Como a CW pode consertar o Arrowverse

Com quase oito anos de existência, universo baseado nos personagens da DC começa a cair no marasmo, mas mostra potencial de salvação

Como a CW pode consertar o Arrowverse

Iniciado no meio de 2012, com o lançamento de Arrow, o Arrowverse, universo compartilhado de séries da CW baseadas em personagens da DC Comics, tem hoje uma das bases mais sólidas para a criação de novas produções que incluam alguns dos heróis mais influentes das HQs. Ao longo desses últimos oito anos, no entanto, a emissora tem afetado demais suas produções de super-heróis, praticamente as transformando em simples dramas adolescentes como qualquer outro transmitido no canal.

Por outro lado, The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow, Raio Negro e Batwoman mostram, cada um de seu jeito, um potencial para renovação que pode dar nova vida ao Arrowverse, que receberá, ainda em 2020, a série Superman & Lois.

Listamos abaixo algumas medidas que podem ser tomadas pela CW para corrigir o percurso de seu universo compartilhado:

Menos drama, mais humor

CW/Divulgação

Melhor e mais consistente série do Arrowverse até agora, Legends of Tomorrow começou aos trancos e barrancos, mas desde sua segunda temporada tem dado o exemplo de como o restante das produções da CW deveria ser. Descompromissado, colorido e bem-humorado, o seriado traz o melhor da comédia do mundo das HQs, sem deixar de lado o desenvolvimento de seus personagens. Por outro lado, séries que começaram leves, como The Flash ou Supergirl, têm confundido amadurecimento como drama e poderiam se beneficiar demais ao ver a irmã caçula como exemplo de tom para ganhar um novo respiro.

Vistam os uniformes

CW/Divulgação

Com exceção dos crossovers anuais, têm se tornado cada vez mais raro assistir um episódio do Arrowverse que conte com os heróis usando seus super-trajes. Ray Palmer (Brandon Routh), por exemplo, vestiu seu traje de Eléktron apenas uma vez em Legends of Tomorrow após Crise nas Infinitas Terras, enquanto Barry (Grant Gustin), Kara (Melissa Benoist) e Kate (Ruby Rose) passam mais tempo resolvendo seus problemas pessoais do que salvando suas cidades em suas respectivas séries. Essa ausência dos heróis titulares tem criado uma atmosfera maçante e excessivamente dramática nas produções do universo DC/CW, que basicamente ignoram suas raízes nas HQs. Embora não haja nada errado em desenvolver as identidades civis de seus protagonistas, seria melhor se Supergirl focasse um pouco menos nas desventuras amorosas da kryptoniana e mais em suas aventuras como heroína. Falando nisso…

Kara realmente precisa de um par romântico?

CW/Divulgação

Desde sua primeira temporada, Supergirl parece desesperada em encontrar um par romântico para Kara, com resultados desastrosos. Por enquanto, nenhum dos romances da jornalista vingou, o que só levanta a pergunta: por que insistir nesta trama? Como alienígena, repórter, heroína e uma das poucas pessoas pós-Crise que se lembra das ações de Lex Luthor (Jon Cryer), colocar Kara em uma reportagem investigativa que para desmascarar o vilão ou enfrentá-lo como presidente dos Estados Unidos (como já aconteceu nos quadrinhos), seria infinitamente mais interessante do que vê-la, mais uma vez, se dividindo entre o amor e sua vida como Supergirl – trama também usada à exaustão em Smallville (2001 – 2011).

Temporadas menores

CW/Divulgação

Com a chegada das plataformas de streaming, tornou-se comum que séries produzidas por Hollywood diminuíssem suas temporadas praticamente pela metade, com produções como Titãs e Patrulha do Destino chegando a, no máximo, 15 episódios. O mesmo poderia ser aplicado ao Arrowverse que, ao diminuir as temporadas, poderia também espaçar suas exibições. Atualmente, Supergirl e Batwoman são transmitidas no mesmo dia nos EUA, aos domingos, assim como The Flash e Legends of Tomorrow, que vão ao ar às terças-feiras. Esse amontoado de episódios dificulta o acompanhamento das séries e causa confusão até no mais leal dos fãs. Espaçando as exibições, talvez com apenas duas ou três séries sendo transmitidas no mesmo período, com temporadas de 10 a 15 capítulos, seja mais fácil conter as tramas do Arrowverse e focar na produção de histórias melhor elaboradas, como foi o caso da oitava e última temporada de Arrow.

