Cobra Kai, continuação de Karatê Kid, chega à Netflix em agosto

Série do Youtube foi comprada pelo Streaming, que também produz uma terceira temporada

Cobra Kai, série do Youtube que continua Karatê Kid

As duas primeiras temporadas de Cobra Kai ganharam data para estrear na Netflix. A série, que continua Karatê Kid com o elenco original 30 anos após os filmes, chega ao catálogo do streaming em 28 de agosto.

Enquanto Cobra Kai foi um enorme sucesso para a emissora original Youtube, a série foi a única produção original do serviço a realmente dar certo. A mudança veio após o Youtube anunciar que pretende parar com as séries originais e roteirizadas. Assim, se iniciou uma briga pelos direitos de exibição do projeto, com a Netflix saindo como vencedora. Segundo fontes da Variety, o streaming já havia tentado comprar o projeto logo na época da segunda temporada, exibida em 2019.

O seriado é ambientado 30 anos após o fim da franquia de filmes, acompanhando a rivalidade de Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) ressurgindo e passando para uma nova geração de lutadores.

A terceira temporada levará à trama para o Japão com a jornada de LaRusso para conhecer a história de seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita). Enquanto isso, nos Estados Unidos, Lawrence lidará com a ameaça de seu antigo sensei, John Kreese (Martin Kove). A Netflix ainda não anunciou data para os episódios inéditos.

Macchio e Zabka também assumem como produtores, enquanto Josh Heald (A Ressaca 2), Jon Hurwitz (American Pie: o Reencontro) e Hayden Schlossberg (American Pie: o Reencontro) são responsáveis pelo roteiro.

Revelations | CW encomenda série baseada em conto de Stephen King

Produção é inspirada no conto The Revelations of ’Becka Paulson

CW encomenda Revelations, série baseada em conto de Stephen King

CW encomendou uma nova série baseada em uma história de Stephen King. Intitulada Revelations, a produção é inspirada no conto The Revelations of ’Becka Paulson, que o escritor criou especialmente para a revista Rolling Stone em 1984.

De acordo com a Variety, Revelations vai contar a história de Becca Paulson, uma garota que é recrutada por uma espécie de messias para impedir o apocalipse após acidentalmente atirar em sua própria cabeça com uma arma de pregos. A missão dela será provar que a Terra ainda é passível de redenção começando por sua cidade natal.

Com episódios de aproximadamente uma hora, Revelations terá roteiros de Maise Culver (Last Man Standing), que cuida da produção ao lado de Katie Lovejoy (Drácula). A produção ainda não tem data de estreia marcada.

Zack Snyder explica como sua versão para Liga da Justiça afeta o Superman

Diretor afirma que herói merece estar no topo do Universo DC e que sua ressurreição tem a ver com isso

Zack Snyder revelou que sua versão para o filme da Liga da Justiça tem um papel importante na jornada do Superman de Henry Cavill. Ao ser questionado sobre o apelo da versão “maligna” do herói pelo canal Beyond The Trailer, o diretor afirmou que é mais interessado pela trajetória de superação do kryptoniano, que precisa constantemente reavaliar sua moralidade e seu lugar na Terra:

“Superman é um personagem muito abstrato por conta de seus poderes e do que pode fazer. Em qualquer momento que você o traga de volta para Terra, ele se torna muito mais relacionável, e por isso ele é mais interessante. Tenho grande respeito por seu código moral e acho que seu lugar definitivo é no topo da pirâmide do mundo dos super-heróis da DC. No fim, ele precisa alcançar esse ponto alto.”

Perguntado se esse “ponto alto” estaria em sua versão de Liga da Justiça, Snyder afirmou que esse era seu intuito, especialmente com o retorno do Superman após sua morte em Batman vs Superman:

“Sempre senti que era isso o que estava fazendo. Dessa vez com ressurreição como tema e conceito. Sabe, quem ele é agora? O que ele é? Quando você toca a eternidade, no sentido de voltar do túmulo, como somos afetados por isso?”

Vale lembrar que, por causa do suicídio de sua filha, Zack Snyder abandonou Liga da Justiça em 2016. Joss Whedon assumiu as filmagens depois da saída, mas a reação negativa em torno do filme estimulou os rumores em torno da versão original do longa, já que muito material planejado pelo cineasta não entrou na versão final, além do tom ser inconsistente. O filme foi lançado em novembro de 2017 e arrecadou cerca de US$ 657 milhões no mundo, enquanto esteve em cartaz.

Desde então surgiu a campanha Release The Snyder Cut, que pedia pela mitológica versão do diretor. Não só o público mais fiel apoiou, mas também os atores, como Gal Gadot (Mulher-Maravilha) e Jason Momoa (Aquaman). Após muito tempo, a Warner confirmou o lançamento do SnyderCut para 2021 no HBO Max, streaming do grupo Time Warner.

