Publicação chega ao país após se tornar febre mundial
A Panini lança este mês no Brasil os primeiros 2 volumes de Demon Slayer – Kimetsu no Yaiba. Com roteiro e arte de Koyoharu Gotōge, o mangá acompanha Tanjiroh, um jovem garoto que parte em busca do demônio que assassinou sua família e transformou sua irmã em um misto de humano e Oni (nome dado aos demônios do folclore japonês). Confira abaixo as capas:
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Leia a sinopse: “Estamos na Era Taishou. O dia a dia pacato de Tanjiroh, um gentil garoto que vende carvão, se transforma radicalmente quando sua família é assassinada por um demônio. A única sobrevivente é Nezuko, sua irmã mais nova. Porém, ela se transformou em um Oni. Diante dessa tragédia, os dois irmãos partem em uma jornada para derrotar o Oni que matou sua mãe e irmãozinhos!”
Vídeo mostra Akira Toriyama desenhando e colorindo o herói
Criado pelo mangaká Akira Toriyama em meados da década de 1980, Dragon Ball se tornou um clássico muito graças a Goku, um dos personagens mais queridos pelos da cultura pop. No vídeo a seguir, divulgado pelo perfil DBSHype no Twitter, você pode ver o criador desenhando e colorindo sua famosa criação em alta velocidade:
Dragon Ball foi transmitido entre 1986 e 1989 no Japão, com um total de 153 episódios na série original que mais tarde chegou ao Brasil em rede aberta pelo SBT, em 1996. O anime mais recente, Dragon Ball Super foi exibida originalmente entre 2015 e 2018. A série deu origem ao filme Dragon Ball Super: Broly e há mais um filme em desenvolvimento.
Referência à doença contagiosa apareceu em HQ dos anos 1990
O autor Katsuhiro Otomo previu os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 quando escreveu Akira, o clássico mangá publicado no Japão entre 1982 e 1990. Agora, descobriu-se que ele também pode ter previsto o surto de Coronavírus, como mostra um dos quadros do mangá.
No quadro acima, apontado pelo site japonês Hachima Kikou (via Kotaku), se lê que a OMS (Organização Mundial de Saúde) critica “as contramedidas do governo local contra a epidemia”.
A referência não é 100% precisa: o surto de Coronavírus não é considerado uma epidemia. Porém, a trama se passa 147 dias antes do início dos Jogos Olímpicos em Neo-Tóquio, ou seja, em 28 de fevereiro de 2020. No mundo real, a prefeitura de Tóquio cancelou e restringiu eventos públicos como a maratona e as comemorações de aniversário do Imperador por causa do risco de contágio.
Akira acompanha a história de dois jovens que se envolvem em misteriosos experimentos do governo que dão muito errado. Em 1988, o quadrinho foi adaptado para um anime que é considerado um clássico do gênero. Um filme live-action foi anunciado em 2015, mas segue sem previsão de lançamento.
Com 88 páginas, novo capítulo de Death Note foi publicado no Japão
O aguardado retorno de Death Note já está disponível no Japão. A trama, escrita pelos autores originais, se passa nos dias atuais e tem um personagem inusitado: o presidente dos EUA, Donald Trump. [Cuidado! Possíveis spoilers abaixo]
O novo Death Note acontece pelo menos uma década depois do fim da história original. Enquanto Light e L se tornaram figuras histórias citadas em sala de aula, o Shinigami Ryuk oferece o mortífero caderno Death Note para um novo personagem, o jovem Minoru Tanaka. Ao invés de matar seus desafetos com o caderno, Tanaka decide leiloar o Death Note.
O leilão ganha proporções inimagináveis quando líderes mundiais entram na disputa pelo Death Note. O primeiro lance de Donald Trump é de US$ 500 bilhões, mas outras nações também estão interessadas em obter o caderno.
Reprodução
O mangá Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias.
Mangá ganhará sua primeira história inédita em 12 anos
Não é exagero afirmar que Death Noteé um dos shonens de maior influência dos anos 2000 pra cá. A série escrita por Tsugumi Ohba e desenhada por Takeshi Obata rendeu 12 volumes encadernados, um anime aclamado, vários livros, novelas, peças de teatro e até um controverso filme americano feito pela Netflix. Nem só de torneio de luta se vive o shonen no mundo, Death Note está aí para provar isso.