O fim de The Flash

CW/Divulgação

Como já foi dito no começo do texto, The Flash se tornou uma das séries mais entediantes do Arrowverse, com tramas circulares, enredos exageradamente dramáticos e uma ausência extremamente incômoda do personagem-título. Encerrar os arcos de Barry, substituindo-o por Wally (Keiynan Lonsdale) como aconteceu nas HQs ou mesmo dando fim à série, reaproveitando personagens como Homem Elástico (Hartley Sawyer), Nevasca (Danielle Panabaker) e Allegra (Kayla Compton) em outras produções, aliviaria um pouco o clima denso de novelão que tomou conta do Arrowverse e daria a chance de outros personagens como Supergirl, Raio Negro (Cress Williams), Canário Branco (Caity Lotz), Constantine (Matt Ryan) ou mesmo o Superman de Tyler Hoechlin tomarem a liderança desse universo compartilhado.

Trazer os mini-crossovers de volta

CW/Divulgação

Com a entrada oficial de Raio Negro no Arrowverse e a chegada de Superman & Lois, seria interessante se a CW voltasse a promover crossovers em menor escala. Não que seus grandes eventos, como Elseworlds ou Crise nas Infinitas Terras, não sejam divertidos, mas episódios como “Duet”, da terceira temporada de The Flash ajudam a reafirmar o tamanho do universo criado pela emissora e trazem uma interação divertidíssima entre personagens que, em outras ocasiões, só se encontram quando o destino do mundo está em jogo.

Tom Holland diz que Sony tinha ideia ótima para saída do Homem-Aranha do MCU

Participação do Teioso na franquia do Marvel Studios ficou ameaçada após entrave na renovação de acordo entre os estúdios

Passado o susto da possível saída do Homem-Aranha de Tom Holland do MCU, o ator se mostra mais aberto a discutir o turbulento período de negociações entre Sony e Disney que decretaram a permanência do Teioso na franquia comandada por Kevin Feige. Em uma entrevista recente à MTV, Holland relembrou o período em que a separação de Peter Parker do restante do MCU era dada como certa, dizendo que a Sony tinha ótimos planos para contornar a mudança de status do personagem – assista acima, a partir de 3:23.

O futuro do Homem-Aranha ainda seria brilhante [apenas] com a Sony e nós tínhamos uma ideia maravilhosa de como fazer a transição para criar um filme dele sem o MCU”, disse o ator, afirmando que a produtora Amy Pascal e o presidente da Sony, Tom Rothman, fariam um filme “do calibre que o Aranha merece”.

Dito isso, fico muito feliz de estar de volta ao MCU e de reunir todo esse time, porque sinto que é onde ele tem que estar”, continuou Holland, que ainda agradeceu Rothman e Bob Iger, presidente da Disney, por envolvê-lo nas negociações. “É a melhor coisa para se gabar. Eu salvei o Homem-Aranha”.

Em agosto, Sony e Disney romperam o acordo que permitia que o Homem-Aranha de Tom Holland continuasse a aparecer no MCU. O desentendimento aconteceu porque o Marvel Studios estava descontente com sua participação nos lucros de produtos relacionados ao Teioso. A Marvel então negociou uma porcentagem maior, mas a Sony, percebendo o potencial financeiro do herói, optou por retomar o controle criativo do herói, tirando Kevin Feige da produção dos longas e o personagem do MCU.

