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Game of Thrones | Autor sugere que final dos livros será diferente da série

George R. R. Martin está focado em terminar de escrever Winds of Winter

George R. R. Martin sugere que final dos livros será diferente do final de Game of Thrones

Em entrevista ao site alemão Welt, George R. R. Martin sugeriu que o final de As Crônicas de Gelo e Fogo será diferente do final de Game of Thrones da HBO.

As pessoas conhecem um final – mas não O final”, disse Martin. No passado, o autor já havia declarado que a série precisaria de mais 5 temporadas para cobrir os eventos dos livros e que a adaptação “não foi totalmente fiel”.

Martin reafirmou que continua trabalhando para concluir o próximo livro das Crônicas de Gelo e Fogo, “Winds of Winter” e que ainda vai escrever “A Dream of Spring” depois dele. “É nisso que estou concentrado”.

A oitava temporada de Game of Thrones dividiu opiniões do público, mas acabou levando o Emmy de Melhor Série de Drama em 2019.

O Farol | 6 influências do novo terror do diretor de A Bruxa

H.P. Lovecraft, arte simbolista e mais!

Robert Pattinson e Willem Dafoe em O Farol, de Robert Eggers

Robert Eggers, o diretor de A Bruxa, novamente bagunçou a cabeça dos espectadores com O Farol, terror estrelado por Willem Dafoe e Robert Pattinson. Em seu segundo longa, o cineasta coloca a prova todas as suas várias inspirações. Abaixo, com base em algumas entrevistas de Eggers, listamos algumas das influências do longa. Confira!

Edgar Allan Poe

A ideia por trás de O Farol não veio do diretor Robert Eggers, mas sim de seu irmão, Max Eggers, que trabalhava em uma adaptação de “The Lighthouse”, conto não-terminado de Edgar Allan Poe. “Eu estava iludido achando que podia concluir para ele”, contou Max em entrevista à Rolling Stone. Robert se interessou pela ideia e pediu para participar do projeto, que tinha como foco acompanhar um farol mal assombrado. Quando começou a pesquisa, se deparou com algo que ajudou a definir a narrativa do filme.

Tragédia real

Por mais que o filme vá para um lado bastante surreal, a base da da trama é inspirada em um famoso conto real de faroleiros: a tragédia da ilha de Smalls. Em 1777, no Reino Unido, dois marinheiros chamados Thomas ficaram ilhados no local por conta de fortes tempestades. Com grande diferença de idade entre eles, os dois não se entendiam. O mais velho então faleceu em um acidente. Preocupado de ser responsabilizado pelo ocorrido caso jogasse o cadáver no mar, o mais novo então esconde o corpo em um caixão improvisado na varanda do farol. O vento forte não só expõe o morto, como também o afeta de forma como se o seu braço estivesse acenando. Por conta do ocorrido, a partir de 1801, as equipes de faroleiros se expandiram de duplas para trios.

Inspirações artísticas

Robert Eggers é um amante da história da arte, e isso fica visível em seu trabalho. No caso de O Farol, o cineasta se inspirou no simbolismo, movimento precursor do modernismo – em especial, nas obras de artistas como Arnold Bocklin e Jean Delville. A referência que ficou mais evidente vêm de um artista alemão desse movimento: Sascha Schneider, cuja obra “Hipnose”, de 1904, é recriada durante um momento do filme.

Cinema francês

Para complementar a estética além das influências simbolistas, o diretor também olhou para outros filmes que tratam de histórias do tipo. Para a Rolling Stone, Robert Eggers cita como inspiração “o grande cinema faroleiro francês da década de 1930, feito pelos dois Jeans” – no caso Jean Grémillon (Mulher Cobiçada, Águas Tempestuosas), e Jean Epstein (A Queda da Casa de Usher, O Príncipe Encoberto).

Texto antiquado

Já para os diálogos, a dupla de irmãos teve bastante material para se basear. Os trabalhos que definem a linguagem antiquada de Farol vieram de nomes como o poeta Samuel Taylor Coleridge e de Herman Melville, autor de Moby Dick, a Baleia Branca (1851) – especialmente, a postura e histórias do Capitão Ahab moldaram muito o personagem de Willem Dafoe, ao ponto disso ser referenciado no longa. Mas a dupla cita que quem realmente ajudou a ilustrar a forma como falam os personagens foi Sarah Orne Jewett, cuja amplitude de sua obra e entrevistas de marinheiros deu voz única aos dois faroleiros.

O Farol é uma história de conflitos entre homens. Como tanto Robert e Max Eggers tiveram seu começo no teatro, a dupla se inspirou em peças de nomes como Sam Shepard, Samuel Beckett e Harold Pinter para definir as intrigas.

Terror cósmico

Muito do lado sobrenatural de O Farol não é necessariamente explicado – e existe um motivo para isso. O conto não só é um suspense psicológico, mas também flerta com o terror cósmico. O subgênero se popularizou na literatura através de contistas como Robert W. Chambers e, principalmente, H.P. Lovecraft. As histórias têm em comum narradores pouco confiáveis, bastante simbolismo, a constante iminência da insanidade e a possível existência de seres cuja magnitude interferem na mera existência humana. O filme faz alusão a muitos desses elementos – o próprio efeito enlouquecedor da luz, por exemplo -, mas nunca mergulha de cabeça nisso. A decisão é consciente, segundo Robert Eggers à Vox: “Por mais que eu tenha carinho por Lovecraft, nunca quis que o filme fosse algo como Willem Dafoe ser parte de um culto a Dagon, ou Pattinson encontrar um Codex com runas marinhas”.

O Irlandês | Livro que serviu de inspiração para o filme é relançado

Produção de Martin Scorsese já está disponível na Netflix

Cartaz de O Irlandês

A editora Seoman anunciou o relançamento do livro que inspirou O Irlandês, filme de Martin Scorsese que já está disponível na Netflix. Escrita por Charles Brandt, a obra ganhou também uma nova capa em homenagem ao longa. Confira abaixo:

Capa de O Irlandês

O Irlandês/Editora Seoman/Divulgação

O livro conta a saga de Frank Sheeran (interpretado por Robert De Niro nas telonas), um veterano de guerra dividido entre dois trabalhos: ser caminhoneiro e assassino de aluguel preferido da máfia. Frank torna-se o principal suspeito quando Jimmy Hoffa (Al Pacino), o ex-presidente da associação sindical que ele agora comanda, desaparece sem deixar vestígios.