Recentemente a editora Shueisha anunciou um capítulo inédito em mangá para Death Note agora em 2020, o que já levanta a pergunta: ainda há algo para contar no universo de Death Note? Claro que sim, e essa não é a primeira história extra da série!
O caderno que mata
Caso você tenha passado ileso ao fenômeno de Death Note, o mangá conta a história do adolescente genial Light Yagami e do dia no qual ele encontra um caderno mágico capaz de matar qualquer pessoa, bastando escrever o nome da vítima. Light assume para si mesmo a alcunha de Kira, o Deus do Novo Mundo, e passa a julgar quem é digno de viver ou morrer, assassinando pessoas que julga não serem dignas. As mortes de bandidos acabam chamando a atenção do igualmente genial detetive L, e ele passa a investigar a origem dessas mortes no Japão com o objetivo de descobrir a identidade do Kira. Ou seja, Death Note é uma história de gato e rato na qual assassino e detetive praticam diversos jogos mentais, um tentando capturar o outro.
O mangá teve seus capítulos lançados semanalmente nas páginas da Shonen Jump, a mesma revista que publicou títulos como Dragon Ball e Naruto, e foi um grande sucesso. Mesmo sem ninjas ou ondas de energia saindo da palma das mãos, Death Note manteve toda a essência de um mangá shonen, só trocando as porradas físicas por combates intelectuais, como se fosse uma partida de xadrez valendo a própria vida.
Infelizmente, o ritmo insano de produção acabou afetando a qualidade da história, que perdeu o fôlego após a morte de um dos protagonistas. A terceira parte da trama, uma das mais odiadas pelos fãs por ter introduzido novos personagens, encerrou a história de Light Yagami com um final definitivo, ou nem tanto.
Até o momento sabemos que o novo capítulo de Death Note terá quase 90 páginas e contará uma história ambientada anos depois do final do mangá original. Precisaremos esquecer de vez Light ou o detetive L, afinal a história mostrará o shinigami Ryuk deixando seu caderno macabro com outra pessoa. Criar uma história com novos personagens é uma boa saída para a série, afinal Death Note tem características capazes de permitir outras pessoas terem contato com o caderno da morte. Curiosamente, essa novidade na franquia não é a primeira história de Death Note não-protagonizada pelo Light ou pelo detetive L.
As outras histórias de Death Note
Piloto de Death Note foi publicado em 2003. Reprodução
A primeira história ambientada no universo de Death Note é o capítulo-piloto, publicado originalmente em 2003 na revista Shonen Jump e posteriormente incorporado ao Death Note – How To Read (uma enciclopédia compilando dados e entrevistas com os artistas do mangá). Esse episódio teve uma repercussão muito positiva entre os leitores da Shonen Jump e por isso a série foi aprovada na revista (com algumas mudanças).
Nessa primeira história, Ryuk entregava o caderno da morte para uma criança de 13 anos, que usa os poderes do caderno acidentalmente por não saber que “death” significa morte em inglês. Essa primeira versão de Death Note era menos sinistra em comparação a oficial, até por ter um protagonista mais novo que o Light Yagami. A história ainda incluía um item “retirado” das histórias subsequentes: a death eraser, uma borracha capaz de apagar os nomes do Death Note e fazer com que as pessoas ressuscitassem. Na versão oficial, se o nome estiver escrito no caderno não tem mais jeito, já pode encomendar o caixão.
Já a segunda história ambientada no universo de Death Note foi um capítulo especial, considerado o 109º do mangá (que encerrou com 108 capítulos). Nele acompanhamos Near, o maior detetive vivo do planeta, precisando investigar um novo Kira. Esse capítulo extra foi lançado em 2008 como forma de promover o filme L: Change the World, ou seja, é repleto de cenas com L surgindo em flashbacks e, de certa forma, aconselhando Near a resolver o mistério.