No mês seguinte, após várias idas e vindas, Sony e Marvel chegaram a um acordo e o Homem-Aranha voltou ao MCU. Com isso, as duas empresas produzirão o terceiro filme do herói, que chega aos cinemas em 16 de julho de 2021. Como parte do acordo, o personagem de Tom Holland também poderá aparecer em novos filmes do MCU. A produção será de Kevin Feige, pela Marvel, e de Amy Pascal, com a Pascal Pictures. Tudo sobreHomem-Aranha

Creed III contrata roteirista

Zach Baylin trabalha escreveu filme King Richard, longa sobre o pai e técnico das irmãs Serena e Venus Williams

Creed III contrata roteirista

Creed III, novo longa da franquia derivada de Rocky, começou seu processo de pré-produção com a contratação do roteirista Zach Baylin. Responsável pelo roteiro de King Richard, longa que explora a vida do pai e técnico das irmãs tenistas Venus e Serena Williams, Baylin é o primeiro nome confirmado para a produção (via THR).

Por enquanto, o novo Creed não tem um diretor confirmado. Além disso, a demanda alta de Michael B. Jordan e Tessa Thompson, protagonistas da nova franquia, impedem que a MGM marque uma data exata para o início da produção.

Somados, Creed e Creed II fizeram mais de US$ 387 milhões nas bilheterias mundiais. O filme mais recente, lançado em 2018, foi o último de Sylvester Stallone, criador da franquia, como Rocky Balboa.

Crunchyroll anuncia oito animes originais para 2020

In/Spectre, primeira da nova leva de animações produzidas pela plataforma, já está disponível no streaming

Site especializado no streaming de animes, a Crunchyroll anunciou a produção de oito séries originais, que serão lançadas ainda em 2020. Chamados de Crunchyroll Originals, os novos programas abrangem diversos gêneros conhecidos da animação japonesa. A plataforma divulgou também um trailer apresentando suas novas produções – confira acima.

Entre os novos animes, In/Spectre, série que mistura suspense com fantasia, já está disponível no streaming e terá novos episódios divulgados todo sábado, às 16h. Confira abaixo a lista completa dos Crunchyroll Originals e a previsão de seus lançamentos

  • In/Spectre – suspense/fantasia – já disponível
  • Tower of God – fantasia – abril de 2020
  • Onyx Equinox – aventura – segundo trimestre de 2020
  • The God of High School – ação/fantasia – sem previsão
  • Noblesse – fantasia – sem previsão
  • Meiji Gekken: Sword & Gun (título provisório) – épico/aventura – sem previsão
  • FreakAngels – ação – sem previsão
  • High Guardian Spice – aventura – sem previsão

Esses não são os primeiros animes originais da Crunchyroll. Desde 2015, a plataforma já co-produziu cerca de 60 animações, entre elas The Rising of The Shield Hero, A Place Further Than The Universe e Classroom of The Elite. Além disso, o site é responsável por transmitir no Brasil animes como My Hero Academia, Dragon Ball Super e a nova temporada de Pokémon.

13 séries de TV na medida para o seu Carnaval

Fáceis de encontrar, poucas temporadas e poucos episódios para serem maratonados no feriado!

Para quem não é lá muito chegado nos bloquinhos ou apenas vai passar um tempo em casa, o Carnaval é a hora perfeita para colocar as séries em dia. O problema é acabar se envolvendo com um seriado enorme, de várias temporadas e centenas de episódios. Para aproveitar bem as horas livres, listamos 13 recomendações de programas na medida para o seu feriado, ou seja, fáceis de encontrar e com poucos episódios.

Tem alguma sugestão que ficou de fora da lista? Deixe nos comentários abaixo!

Atlanta

Donald Glover, Brian Tyree Henry e Lakeith Stanfield em Atlanta

Atlanta/FX/Reprodução

(21 episódios – Netflix)

Aclamada comédia dramática de Donald Glover (Community, Han Solo) sobre dois primos que tentam crescer na cena de rap de Atlanta, nos Estados Unidos. Os roteiros brincam tanto com celebridades e ironizam o cotidiano das classes baixas dos EUA, mas também abordam de forma séria racismo e criminalidade. As duas temporadas estão no Fox App e no catálogo da Netflix.