Devido aos efeitos especiais de rejuvenescimento do De Niro, O Irlandês é o filme mais caro já feito por Scorsese e chega US$160 milhões, de acordo com o Collider.

A produção teve uma estreia intimista nos cinemas dos Estados Unidos no dia 1º de novembro, para poder concorrer ao Oscar 2020.

Jogos Vorazes | Prelúdio tem título e capa revelada; confira

The Ballad of Songbirds and Snakes será lançado no primeiro semestre de 2020

Jogos Vorazes | Prelúdio tem título e capa revelada; confira

O novo livro de Jogos Vorazes, que servirá como prelúdio e contará sobre a origem da nação de Panem, teve a sua capa divulgada oficialmente, revelando o título como The Ballad of Songbirds and Snakes. Confira:

Jogos Vorazes/Scholastic/Divulgação

O livro de Suzanne Collins, que será lançado pela Editora Rocco no Brasil, ainda não ganhou título em português. Enquanto o lançamento nos EUA será em 19 de maio de 2020, a data nacional ainda não foi confirmada, mas será ainda no primeiro semestre do próximo ano.

A história será 64 anos antes dos primeiros livros, contando uma trama dos “Dias Sombrios”, um período 10 anos depois da guerra mas antes que Panem atingisse seu auge. Segundo a autora, a obra “explorará o estado de natureza, quem somos e o que percebemos ser necessário para nossa natureza”. 

Quando o livro foi anunciado, a Lionsgate também confirmou estar interessada em adaptar o material para os cinemas – saiba mais.

Como foi o clima na Bienal do Rio pós-tentativa de censura

Pânico, incerteza e protesto tomaram conta do evento no sábado de feriado

Como foi o clima na Bienal do Rio pós-tentativa de censura

O dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, foi extremamente marcante para a produção artística nacional. E, ainda mais, para a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Após os atos de censura feitos pela prefeitura, o evento passou por diversas comoções e um dia um tanto quanto conturbado.

Tudo começou na quinta-feira, dia 5 de setembro. Em uma atitude drástica, o prefeito da cidade do Rio, Marcelo Crivella, decidiu pedir pelo recolhimento das edições da HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças. Segundo o mesmo, a obra continha material pornográfico na qual deveria – sob o argumento do artigo 78 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) – conter um faixa mostrado que o conteúdo é explícito e embalado em uma sacola preta. O problema é que a decisão por parte de Crivella não possuía nenhum respaldo jurídico pelo motivo do material não ser pornográfico, mas sim conter um beijo entre dois personagens homens.

No dia 6, fiscais da prefeitura foram até a Bienal para procurarem edições e cassá-las. Eles acabaram por não encontrar nenhuma, esgotadas devido a imensa procura. O pequeno número de exemplares evaporou em apenas 39 minutos da sexta.

A decisão por chamar a fiscalização chocou a todos e gerou revolta por parte das editoras presentes no evento. A Faro Editorial, por exemplo, colocou um cartaz em seu estande escrito “Livros Proibidos Pelo Crivella”. Além disso, houve uma grande comoção nas redes sociais apontando censura por parte do prefeito.

O youtuber Felipe Neto transformou tudo isso em uma ação: comprou 14 mil livros de diversas editoras presentes no evento para distribuir gratuitamente escrito “Esse livro é Impróprio Para Pessoas Retrógradas, Atrasadas e Preconceituosas”. Entre as distribuídas estavam publicações como Boy Erased, Me Chame Pelo Seu Nome, Com Amor, Simon, entre outros.

Inicialmente, as obras seriam dadas em dois horários, 12h e 18h. O primeiro horário ocorreu conforme o programado, com filas se formando pela praça central do lugar desde 10h30 da manhã. O segundo acabou por ser adiantado para cerca das 15h, próximo de quando saiu a decisão do presidente do TJ-RJ de recolher os livros LGBTQ+ da feira. Dessa forma, os 14 mil exemplares foram esgotados rapidamente, por volta das 18h.

O clima ao longo do dia

Todo o sentimento ao longo do dia na Bienal foi marcado pelo acolhimento. Devido a distribuição de livros de Neto e ao feriado, o evento teve seu recorde de público em um único dia com 70 mil pessoas. Uma parte relativamente significativa desses presentes sendo jovens e LGBTQs+, com expressões através de camisas, adesivos e mais. Durante a doação, inclusive, foi possível ver muitos casais e pessoa abraçadas nas bandeiras.

Nos estandes, não houve nenhuma mudança em relação a apresentação dos livros relacionados a essa temática. Para além do posicionamento nas redes sociais, a Intrínseca foi uma das poucas a colocar a causa em destaque, com uma bandeira hasteada no início de seu estande. A Companhia das Letras tem sua área de destaque para livros da temática desde o início da convenção, tendo sido todos comprados por Felipe para distribuir. Houve reposição logo ao início do sábado. Na Harper Collins, houve a colocação do livro A Bela e a Adormecida, de Neil Gaiman, com um beijo entre duas mulheres estampado em aberto.

Após a decisão do TJ-RJ começou um clima de incerteza no ar. Alguns estandes, ao serem contatados pela reportagem, não quiseram comunicar o que fariam caso os fiscais viessem.

Visto o acontecido, era esperado que alguns dos debates girassem em torno das pautas. Na mesa ‘Diversidade, substantivo plural’, a discussão se pautou na função da diversidade e representação social na literatura. O escritor João Silvério Trevisan aproveitou para relacionar ao ocorrido no dia anterior, dizendo que “o governo usa o medo como uma epidemia. Nós conquistamos um bocado de direitos que não tínhamos antes. E quando as pessoas se mostram assustadas, eu digo que elas estão caindo no que eles [os governantes] querem”.

