tão jovem.

Há ainda uma preocupação muito grande com o fim do sucesso. Atualmente os contratos dos grupos são assinados por 7 anos, com possibilidade de renovação. No entanto, com novos artistas surgindo todos os anos e uma indústria que preza por figuras mais jovens, é comum que idols na casa dos 30 anos busquem novas carreiras artísticas, o que gera ainda mais preocupação a longo prazo.

Impactos

Esse modelo de criação de ídolos gera um impacto muito grande na carreira de vários jovens artistas. Enquanto há grupos que ganham fama mundial, como o BTS, um dos maiores exemplos de sucesso do k-pop, outros infelizmente não conseguem lidar com tanta pressão. Nos últimos anos, o aumento de mortes de artistas do k-pop preocupa e traz a discussão sobre a saúde mental dentro desta indústria e se realmente é positivo condicionar pessoas tão jovens a uma vida tão rigorosa. 2019, por exemplo, teve as mortes impactantes de Sulli, do grupo f(X) e Goo Hara, que fez parte do grupo Kara entre 2008 e 2015. Um dos casos mais recentes é o de Yohan, astro do grupo de TST. Embora a causa de sua morte não tenha sido divulgada a pedido da família, o caso preocupa por fazer parte de uma tendência maior. 

Em entrevista ao NY Times, o jornalista e diretor de cinema Lee Hark-joon, responsável por um documentário da banda Nine Muses e autor do livro K-Pop Idols: Popular Culture and the Emergence of the Korean Music Industry, falou sobre como é difícil para os idols ter a perspectiva de uma vida comum: “Desde muito cedo, eles vivem uma vida mecânica, passando por um regime de treinamento espartano. Eles raramente têm a chance de desenvolver uma vida escolar ou relacionamentos sociais normais”.

Embora a indústria do k-pop se destaque por sua rigidez e controle da vida dos idols, isso não é exclusividade do país. Infelizmente, a indústria de entretenimento ocidental muitas vezes também se mostra nociva na vida pessoal de artistas que começam a carreira cedo. Ainda que haja glamour e festas, não é difícil ter exemplos de jovens artistas que se envolvem com drogas ou desenvolvem distúrbios após muitos anos na carreira artística. A maior diferença é que no ocidente costuma haver um “momento de libertação”, quando jovens se desvencilham de suas imagens perfeitas colocadas na adolescência e mostram que mudaram, como aconteceu com Miley Cyrus e Justin Bieber, por exemplo. Porém, em uma cultura tão severa como a oriental, é muito mais difícil conseguir fazer isso.

O k-pop é um fenômeno e não há dúvidas de que o sucesso do gênero está ajudando a divulgar a cultura sul-coreana pelo mundo. Para os fãs, as músicas dançantes acompanhadas de lindas coreografias e MVs (music videos) são muitas vezes um alento em momentos difíceis. O k-pop leva alegria para os fãs. No entanto, ainda que o formato dessa indústria funcione a nível empresarial, é hora de começar a pensar também se ele é o melhor para os artistas e como eles podem sentir um pouco da esperança que transmitem para seu público. 

*** O CVV (Centro de Valorização da Vida) faz apoio emocional e prevenção ao suicídio gratuitamente, com total sigilo, 24h por dia por e-mail, chat no site oficial, ou pelo telefone 188.