The Terror

Ciarán Hinds em The Terror

The Terror/AMC/Reprodução

(10 episódios – Amazon Prime Video)

O suspense histórico da AMC acompanha uma expedição ao Ártico que dá errado quando os navios ficam imobilizados pelo gelo – deixando os tripulantes à deriva da natureza hostil, da insanidade e também de uma presença sobrenatural. O programa é uma antologia que conta uma história contida em seu primeiro ano, com a vindoura segunda temporada prestes a adaptar uma outra trama.

Hilda

Cena da animação Hilda

Hilda/Netflix/Reprodução

(13 episódios – Netflix)

A adaptação da obra de Luke Pearson, o desenho acompanha Hilda, uma menina que vive apenas com sua mãe no meio da natureza, se enturmando com as diferentes criaturas que lá habitam. Quando sua mãe precisa se mudar para a cidade grande, a garota precisa aprender a viver em outra realidade – mas sem perder seu espírito de aventura. A animação é uma ótimo respiro para quem está sobrecarregado de histórias sombrias, trazendo uma série apaixonante pra família toda. Por sorte, uma segunda temporada já está garantida para 2020.

Marvelous Ms. Maisel

Rachel Brosnahan em The Marvelous Mrs. Maisel

The Marvelous Mrs. Maisel/Amazon Prime Video/Reprodução

(26 episódios – Amazon Prime Video)

De Amy Sherman-Palladino, criadora de Gilmore Girls, o seriado da Amazon Prime Video é ambientado na década de 1950, em Nova York, e acompanha uma dona de casa que descobre ter talento para comédia stand-up. Marvelous Ms. Maisel tem três temporadas. Parece muito, mas você nem vai sentir o tempo passar.

One Day at a Time

One Day at a Time/Netflix/Reprodução

(39 episódios – Netflix)

A sitcom da Netflix pode ser a maior da lista (apesar dos episódios terem menos de 30 minutos cada), mas é uma das mais que vale a pena. Remake de uma comédia de 1970, One Day at a Time acompanha o cotidiano de uma família de origem cubana nos Estados Unidos. Os episódios tratam de assuntos polêmicos pontuais, explorando de forma realista muito do que anda sendo discutido, uma das poucas séries que consegue fazer isso sendo engraçada e emocionante em partes iguais. Correndo risco de ser cancelada, é uma maratona importante para o feriado.

You

Penn Badgley

You/Netflix/Reprodução

(20 episódios – Netflix)

O programa do Lifetime foi originalmente exibido no fim de 2018 nos Estados Unidos, mas tornou-se um verdadeiro fenômeno quando chegou ao catálogo da Netflix em 2019. A trama acompanha Joe, um gerente de biblioteca que, após conhecer a estudante Beck, se revela um perturbador stalker capaz até de assassinato. O sucesso foi tanto que a Netflix comprou os direitos e a segunda temporada já está entre nós.

Big Little Lies

Nicole Kidman, Reese Witherspoon e Shailene Woodley em Big Little Lies

Big Little Lies/Netflix/Reprodução

(14 episódios – HBO Go)

Premiada minissérie da HBO, Big Little Lies acompanha um grupo de mulheres – vividas por Nicole Kidman, Reese WitherspoonShailene Woodley, Laura Dern e Zoë Kravitz – sendo investigadas após um tenso caso de homicídio vir a tona. O programa foi um sucesso imenso no Emmy 2017, ao ponto da emissora encomendar mais episódios.

Sex Education

Asa Butterfield e Gillian Anderson em Sex Education

Sex Education/Netflix/Reprodução

(16 episódios – Netflix)

No seriado, Otis (Asa Butterfield) busca uma forma de contornar a zoação que recebe na escola por sua mãe – vivida por Gillian Anderson (Arquivo X) – ser uma terapeuta sexual ao abrir um “consultório” clandestino no colegial.

Reta Final

Cena da série documental Reta Final

Reta Final/Netflix/Reprodução

(6 episódios – Netflix)

Organizar eventos é puro caos, e essa série-documental explora justamente isso mostrando os sete dias que antecedem grandes eventos – de competições de eSports até missões espaciais da NASA.