Quando foi sabido da vinda dos fiscais, as outras mesas assumiram um tom ainda mais direto. O debate ‘Literatura arco-íris’, na qual levava escritores LGBTQ+ para falarem de suas obras, foi interrompido pelo escritor Michel Uchiha, pedindo a união de todos em direção ao Pavilhão das Artes, onde os fiscais se encontravam. Anteriormente, já havia sido realizado um beijaço como forma de protesto

Os órgãos censores estão aqui recolhendo livros. Eles estão atacando nossas existências, liberdade de expressão e o estado democrático de direito“, sucedeu a advogada Giowana Cambrone ao auditório, antes que todos se reunissem ao lado de fora.

A chegada de fiscais da prefeitura, por volta das 18h, colocou um clima maior de pânico no ar. Esses acabaram por ficar por duras horas conversando com a direção da Bienal, em uma tentativa de impedir a entrada desses. Contudo, os agentes públicos entraram à paisana no evento.

Com livros em mãos – dos quais muitos faziam parte dos distribuídos por Felipe Neto em sua ação -, centenas de leitores faziam ecoar gritos como “Fora Crivella” e “Não vai ter censura“. Em uma marcha pelos quatro pavilhões que compõem a feira, o movimento acabou ganhando mais adeptos e tomando os holofotes dos eventos.

Entre os líderes da manifestação estavam Uchiha e a autora Marcela Passos. O primeiro tenta levar suas publicações como causa social propriamente, por isso toda a situação o marcou.

Parte dos lucros dos meus livros são aplicados para instituições com LGBTs em situação de vulnerabilidade. Amanhã [dia 8] nós vamos trazer essas pessoas para que eles tenham acesso a cultura”, conta. “Eu não quero que mais pessoas passem pelo que eu passei. Eu quero que mais pessoas tenham acesso a nossas histórias, quero que mais pessoas sejam conscientizadas, eu quero que as pessoas olhem para pessoas diferentes, quero que as pessoas entendam, de verdade, o que é diversidade”.

HQ dos Vingadores que seria recolhida da Bienal do Rio esgota em menos de 1 hora

História foi alvo de polêmicas após prefeito Marcelo Crivella solicitar que edição fosse lacrada

Capa da HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças

A edição encadernada de Vingadores: A Cruzada das Crianças, que a prefeitura do Rio solicitou que fosse recolhida da Bienal, esgotou em menos de 1 hora no evento. Segundo informações da assessoria, todas as edições foram vendidas em aproximadamente 40 minutos após a abertura dos portões. A Bienal afirma ainda que os quadrinhos não foram lacrados com um plástico preto, já que a prática só acontece com edições que contém algum teor pornográfico e este não é o caso.

Ontem (5), o prefeito Marcelo Crivella publicou um vídeo em suas redes sociais, dizendo que solicitou o recolhimento das edições para que elas fossem lacradas, com um aviso de “conteúdo impróprio” para crianças. Escrita por Allan Heinberg e publicada originalmente em 2010, a HQ tem como personagens centrais o casal abertamente homossexual Wiccano Hulkling, que aparece abraçado e dividindo a mesma cama em algumas páginas.

O recolhimento foi anunciado após discurso do vereador Alexandre Isquierdo (DEM) na Câmara Municipal do Rio, na última quarta (4), em que o político ataca a publicação como uma “covardia” às crianças e chama os colegas de Câmara a assinarem uma carta de repúdio contra MarvelPanini e Salvat, todas responsáveis pela publicação da revista em diferentes momentos.

Em comunicado oficial, a Bienal do Rio reafirmou a pluralidade do evento e reforçou o direito dos consumidores de trocarem livros cujos conteúdos não agradem – leia o comunicado abaixo:

A Bienal Internacional do Livro Rio, consagrada como o maior evento literário do país, dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+.

A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A organização da Bienal ainda divulgou a programação de três painéis voltados para a literatura LGBTQA+. No Café Literário, com participação João Silvério Trevisan (Companhia das Letras), Jaqueline Gomes de Jesus (Metanoia) e Tobias Carvalho (Record), acontecerá a mesa “Diversidade, substantivo plural“, às 17h do dia 7 de setembro.

Também no dia 7, às 11h, o debate “Feminismo x Machismo” acontecerá com o youtuber Spartakus SantiagoMel Duarte e Ellora, tendo Claudia Sardinha como mediadora. Às 19h, a mesa “Literatura Arco-Íris” será mediada pelo autor e cineasta Felipe Cabral e contará com Lucas RochaVitor MartinsIgor PiresThati Machado, Vinicius Grossos e Pedro HMC. A última mesa da Arena #SemFiltro da Bienal acontece às 19h do dia 8 de setembro. Felipe Cabral mediará a conversa “Literatura Trans“, que contará com Laísa MarilacNana QueirozTarso BrantNatalia Travassos e Amora Moira.

Justiça proíbe prefeitura de restringir venda de livros na Bienal do Rio

Polêmica começou com HQ dos Vingadores que mostrava beijo entre Hulkling e Wiccano

Justiça proíbe prefeitura de restringir venda de livros na Bienal do Rio

Bienal do Livro Rio conseguiu, nesta sexta (6), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro um mandato preventivo de segurança para garantir o pleno funcionamento do evento neste final de semana.

Desde quarta-feira, a Bienal tem sido alvo de ataques políticos por conta da venda da HQ Vingadores: Cruzada das Crianças, que exibe um quadro com um beijo homossexual entre os personagens WiccanoHulklingA revista teve sua venda proibída pela prefeitura, mas esgotou em menos de uma hora, impedindo os fiscais responsáveis de efetuarem o recolhimento ordenado.

Por meio de seu Twitter, a Bienal comunicou que o mandato tem como objetivo proteger os direitos dos expositores de “comercializar obras literárias das mais diversas temáticas” – leia abaixo:

 

Ontem (5), o prefeito Marcelo Crivella publicou um vídeo em suas redes sociais, dizendo que solicitou o recolhimento das edições para que elas fossem lacradas, com um aviso de “conteúdo impróprio” para crianças. Escrita por Allan Heinberg e publicada originalmente em 2010, a HQ tem como personagens centrais o casal abertamente homossexual Wiccano e Hulkling, que aparece abraçado e dividindo a mesma cama em algumas páginas.