MacGyver | Lucas Till relembra comportamento abusivo por parte do showrunner

Ator afirmou que chegou a pensar em suicídio por conduta inapropriada de Peter Lenkov

Lucas Till relembra comportamento abusivo por parte de produtor de MacGyver

Lucas Till, o protagonista do reboot de MacGyver, relembrou comportamento abusivo por parte de Peter Lenkov, showrunner e produtor que foi demitido na última semana por causar um “ambiente tóxico” na CBS. Em entrevista à Vanity Fair, Till revelou que chegou ao ponto de considerar tirar a própria vida após sofrer abuso verbal, bullying e até body-shaming (vergonha do corpo, em tradução literal) por parte de Lenkov:

“Nunca trabalhei tão pesado na minha vida, e estou tranquilo com trabalho pesado. Mas a forma como Peter [Lenkov] trata as pessoas é simplesmente inaceitável. Pensei em suicídio durante o primeiro ano da série por conta da forma como ele me fez sentir. Mas a forma que ele tratava pessoas ao meu redor foi a gota d’água.”

Estrelada por Lucas Till, MacGyver série acompanha o agente secreto Angus “Mac” MacGyver, capaz de resolver qualquer problema com o que estiver ao seu alcance. Conhecida no Brasil como MacGyver – Profissão: Perigo, a série original estrelada por Richard Dean Anderson foi ao ar entre 1985 e 1992. Renovada para a 4ª temporada pela CBS, a nova versão é transmitida no Brasil pelo Universal TV.

Hilary Duff mantém esperança em relação a retorno de Lizzie McGuire

Atriz disse em entrevista que teve reuniões a distância com a Disney durante a quarentena

Hilary Duff em Lizzie McGuire

Com produção incerta desde a saída da criadora e showrunner Terri Minsky, o revival de Lizzie McGuire ainda não está completamente condenado. Em entrevista ao PopsugarHilary Duff disse que, apesar dos problemas recentes, a Disney segue animada e dedicada a fazer a série dar certo.

Eu acho que é nossa responsabilidade honrar a base de fãs que cresceu com [Lizzie] e seu momento de vida atual”, afirmou a atriz, que protagonizou a série dos 14 aos 17 anos. “A Disney tem certos padrões que que correspondem à sua marca, eu entendo isso, e eles entendem as minhas necessidades. Então estamos em um momento de ‘ei, pausamos a produção e vamos nos reagrupar’”.

Duff disse ainda que a equipe por trás de Lizzie McGuire segue se reunindo a distância para discutir os próximos passos que serão dados. “Acho que estamos no caminho certo e eu quero mais que qualquer um que a série aconteça, e eles obviamente têm o mesmo sentimento”.

A produção dos novos episódios de Lizzie McGuire está em limbo desde a demissão da criadora da série e produtora, Terri Minsky. Na época, um porta-voz da empresa explicou que “os fãs têm uma ligação sentimental com Lizzie McGuire e altas expectativas pela nova série. Depois de filmar dois episódios, concluímos que era preciso uma nova direção criativa”.

A nova série vai acompanhar Lizzie McGuire (Duff), agora com 30 anos de idade, em sua vida agitada em Nova York. A série terá o retorno do elenco original e da pequena Lizzie animada que ilustrava os dramas internos da personagem na série original.

Rogue | Megan Fox precisa fugir de terroristas e leões no primeiro trailer

Filme de M.J. Bassett tem lançamento digital marcado para agosto

Lionsgate revelou o primeiro trailer de Rogue, novo filme de ação de Megan Fox. Na prévia, o grupo mercenário de Samantha O’Hara (Fox) precisa resgatar a filha de um importante político que foi sequestrada por uma organização terrorista. O que eles não esperavam é que além dos bandidos, precisariam lidar também com leões que vivem na região. Confira acima.

Dirigido por M.J. Bassett (Ash vs Evil Dead), Rogue tem em seu elenco Philip WinchesterCalli TaylorJessica Sutton e Adam Deacon. Ainda sem data para chegar ao Brasil, o filme será lançado digitalmente nos Estados Unidos em 28 de agosto.

Black Match | Elisabeth Moss vai produzir e estrelar antologia da Hulu

Série foi criada por Ian McCulloch, roteirista de Chicago Fire

Elisabeth Moss em O Homem Invisível

Estrela de The Handmaid’s TaleElisabeth Moss assinou um novo acordo de prioridade com a Hulu e estrelará Black Match, nova série da plataforma. A atriz, que recentemente protagonizou o reboot de O Homem Invisível, também vai produzir a antologia através de sua nova companhia, a Love & Squalor Pictures (via Variety).

Criada por Ian McCulloch (Chicago Fire), Black Match é descrito como um “suspense neo-noir psicossexual” e se passará na Los Angeles atual. Mike Barker, diretor de The Handmaid’s Tale, comandará o piloto.

A produção de Black Match não tem data para iniciar. Já a quarta temporada de The Handmaid’s Tale foi adiada para 2021 – saiba mais.