Boneca Russa

Natasha Lyonne em Boneca Russa

Boneca Russa/Netflix/Reprodução

(8 episódios – Netflix)

Tramas de loop temporais geralmente são divertidos, e Boneca Russa é um bom exemplo disso. O seriado explora uma mulher chamada Nadia que morre – mas logo descobre que apenas retornou para um momento mais cedo, em uma festa surpresa dada pra ela. Bônus para a atuação de Natasha Lyonne, que os fãs de Orange is the New Black irão reconhecer como Nicky.

Fleabag

Phoebe Waller-Bridge em Fleabag

Fleabag/Amazon Prime Video/Reprodução

(12 episódios)

Adaptação de uma peça criada por Phoebe Waller-Bridge, Fleabag mostra o cotidiano de uma jovem tentando lidar com traumas e seus relacionamentos em Londres.

Chernobyl

Pôster da minissérie Chernobyl

HBO/Divulgação

(5 episódios)

Elogiada pelo público e pela crítica, a minissérie da HBO conta a história do famoso desastre nuclear.

Belas Maldições

David Tennant e Michael Sheen em Good Omens

Amazon Prime Video/Divulgação

(6 episódios)

Dias antes do apocalipse, o anjo Aziraphale (Michael Sheen) e o demônio Crowley (David Tennant) unem forças para encontrar o anticristo e impedir o fim da humanidade.

BTS reencena clipe de “On” na Grand Central Station, em NY

Performance foi parte do The Tonight Show, de Jimmy Fallon

O BTS continua sua turnê pelos talk-shows dos Estados Unidos. Após estrelarem um episódio de Carpool Karaoke com James Corden, o grupo sul-coreano agora se apresentou no The Tonight Show, de Jimmy Fallon. A performance foi uma recriação do clipe de “On”, lançado recentemente, só com a icônica Grand Central Station, de Nova York, como cenário. Veja acima.

O grupo sul-coreano BTS foi lançado em 2013 pela gravadora Big Hit Entertainment, conhecida por agenciar e lançar grupos e artistas do país. O septeto é considerado um dos mais conhecidos do gênero k-pop no mundo. No Brasil, por exemplo, o grupo fez duas apresentações em maio com ingressos esgotados.

Com participação de Sia e Halsey, o álbum mais recente do grupo é Map of the Soul: 7, lançado em fevereiro de 2020.

10 atores que brigaram no set de gravação

Christian Bale, Joaquin Phoenix e mais!

Existem alguns atores muito talentosos que elevam qualquer set de filmagem. No entanto, justamente por isso, muitos deles arrumam verdadeiras confusões nos bastidores das produções.

Relembre a seguir 10 atores que causaram no set de gravação:

Val Kilmer em Batman Eternamente

Antes de comandar Batman & Robin, Joel Schumacher sofreu muito no set de Batman Eternamente, a começar pela relação entre Tommy Lee Jones e Jim Carrey. O diretor já falou abertamente que Jones não gostava do comediante, fato confirmado por Carrey.

No entanto, esse não era o problema principal. A atitude de Val Kilmer, na realidade, era a grande questão. Schumacher revelou que só podiam chamar o rapaz de “Sr. Kilmer”, ele sempre estava atrasado e, em uma ocasião, ele chegou a apagar um cigarro no rosto de um câmera!

George Clooney e David O. Russell em Três Reis

David O. Russell ficou conhecido por agir como um babaca nos sets em que trabalhou, especialmente nos anos 1980. Em Três Reis, porém, aconteceu um caso emblemático. Um figurante tinha que jogar o George Clooney no chão e o rapaz estava tenso. Sem paciência com a insegurança dele, Russell começou a gritar e decidiu mostrar como se joga alguém no chão, literalmente fazendo isso com o figurante no chão.

O segundo assistente até tentou impedir, mas acabou demitido na hora. George Clooney, então, discutiu com o diretor e, acredite se quiser, os dois saíram na mão.

Jim Carrey em O Mundo de Andy

Em o Mundo de Andy, foi a vez de Jim Carrey tratar mal as pessoas. Querendo ser como Andy Kauffman, ele fez todo o tipo de loucura, apanhou de verdade e deixou todo mundo maluco no set. Tanto que muitas cenas dos bastidores do filme que foram mantidas em segredo para que o público não achasse que o ator era um babaca. 