O recolhimento foi anunciado após discurso do vereador Alexandre Isquierdo (DEM) na Câmara Municipal do Rio, na última quarta (4), em que o político ataca a publicação como uma “covardia” às crianças e chama os colegas de Câmara a assinarem uma carta de repúdio contra MarvelPanini e Salvat, todas responsáveis pela publicação da revista em diferentes momentos.

Em comunicado oficial, a Bienal do Rio reafirmou a pluralidade do evento e reforçou o direito dos consumidores de trocarem livros cujos conteúdos não agradem – leia o comunicado abaixo:

A Bienal Internacional do Livro Rio, consagrada como o maior evento literário do país, dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+.

A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A organização da Bienal ainda divulgou a programação de três painéis voltados para a literatura LGBTQA+. No Café Literário, com participação João Silvério Trevisan (Companhia das Letras), Jaqueline Gomes de Jesus (Metanoia) e Tobias Carvalho (Record), acontecerá a mesa “Diversidade, substantivo plural“, às 17h do dia 7 de setembro.

Também no dia 7, às 11h, o debate “Feminismo x Machismo” acontecerá com o youtuber Spartakus SantiagoMel Duarte e Ellora, tendo Claudia Sardinha como mediadora. Às 19h, a mesa “Literatura Arco-Íris” será mediada pelo autor e cineasta Felipe Cabral e contará com Lucas RochaVitor MartinsIgor PiresThati Machado, Vinicius Grossos e Pedro HMC. A última mesa da Arena #SemFiltro da Bienal acontece às 19h do dia 8 de setembro. Felipe Cabral mediará a conversa “Literatura Trans“, que contará com Laísa Marilac, Nana QueirozTarso Brant, Natalia Travassos Amora Moira.

Harry Potter banido

Outra questão envolvedo a cultura pop aconteceu no Tennessee, EUA. Uma escola católica do local baniu a saga de livros escrita por J.K. Rowling, afirmando que as magias escritas são reais e “podem invocar espíritos malignos”. A decisão foi do reverendo Dan Reehill, que afirmou em e-mail aos pais: “Esses livros apresentam magia como boa e também ruim, o que não é verdade, mas sim uma enganação”.

Confome afirmamos neste artigo, publicado originalmente em 2017, não há comportamento do lado dos mocinhos, ou mesmo dos anti-heróis, que corrobore o ódio que muitos destilam atualmente. O preconceito, em todas as suas formas, não tem espaço na cultura pop. Não é, como muitos insistem em afirmar, uma questão de opinião. Promover o ódio e desprezar diferenças é uma atitude que está, e sempre estará, do lado dos vilões.

Todos os filmes baseados na obra de Stephen King

Reunimos em uma lista todas as adaptações para o cinema do escritor americano

Todos os filmes baseados na obra de Stephen King

As mais de 400 publicações dos trabalhos de Stephen King (entre romances, contos,  poemas, antologias e livros de não ficção) já serviram de base para diversos filmes e séries de TV, incluindo os recentes A Torre Negra e It, A Coisa. As tramas giram em torno de assombrações, personagens com poderes psíquicos, realidades alternativas, invasões alienígenas e máquinas assassinas, sempre com humor negro e um toque de melancolia.

A seguir, listamos todos os longas-metragem baseados na obra do escritor americano que passaram pelos cinemas:

Carrie: A Estranha

United Artists/Divulgação

O primeiro romance publicado de King também foi a primeira adaptação da sua obra para o cinema. O livro de 1974 chegou às telas pelas mãos de Brian De Palma em 1976 com Sissy Spacek no papel-título. A trama sobre a adolescente com poderes telecinéticos que sofre com a mãe abusiva e os colegas de escola também ganhou um  versão musical na Broadway em 1988, uma continuação em 1999 (A Maldição de Carrie) e mais duas novas adaptações: para a TV em 2002, estrelada por Angela Bettis e com roteiro de Bryan Fuller, e para os cinemas em 2013, com Chloë Grace Moretz como Carrie.

O Iluminado (The Shining)

Warner Bros/Divulgação

Publicado em 1977, o romance foi o primeiro grande sucesso de King. Porém, para desgosto do escritor, Stanley Kubrick adaptou em 1980 a história de isolamento e violência da família de Jack Torrance no Overlook Hotel. King, que foi contra a escalação de Jack Nicholson, descreve a versão como um “carro de luxo sem motor”, com muita estética e pouco conteúdo. Sua resposta veio em 1997, quando fez questão de assinar o roteiro da minissérie para a TV baseada no livro. Em 2013, o autor lançou Doutor Sono, que continua a história de Danny Torrance.

Creepshow: Show de Horrores

Warner Bros./Divulgação

A antologia de horror lançada em 1982 tem direção de George A. Romero e roteiro do próprio Stephen King. São cinco histórias, duas baseadas nos contos “Weeds”, de 1976, e “The Crate”, de 1979, e as demais escritas especialmente para o longa. O filme também marca a estreia de King como ator no segmento “The Lonesome Death of Jordy Verrill”. Ele interpreta um caipira que descobre um meteorito e acaba liberando uma praga alienígena.

Cujo

Warner Bros./Divulgação

O filme de 1983 tem como base o romance lançado em 1981. Escrito em um período de alto consumo de álcool, King diz que mal lembra do processo de criação da história sobre um São Bernardo com raiva que acua uma mãe e seu filho dentro de um carro.Hoje cultuado, o longa de Lewis Teague dividiu a crítica e teve uma arrecadação modesta (US$ 21 milhões) na  época do seu lançamento.

A Hora da Zona Morta (The Dead Zone)

Paramount Pictures/Divulgação

Dirigido por David Cronenberg, o filme de 1983 adapta o livro de 1979 sobre um homem que acorda de um coma e descobre ter problemas psíquicos. Christopher Walken e Martin Sheen estrelam a adaptação para os cinemas. O romance também serviu de base para uma série de TV estrelada por Anthony Michael Hall, exibida entre 2002 e 2007 pelo USA Network.