Para acompanhar Death Note aqui no Brasil é muito fácil. A Netflix tem em seu catálogo o anime original, os três filmes japoneses e o (criticado) longa-metragem americano, tudo com opção de dublagem em português ou áudio original. Já o mangá foi publicado totalmente pela Editora JBC, que trouxe também o Death Note – How To Read e os livros. Ainda não há planos para a publicação do capítulo extra.
Novo capítulo será publicado em fevereiro no Japão
O capítulo inédito de Death Noteganhou sua capa oficial (via Crunchyroll). A ilustração, que estampa a edição de fevereiro da revista Jump SQ, mostra o shinigami Ryuk ao lado de um garoto misterioso e uma maçã. Confira abaixo:
O mangá Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jumpentre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias.
A publicação da Jump SQ, que contará com a nova história de Death Note, será lançada em 4 de fevereiro.
Com uma franquia que abrange duas séries de anime e diversos longas, Berserk pode estar se aproximando de uma definição. De acordo com o criador Kentaro Miura, a série de mangás, que passou por diversos hiatos ao longo de seus 20 anos de publicação, está “atualmente em sua fase final”.
A saga fantástica medieval acompanha Guts, Casca, Griffith e diversos outros personagens criados por Miura, que afirmou em entrevista que o período derradeiro da série guarda grandes surpresas – confira a entrevista completa no tweet abaixo:
Kentaro Miura: BERSERK is “currently in the later stages of its overall story. Lot of shocking things coming up after the current arc.”
Iniciado em 1989, Berserk é ambientado em um mundo sombrio e tomado pelas forças do mal, acompanhando a história do guerreiro e mercenário Guts. O anime teve início em 2016 e, atualmente, conta com 24 episódios em duas temporadas. Continuação de uma trilogia de filmes animados da década de 1990, a animação teve uma recepção morna em razão de sua baixa qualidade visual.
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Death Note ganhará voltará em breve. Takeshi Obata, co-criador do mangá, fará uma nova história curta e uma revista confirma o lançamento em julho de 2019. Confira:
Ainda não se sabe detalhes sobre os personagens principais nem qual será o Shinigami.
Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias.
Informação foi confirmada nas redes sociais do artista
Camila Sousa/omelete/19.04.2019
Kazuo Koike, conhecido pela criação e roteiro do mangá Lobo Solitário, morreu aos 82 anos. A informação foi confirmada nas redes sociais do artista, afirmando que ele morreu no último dia 17 após ser internado por uma pneumonia.
“Kazuo Koite, que estava hospitalizado há um longo tempo, morreu em 17 de abril devido a uma pneumonia. Obrigado a todos que amaram Koite. O funeral foi realizado apenas para a família, de acordo com a vontade de Koite. Obrigado a todos vocês”.
Koite nasceu em Akita, no Japão, em 1936. No começo de sua carreira, trabalhou em parceria com Takao Saito no mangá Golgo 13, lançado em 1968.
No começo da década de 70, o artista fez uma parceria com Goseki Kojima e publicou seu trabalho mais conhecido até hoje, o mangá Lobo Solitário. A história fez tanto sucesso que o próprio Kazuo produziu um filme em 1992 adaptando a história.
Em 2003, Kazuo também trabalhou para a Marvel por um breve período, ajudando no roteiro de X-Men Unlimited #50. Em 2013, o Omelete entrevistou o artista para falar sobre a segunda temporada do mangá Lobo Solitário – confira aqui.
Cavaleiros do Zodíacoganhará um novo mangá por seu criador Masami Kurumada (via Anime News Network). Após a conclusão da primeira parte de Saint Seiya Episode Zero, um prequel para a saga de Seiya focado no cavaleiro Aioros de Sagitário protegendo uma a deusa Atena ainda bebê, o autor anunciou, através da revista Champion Red, que a série ganhará uma segunda temporada.
A nova história se passará durante os eventos da Saga de Posseidon do mangá clássico, quando os cavaleiros de bronze devem resgatar Atena das mãos do rei dos mares que pretende inundar o planeta. O mangá ainda não tem previsão de lançamento.
Nerd Flopado 