Gene Hackman em Os Excêntricos Tenenbaums

Wes Anderson escreveu um papel especialmente para Gene Hackman em Os Excêntricos Tenenbaums. Na época, Anderson era um diretor com potencial, mas o ator não valorizava isso. Ele odiava estar no set, brigando constantemente com o elenco e o próprio diretor – Hackman chegou a falar para Wes Anderson parar de frescura e começar a ser homem. Em determinada ocasião, ele chegou a ameaçar tacar fogo em tudo!

Confira os demais artistas brigões na Omelista no topo da página.

The Batman | De Adam West aos games: as referências do novo traje do herói

Franquia Arkham, série dos anos 1960 e Batman do Futuro estão entre as inspirações do novo traje

The Batman | De Adam West aos games: as referências do novo traje do herói

Revelado por meio de imagens de bastidores compartilhadas nas redes sociais, o traje que será usado por Robert Pattinson em The Batman traz diversas referências à história do herói dentro e fora das HQs. Apesar de o teste de câmera compartilhado pelo cineasta ser relativamente curto, o vídeo traz detalhes curiosos do traje, que lembram visuais icônicos dos mais de 80 anos de história do Cavaleiro das Trevas.

Entre as inspirações para o novo uniforme, é possível identificar referências à série clássica dos anos 1960, à animação Batman Beyond e também às armaduras mais tecnológicas usadas por Bruce Wayne nos games das franquias Injustice e Batman: Arkham. Confira abaixo momentos da história do Cavaleiro das Trevas que podem ter inspirado o novo visual do herói em The Batman:

Bat-símbolo original de 1939

DC Comics/Matt Reeves/Reprodução

Mais fino e sem as tradicionais orelhas de morcego, o novo bat-símbolo passa longe dos adornos mais recentes do traje do Batman, mas prestam uma belíssima homenagem à sua origem nos quadrinhos. Em sua primeira aparição, em 1939, o uniforme do Cavaleiro das Trevas estava longe de ser a maravilha tecnológica que é vista nas HQs atuais e o tradicional morcego no peito do herói era relativamente menor e, assim como o traje do novo filme, as orelhas não faziam parte do símbolo.

Novos bat-rangues?

Matt Reeves/Reprodução

Ainda sobre o novo bat-símbolo, a maneira como o morcego se forma no peito do Batman levantou uma questão curiosa: será que o Bruce Wayne de Pattinson tira seus bat-rangues de dentro do símbolo? Apesar de inusitada, a escolha não é inédita. Na animação Batman do Futuro, Terry McGinnis também tira seus bat-rangues de dentro do traje, mas, ao invés do peito, o novo Cavaleiro das Trevas guarda os apetrechos no botão central do cinto de utilidades. Além disso, o conceito também foi mostrado na série Titãs, do DC Universe, em que o Robin de Brenton Thwaites guarda seus bumerangues no “R” do peito direito. Outra teoria que já circula a internet é de que o novo Bruce Wayne teria usado a arma que matou seus pais para criar seu novo símbolo. Será?

Tecnologia

WB Games/Divulgação

Algo que chama a atenção logo de cara no vídeo é a sensação tecnológica que o novo bat-traje traz. Assim como os uniformes mostrados nos games Injustice e Batman: Arkham, as articulações do uniforme do Batman parecem revestidas com uma liga metálica e diversas dobras e conexões para facilitar os movimentos do herói.

Gola alta

DC Comics/Divulgação/Matt Reeves/Reprodução

Outra referência que remete à franquia Injustice, a presença de uma gola alta também pode ser vista em outras histórias do Batman nas HQs. Nos anos 1990, por exemplo, quando Bruce escolheu Azrael para substituí-lo como Batman, o anti-herói utilizou um traje super tecnológico que tinha uma gola mais saliente. Histórias “alternativas”, como Batman #666, em que Damian Wayne assume o manto de Cavaleiro das Trevas, ou Gotham by Gaslight, que se passa no final do século XIX, o uniforme do Morcego também traz essa característica.