Christine, O Carro Assassino

Columbia Pictures/Divulgação

Lançado em 1983, o livro ganhou uma adaptação no mesmo ano pelas mãos John Carpenter. Recebido com pouco entusiasmo pela crítica da época, o filme sobre o carro possuído por um espírito maligno é hoje considerado um clássico cult.

Colheita Maldita (Children of the Corn)

New World Pictures/Divulgação

O conto “Children of the Corn”, publicado originalmente na edição de março de 1977 da revista masculina Penthouse, rendeu diversas adaptações, a começar pelo curta-metragem “Disciples of the Corn”, de 1983. No ano seguinte, a história sobre uma comunidade de crianças que assassina adultos em prol de uma boa colheita chegou aos cinemas iniciando uma franquia que rendeu mais 7 filmes e um remake para a TV lançado em 2009.

Chamas da Vingança (Firestarter)

Universal Studios/Divulgação

O filme de 1984 tem como base o romance publicado em 1980 sobre um casal que ganha poderes telecinéticos depois de passar por experimentos e tem uma filha pirocinética. Uma jovem Drew Barrymore estrela o longa ao lado de Martin Sheen e George C. Scott. A história ganhou uma continuação para a TV em 2002 (Firestarter 2: Rekindled) e Barrymore reviveu sua personagem em uma esquete do Saturday Night Live em 2007.

Olhos de Gato (Cat’s Eye)

Metro-Goldwyn-Mayer/Divulgação

Com roteiro de King, a antologia de terror de 1985 adapta os contos “Quitters, Inc.”, de 1978, e “The Ledge”, de 1976, além de uma história inédita escrita especialmente para o filme. O elenco conta com Drew Barrymore e James Woods e a direção é de Lewis Teague, que também comandou Cujo (1983).

A Hora do Lobisomem (Silver Bullet)

Paramount Pictures/Divulgação

King escreveu o roteiro do filme de 1985 que adapta a novela Cycle of the Werewolf, de 1983, sobre um lobisomem que aterroriza uma pequena cidade. Apesar de ter sido escrito pelo próprio King, o longa não é fiel ao texto original, alterando personagens e alguns pontos da trama. O longa faturou apenas US$ 12,3 milhões nas bilheterias e foi recebido com pouco entusiasmo pela crítica.

Comboio do Terror (Maximum Overdrive)

De Laurentiis Entertainment/Divulgação

Baseado no conto “Trucks”, publicado originalmente na revista Cavalier em 1973, o filme de 1986 sobre caminhões assassinos marca a única empreitada de King como diretor e contou com a participação do AC/DC na trilha sonora. Rendeu uma  indicação ao Framboesa de Ouro de Pior Diretor para King e de pior ator para Emilio Estevez (os dois perderam para Prince em Sob o Luar da Primavera). Em uma entrevista recente para divulgar a adaptação para a TV de Under the Dome, King admitiu que Comboio do Terror foi a pior adaptação do seu trabalho.

Conta Comigo (Stand by Me)

Columbia Pictures/Divulgação

Rob Reiner dirige o filme de 1986 baseado na novela “The Body”, de 1982.  Will Wheaton, River Phoenix, Corey Feldman e Jerry O’Connell estrelam o longa sobre a jornada de quatro garotos para encontrar o corpo de um garoto desaparecido. Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e foi um sucesso de crítica e público (US$ 52,2 milhões para um orçamento de US$ 8 milhões). É um dos filmes mais influentes da década de 80, sendo uma das grandes inspirações para Stranger Things.

A Return to Salem’s Lot

Warner Bros./Divulgação

O filme de 1987 é uma continuação para a minissérie de 1979 baseada no livro de 1975. Tobe Hooper comanda a versão para a TV e Larry Cohen dirigiu o filme, que teve uma curta passagem pelas cinemas e depois foi lançado em VHS. A sequência segue um homem e seu filho que resolvem tirar férias em uma cidade infestada por vampiros.

O Sobrevivente (The Running Man)

TriStar Pictures/Divulgação

Arnold Schwarzenegger estrela o filme de 1987 baseado no romance de 1982 publicado sob o pseudônimo Richard Bachman. A trama se passar um EUA distópico entre 2017 e 2019 onde criminosos são condenados a participar do programa de TV The Running Man, onde precisam fugir de assassinos profissionais.

O Cemitério Maldito (Pet Sematary)

Paramount Pictures/Divulgação

O filme de 1989 adapta o livro de 1983 sobre um cemitério que tem o poder de “reviver” animais e pessoas, mas com consequências malignas. Com roteiro do próprio King e um orçamento de US$ 11,5 milhões, arrecadou US$ 57,5 milhões nas bilheterias dos EUA. Ganhou uma continuação em 1992, também dirigida por Mary Lambert, mas sem repetir o sucesso de público e crítica. Em 2019, uma segunda adaptação foi lançada, com direção de Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, recebendo críticas mistas mas com um bom resultado nas bilheterias, arrecadando US$ 112,4 milhões com um orçamento de US$ 21 milhões.

Contos da Escuridão

Paramount Pictures/Divulgação

A antologia de 1990 adapta apenas um conto de King, “The Cat from Hell”, publicado originalmente na edição de março de 1977 da revista Cavalier. George A. Romero dirige o curta sobre um assassino que é contratado para matar um gato.

A Criatura do Cemitério (Graveyard Shift)

Paramount Pictures/Divulgação

O filme de 1980 tem como base o conto “Graveyard Shift”, publicado originalmente na edição de outubro de 1970 da revista Cavalier, e conta a história de uma fábrica têxtil infestada por ratos e onde diversos funcionários morreram misteriosamente no turno da noite. Mal recebido pela crítica, o filme de US$ 10,5 milhões arrecadou US$ 11,5 milhões nas bilheterias.

Louca Obsessão (Misery)

Columbia Pictures/Divulgação

O filme de 1990 dirigido por Rob Reiner (que também comandou Conta Comigo) tem como base o romance publicado por King em 1987. No suspense psicológico, Kathy Bates dá vida a assustadora Annie Wilkes, que aprisiona Paul Sheldon (James Caan), o seu escritor favorito, forçando-o a escrever novas histórias sobre a personagem Misery Chastain. Bates recebeu o Oscar de melhor atriz por sua atuação no longa, que o próprio King coloca entre as suas dez adaptações favoritas da sua obra.

O Passageiro do Futuro ( The Lawnmower Man)

New Line Cinema/Divulgação

O terror de ficção científica de 1992 apenas usa o título e uma cena do conto publicado por King na edição de maio de 1975 da revista Cavalier. King processou a New Line Cinema para que seu nome fosse removido do longa já que a história não tinha qualquer semelhança significativa com o texto original. The Lawnmower Man: A Suburban Nightmare, curta-metragem lançado em 1975, é mais fiel ao conto sobre um maníaco que usa um cortador de grama como arma.

Sonâmbulos (Sleepwalkers)

Columbia Pictures/Divulgação

O filme de 1992 tem roteiro original de King. A trama foca em uma mãe e seu filho de natureza sobrenatural que se mudam para uma cidade pequena em busca de uma virgem para se alimentar. Com um orçamento de US$ 15 milhões, o longa chegou a uma arrecadação de US$ 30,5 milhões nos EUA.

A Metade Negra (The Dark Half)

Orion Pictures/Divulgação

Lançado em 1993, o filme tem direção de George A. Romero e usa como base o livro publicado em 1989. King escreveu a história sobre o alter ego de um autor que quer dominar a sua vida depois que o seu pseudônimo, Richard Bachman, foi revelado para o público. Timothy Hutton e Michael Rooker integram o elenco.

Trocas Macabras (Needful Things)

Columbia Pictures/Divulgação

Lançado em 1991, o livro é o primeiro escrito por King após a sua reabilitação das drogas e do álcool e foi adaptado em 1993 por Fraser C. Heston. A história sobre uma loja que atende todos os desejos dos seus clientes (mas pode cobrar um preço mais alto do que aparenta) contava com Max von Sydow e Ed Harris no elenco. Em 2014, o episódio “Something Ricked This Way Comes” de Rick and Morty faz referência ao livro/filme, com Rick levando o diabo (dublado por Alfred Molina) à falência.

Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption)

Columbia Pictures/Divulgação

O filme escrito e dirigido por Frank Darabont em 1994 usa como base a novela Rita Hayworth and Shawshank Redemption, publicada em 1982. King, que permite que aspirantes a cineastas adaptem seus contos por apenas US$ 1, ficou bastante impressionado com o trabalho de Darabont no curta-metragem sobre o conto The Woman in the Room, de 1978. Por Shawshank Redemption, o escritor recebeu um cheque de US$ 5 mil pelos direitos de adaptação, que ele enquadrou e enviou para Darabont com um bilhete: “Caso você precise de dinheiro de fiança. Amor, Steve“. O filme recebeu 7 indicações ao Oscar.

Mangler, O Grito de Terror

New Line Cinema/Divulgação

Tobe Hooper, que comandou a versão para a TV de A Mansão Marsten (Salem’s Lot), assina o filme de 1995  baseado no conto “The Mangler”, publicado na edição de dezembro de 1972 da revista Cavalier. O longa sobre uma passadeira industrial e um congelador assassinos não foi bem aceita por público e crítica na época do seu lançamento, mas a trama esdrúxula ganhou admiradores ao longo dos anos e hoje é considerada um clássico B. Rendeu duas sequências lançadas em home vídeo: Pânico Virtual (2002) e Mangler – O Massacre (2005).

Eclipse Total (Dolores Claiborne)

Columbia Pictures/Divulgação

O filme de 1995, baseado no romance lançado em 1992, marca o retorno de Kathy Bates ao universo de King (depois de Louca Obsessão) na pele de uma mulher acusada de matar a sua patroa idosa. Jennifer Jason Leigh vive a filha, que retorna a sua cidade natal para lidar com os atos da mãe, descobrindo os segredos do seu passado. Com direção de Taylor Hackford e roteiro de Tony Gilroy, o filme foi bem recebido pela crítica e é considerado pela revista Time como uma das dez melhores adaptações da obra de King.

Às Vezes Eles Voltam (Sometimes They Come Back)

CBS/Divulgação

O filme para a TV lançado  em 1991 tem como base o conto publicado na edição de março de 1974 da revista Cavalier. Na história, um homem é assombrado por adolescentes que morreram na sua juventude. Ganhou duas sequência lançadas apenas em vídeo: Às Vezes Eles Voltam 2, de 1996, e Às Vezes Eles Voltam… Para Sempre!, de 1998.

A Maldição (Thinner)

Paramount Pictures/Divulgação

No filme de 1996 baseado no romance publicado em 1984, um advogado obeso passa a perder peso incontrolavelmente depois ser amaldiçoado por uma cigana. Dirigido por Tom Holland (Brinquedo Assassino, A Hora do Espanto), foi um fracasso de público e crítica na época do seu lançamento.

Vôo Noturno (The Night Flier)

New Line Cinema/Divulgação

O filme de 1997 tem como base o conto publicado originalmente na antologia Prime Evil, em 1988. Na trama, uma repórter caça um vampiro que usa um avião para se locomover até as suas vítimas. Foi um fracasso de público e crítica.

O Aprendiz (Apt Pupil)

TriStar Pictures/Divulgação

Dirigido por Bryan Singer e estrelado por Ian McKellen e Brad Renfro, o filme de 1998 usa como base a novela publicada em 1982 sobre um adolescente fascinado pelo holocausto que descobre ter um nazista como vizinho. O filme foi um fracasso de público (faturando US$ 8,9 milhões para um orçamento de US$ 14 milhões) e dividiu a crítica.

À Espera de um Milagre (The Green Mile)

Warner Bros./Divulgação

Frank Darabont, de Um Sonho de Liberdade, retorna ao universo de King para contar a história publicada em 1996 do encontro entre um oficial do corredor da morte e um condenado com habilidades especiais. Indicado a 4 Oscars (Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Roteiro Adaptado e Melhor Som), o longa de 1999 conta com Tom Hanks e Michael Clarke Duncan nos papéis principais.