Capuz de couro

Warner Bros./Divulgação/Matt Reeves/Reprodução

O vislumbre final do vídeo traz o capuz que será usado por Robert Pattinson em seu período como o Batman. Feito de couro e com costuras visíveis, a nova “face” do Cruzado Encapuzado lembra bastante a máscara usada por Adam West na clássica série dos anos 1960.

Orelhas

Em fotos dos bastidores mostradas nas redes sociais, um dublê de Pattinson aparece mostrando o traje de corpo inteiro, incluindo as orelhas do capuz, mais finas e pontudas, embora não tão comprida, aproximando-se do que é visto em Batman & Robin, período histórico das HQs escrito por Grant Morrison em que Dick Grayson assume o manto do Batman.

Bat-moto

No mesmo post em que o traje completo é revelado, é possível ver que a moto que será usada pelo Batman no novo longa traz uma frente semelhante à do veículo usado por Bruce Wayne na HQ Ano Zero, de 2014.

Ms. Marvel pode estrear em 2021 no Disney+

Apresentação para investidores da Hasbro sugeriu que série estreará antes de Gavião Arqueiro

Capa de Ms Marvel

A série da Ms. Marvel pode chegar ao Disney+ já em 2021. Ao menos é o que sugere uma apresentação feita para os investidores da Hasbro na New York Toy Fair. O Power Point da empresa sobre os produtos programados para os próximos dois anos coloca o seriado sobre a Kamala Khan para estrear antes de Gavião Arqueiro, cuja previsão de lançamento é justamente no final de 2021 (via CBM).

Vale notar, porém, que a data de estreia oficial de Ms. Marvel ainda não foi anunciada. Logo, trate a informação como uma possibilidade.

O manto de Ms. Marvel pertenceu originalmente a Carol Danvers, atual Capitã Marvel. Quando a heroína aceitou o novo posto, em 2012, o nome ficou vago, sendo ocupado por Khan em 2014.

Nos quadrinhos, Kamala é uma inumana com poderes de mudar a forma e as proporções do corpo. A heroína foi criada Kelly Sue DeConnick e Scott Hepburn para a revista da Capitã Marvel. A origem islâmica da personagem foi um exemplo de inclusão na Marvel que, poucos anos antes, já havia introduzido Miles Morales como novo Homem-Aranha.

Recentemente, a inumana ajudou a criar o supergrupo Campeões, ao lado de Miles e do Hulk Amadeus Cho. A revista da Ms. Marvel constantemente fica na lista das mais vendidas da Marvel e recebeu o Hugo Awards de 2015 por melhor história ilustrada.

Ainda não há uma previsão para a série da Ms. Marvel no Disney+. 

Dan DiDio, co-editor-chefe da DC, deixa a editora após 10 anos no cargo

Roteirista supervisionou eventos históricos como Novos 52 e Renascimento

Dan DiDio, co-editor-chefe da DC, deixa a editora após 10 anos no cargo

Um dos principais nomes da DC Comics no século XXI, Dan DiDio deixou a editora depois de 18 anos de trabalho. O roteirista, que vinha atuando como editor-chefe ao lado de Jim Lee desde 2010, foi um dos supervisores dos retcons recentes Novos 52 (2011) e Renascimento (2016-2017) (via Deadline).

Por enquanto, os motivos do desligamento de DiDio não foram confirmados e também não se sabe se a mudança afetará o evento Generation Zero: Gods Amongs Us, anunciada na Comic Con de Nova York de 2019 e que deve reintroduzir algumas histórias e personagens apagados em Novos 52. Também não existem informações sobre outro projeto do roteirista, a minissérie em 12 edições Metal Men, atualmente em publicação pela DC.

DiDio, que chegou na editora como vice-presidente editorial em 2002, deixa na DC um legado de retomada ao topo de vendas, impulsionado tanto por Novos 52, do qual foi um dos principais nomes, quanto por sua estratégia de criar edições exclusivas de HQs para franquias como Walmart e Target. A prática eventualmente foi expandida para diversas lojas especializadas em quadrinhos.

A DC não anunciou se o roteirista será substituído ou se Lee ficará sozinho no cargo de editor-chefe.