Lembranças de um Verão (Hearts in Atlantis)

Warner Bros./Divulgação

O filme de 2001 adapta a novela Low Men in Yellow Coats, que integra a coleção Hearts in Atlantis, publicada em 1999. Dirigido por Scott Hicks (Shine – Brilhante), o filme sobre um garoto e sua amizade com um homem com habilidades psíquicas tem Anton Yelchin e Anthony Hopkins no elenco.

O Apanhador de Sonhos (Dreamcatcher)

Warner Bros./Divulgação

Dirigido por Lawrence Kasdan (roteirista de Star Wars e Indiana Jones), o filme de 2003 tem como base o romance publicado por King em 2001 e escrito enquanto o autor se recuperava de um acidente de carro. Na trama, um grupo de amigos descobre que a cidade em que estão acampando foi tomada por alienígenas parasitas. Damian Lewis, Thomas Jane, Jason Lee e Timothy Olyphant integram o elenco, que também conta com Morgan Freeman. Mal recebido pela crítica, o filme também foi um fracasso de bilheteria.

Janela Secreta ( Secret Window)

Columbia Pictures/Divulgação

O longa de 2004 estrelado por Johnny Depp e John Turturro adapta a novela Secret Window, Secret Garden da coletânea Four past Midnight, de 1990. Na trama, dirigida para o cinema por David Koepp, um escritor é acusado de plágio por um estranho homem. O filme teve um sucesso moderado de bilheteria (US$ 92,9 milhões para um orçamento de US$ 40 milhões) e dividiu a crítica na época do seu lançamento.

Montado na Bala (Riding the Bullet)

Innovation Film/Divulgação

Mick Garris, que a versão para a TV de O Iluminado, assina o roteiro e a direção do filme de 2004 baseado na novela de 2000. Na trama, um homem pega carona para chegar ao hospital em que sua mãe está morrendo, mas o motorista tem um segredo mortal. Com um lançamento limitado o filme arrecadou pouco mais de US$ 134 mil nos cinemas dos EUA.

1408

Dimension Films/Divulgação

O filme de 2007 usa como base o conto de 1999 lançado originalmente como parte da coletânea de audiobook Blood and Smoke. Na trama, um especialista em desmascarar supostas ocorrências paranormais investiga o quarto 1408 do Hotel Dolphin, mas acaba encontrando terror genuíno. John Cusack e Samuel L. Jackson estrelam o longa, que recebeu boas críticas e teve uma boa arrecadação (US$ 132 milhões para um orçamento de US$ 24 milhões). Quatro finais foram rodados para o longa, todos diferentes da conclusão da história de King.

O Nevoeiro (The Mist)

Metro-Goldwyn-Mayer/Divulgação

Lançado em 2007, o filme de Frank Darabont (de Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre) usa como base a novela de King publicada originalmente na coletânea Dark Forces, em 1980. Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Samuel Witwer e Toby Jones estrelam o longa sobre uma cidade tomada por um misterioso nevoeiro. Apesar das críticas positivas, não foi um grande sucesso de bilheteria (US$ 58 milhões arrecadados para um orçamento de US$ 18 millhões). Uma adaptação para a TV foi lançada em 2017 com 10 episódios e será exibida no Brasil pela Netflix.

No Smoking

Eros International/Divulgação

Baseado no conto “Quitters, Inc.”, de 1978, o filme de 2007 é a primeira adaptação indiana de uma história de King. O mesmo conto, sobre o vício de um homem por cigarros, foi adaptado em um dos segmentos do filme Olhos de Gato, de 1985. Com elementos surrealistas, de horror e humor negro, não foi bem recebido pelo público indiano, sendo um dos maiores fracassos daquele ano no país.

Sede de Vingança (Dolan’s Cadillac)

G2 Pictures/Divulgação

O filme de 2009 usa como base o conto publicado originalmente por King na newsletter Castle Rock entre fevereiro e junho de 1985. Na trama, um jovem quer se vingar da morte da esposa, assassinada por um mafioso em Las Vegas. Foi lançado direto em DVD.

A Good Marriage

Screen Media Films/Divulgação

O próprio King assina o roteiro do filme que adapta a novela publicada na coletânea de 2010 Full Dark, No Stars. Na trama, uma mulher descobre um sinistro segredo do marido depois de 25 anos de casamento. Foi recebido com desdém pela crítica.

Pacto Maligno (Mercy)

Universal Studios/Divulgação

O filme de 2014 tem como base o conto “Gramma”, publicado originalmente pela revista Weirdbook em 1985. No filme, lançado diretamente em DVD e Blu-ray, uma mãe e seus dois filhos cuidam da avó da família com poderes místicos. Chandler Riggs, o Carl de The Walking Dead, é um dos nomes do elenco.

Celular (Cell)

Saban Films/Divulgação

O filme de 2016 é a segunda adaptação de uma obra de Stephen King estrelada por John Cusack e Samuel L. Jackson (depois de 1408). A trama, que tem como base o romance publicado em 2006, mostra um homem que tenta encontrar seu filho depois que um sinal de celular transforma humanos em assassinos. Foi lançado originalmente on demand e depois teve uma curta passagem pelos cinemas, onde foi mal recebido pela crítica.

A Torre Negra (The Dark Tower)

Sony Pictures/Divulgação

Depois de inúmeras tentativas de adaptação da série de livros iniciada em 1982, o filme de Nikolaj Arcel lançado em 2017 chega aos cinemas em tom de decepção, já que falhou como o primeiro capítulo de uma franquia que deveria unir tramas no cinema e na TV. Com um orçamento de US$ 60 milhões, arrecadou apenas US$ 43 milhões nos EUA até agora, com um total mundial de US$ 73 milhões.

It: A Coisa

Warner Bros./Divulgação

As produções, tanto a missérie de 1990, quanto os novos longas dirigidos por Andy Muschietti (It: A Coisa e It: Capitulo Dois), adaptam a primeira parte de um dos romances mais volumosos de Stephen King, com mais de 1.000 páginas. Na trama do longa, sete crianças conhecidas como “The Losers Club (o clube dos perdedores)” se deparam com os problemas da vida, bullying e um monstro que toma a forma de um palhaço chamado Pennywise. It: A Coisa, primeira parte da produção de Muschietti, lançada em 2017, se tornou o filme de terror mais bem-sucedido nas bilheterias de todos os tempos, com uma arrecadação que superou US$ 700 milhões.

Jogo Perigoso (Gerald’s Game)

Netflix/Divulgação

Em 2017, Mike Flannagan (Ouija: Origem do Mal, A Maldição da Residência Hill) comandou a adaptação de Jogo Perigoso (Gerald’s Game), suspense escrito em 1992. A obra conta a história de uma mulher cujo marido falece de ataque do coração enquanto ela está acorrentada à cama. O longa foi lançado na Netflix e aclamado tanto por sua direção quanto pela performance de Carla Gugino.

1922

Netflix/Divulgação

O conto retirado da coletânea de 2010 Full Dark, No Stars, narra a história de um homem que conspira para matar sua esposa por ganhos financeiros, e pede auxílio para o seu filho. O longa dirigido por Zak Hilditch (As Horas Finais) foi lançado na Netflix em 2017 e recebeu elogios da crítica.

Futuro

TOBIAS HASE/DPA/AFP

A próxima grande adaptação de Stephen King virá em Doutor Sono, a continuação de O Iluminado, que ganhará um longa em novembro, dirigido por Mike Flanagan e com Ewan McGregorRebecca Ferguson.

Em outubro a Netflix lançará a adaptação do conto In The Tall Grass (sem título no Brasil), escrito por King em parceria com seu filho, Joe Hill, sobre uma dupla de irmãos que tenta ajudar um terceiro perdido em um campo de grama.

Ainda, James Wan (Invocação do Mal) e Gary Dauberman (Annabelle) produzirão a adaptação de Salem, segundo livro de King, de uma trama que envolve vampiros, e a New Line lançará The Long Walk, obra que conta a história de 100 adolescentes que se envolvem em uma concurso mortal. As produções não tem lançamento previsto.

A Dança da Morte | Conheça o elenco da minissérie de Stephen King

Escritor escreverá o último episódio e adicionará elementos que não estão no livro

A Dança da Morte | Conheça o elenco da minissérie de Stephen King

A CBS anunciou o elenco de A Dança da Morte, produção de 10 episódios inspirada em uma das mais longas obras de Stephen King. A atração será lançada pela CBS All Access, serviço de streaming responsável por seriados como Star Trek: Discovery e The Good Fight.

Segundo o Hollywood Reporter, King escreverá o último episódio e incluirá elementos que não estão no livro. Josh Boone (Novos Mutantes) é responsável pela direção e co-escreve o roteiro dos demais episódios com Ben Cavell (SEAL Team). Ainda não há previsão de estreia.

Originalmente publicado em 1978, a trama é ambientada em um futuro próximo onde a raça humana foi dizimada por uma contaminação em massa que atinge 99% da população mundial. O livro, que chegou ao Brasil em 2013 pela editora Suma de Letras, é um dos mais longos de King, com 1248 páginas, e também é conhecido por ser uma das primeiras aparições de Randall Flagg, vilão recorrente do universo do autor que foi interpretado por Jamey Sheridan na minissérie de A Dança da Morte de 1994, e por Matthew McCounaghey na adaptação cinematográfica de A Torre Negra. O vilão é citado na descrição dos personagens principais da nova adaptação, mas ainda não foi anunciado.

Confira o elenco da série baseada na obra de Stephen King:

James Marsden – Stu Redman

James Marsden

Westworld/HBO/Divulgação

James Marsden será Stu Redman, “um trabalhador de origem simples que, em uma situação extraordinária, se torna o líder dos sobreviventes”.

Amber Heard – Nadine Cross

Amber Heard

Aquaman/Warner Bros/Divulgação

Amber Heard será Nadine Cross, “uma mulher que sente as consequências de suas ações, mas é compelida por sua lealdade a Randall Flagg“.

Odessa Young – Frannie Goldsmith

Odessa Young

Greg Doherty/Getty Images North America/AFP

Odessa Young será Frannie Goldsmith, “uma jovem grávida que reconhece o mal em torno de Randall Flagg”.

Henry Zaga – Nick Andros

O brasileiro Henry Zaga será Nick Andros, “um jovem surdo-mudo que se encontra em uma posição de autoridade quando o impensável acontece”.

Marilyn Manson

Marilyn Manson

Marilyn Manson gravou uma nova versão de “The End”, do The Doors, para a série, e terá um papel, ainda não revelado, na adaptação.

 

Jogos Vorazes | Suzanne Collins anuncia livro prequel para 2020

Trama também irá para os cinemas

Camila Sousa/omelete/17.06.2019
Novo livro de Jogos Vorazes

A autora Suzanne Collins anunciou um livro prequel de Jogos Vorazes, que será lançado em 19 de maio de 2020 (via ApNews). Ainda sem título, o livro contará a história de Panem 64 anos antes de Katniss, contando uma trama dos “Dias Sombrios” e de uma rebelião que falhou. Confira a capa:

Capa do novo livro de Jogos Vorazes
Novo livro de Jogos Vorazes/Scholastic/Divulgação

Além disso, a Lionsgate, responsável pela adaptação dos quatro primeiros filmes, já conversa para levar a trama para os cinemas: “Como a casa orgulhosa dos filmes de Jogos Vorazes, mal podemos esperar para que o novo livro de Suzanne seja publicado. Estamos nos comunicando com ela durante o processo de escrita e estamos ansiosos para continuar trabalhando junto com ela no filme”, afirmou Joe Drake, chefe da Lionsgate Motion Picture Group. Apesar disso, o estúdio não respondeu se a venda dos direitos do novo livro já foi oficializada.

Fique ligado no Omelete para conferir todas as novidades sobre o projeto.

O primeiro filme de Jogos Vorazes foi lançado e 2012, com Jennnifer Lawrence no papel principal de Katniss Everdeen. A saga foi encerrada nos cinemas em 2015, com Jogos Vorazes: A Esperança – O Final.