Dia do Rock | 11 álbuns que moldaram o rock n’ roll atual

Discos lançados pós-anos 90 que formaram a sonoridade de hoje

Dia do Rock | 11 álbuns que moldaram o rock n' roll atual

O mês do rock sempre é momento de relembrar os álbuns que formaram o gênero. E embora bandas como The Jimi Hendrix ExperienceBeatles, King CrimsonThe Clash ou Ramones tenham sido absolutamente essenciais para criar o som que ouvimos hoje, o rock mudou muito desde os anos 90, e existe toda uma leva de bandas mais recentes sem as quais o rock não seria o mesmo. 

Por isso, resolvemos homenagear os álbuns que moldaram o rock dos últimos anos, reunindo os trabalhos mais importantes lançados desde 1990:

SONIC YOUTH – GOO (1990)

Em 1990, o Sonic Youth lançou o seu primeiro álbum em uma grande gravadora, Goo, o trabalho que trouxe mais melodia às guitarras do grupo e elevou a sonoridade do rock alternativo ao mainstream. Pode ser que seu antecessor, Daydream Nation, tenha criado o solo para a disseminação do rock sujo, mas foi o garage-punk rock de Goo que abriu espaço para a explosão de bandas essenciais que estavam por vir, como Nirvana

NIRVANA – NEVERMIND (1991)

Com a recomendação de Kim Gordon do Sonic Youth, o Nirvana assinou com a gravadora Geffen Records para o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, Nevermind. Absolutamente necessário nas listas dos álbuns mais importantes do rock, Nevermind estabeleceu o sucesso comercial do rock alternativo e do grunge, além de ser responsável pelo movimento musical que sairia de Seattle. Mais que isso, Nevermind é visto como uma mudança de geração no rock, que agora não se basearia mais no som dos anos 50.

METALLICA – METALLICA (1991)

Sempre presente entre as bandas mais influentes do rock, em 91 o Metallica se reinventou e dividiu opiniões com o lançamento do seu quinto álbum, auto-intitulado e conhecido como o Black Album. Apesar de fãs acusarem a banda de ter se vendido para chegar ao público geral, a importância do Black Album está exatamente nisto; ele elevou o heavy metal do submundo ao mainstream, tornando o som pesado radiofônico e comercialmente bem-sucedido. 

RAGE AGAINST THE MACHINE – RAGE AGAINST THE MACHINE (1992)

Em 1992 foi a vez de Zack de la RochaTom MorelloTim Commerford e Brad Wilk revolucionarem o rock, com o lançamento de seu álbum de estreia, Rage Against The Machine. Com um dos discos mais políticos dos anos 90, o RATM surpreendeu a indústria musical com um álbum violento e poderoso que cimentou o gênero rap metal, sem o qual muitas bandas do início dos anos 2000 não existiriam.

GREEN DAY – DOOKIE (1994)

Existe um elemento crucial frequente na justificativa da maioria dos álbuns que mudaram a forma do rock, e é elevar um gênero ao mainstream. Nos anos 90, quem fez isso com o punk rock foi o Green Day em seu terceiro álbum, Dookie. Além de abrir portas ao pop punk que explodiria pouco depois, um dos legados do Dookie foi distanciar o som da guitarra do pesado e do grunge, mostrando que o instrumento poderia estar presente de modo mais limpo, influenciando bandas como Weezer ou Wallflowers. 

SEPULTURA – ROOTS (1996)

Um dos modos de julgar a relevância de um álbum para criar um gênero é a frequência com a qual ele é citado como influência para outras bandas. Neste quesito, Roots do Sepultura é um dos discos mais importantes na lista. O sexto álbum de estúdio da banda, que até então era liderada por Max Cavalera, se baseou na sonoridade que nascia com o Korn para estabelecer o nu metal e servir como influência tanto para o thrash quanto para o novo gênero que surgia, e mais tarde explodiria com Limp Bizkit e Papa Roach. Roots também é essencial por criar uma fusão do metal com elementos do país do qual saiu, no caso do Sepultura, uma percussão tribal característica.

RADIOHEAD – OK COMPUTER (1997)

Quando se fala sobre os álbuns mais importantes do anos 90, um que nunca fica de fora é OK Computer, o terceiro álbum do Radiohead, lançado em 97. O melancólico disco trouxe de volta o poder dos álbuns conceituais e se aproveitou da queda do britpop para criar uma nova sonoridade do som inglês. OK Computer trouxe a experimentação e a complexidade de volta ao rock, influenciando tanto em sonoridade quanto temática, e permitindo que o som depressivo dominasse novamente.

LINKIN PARK – HYBRID THEORY (2001)

O Rage Against The Machine cimentou o rap metal e o Sepultura estabeleceu o nu metal, mas o filho dos dois gêneros, Linkin Park, estourou em 2001 com um álbum que marcaria os anos 2000 como um de seus maiores símbolos, o Hybrid Theory. Fundindo a sonoridade do metal e hip hop com elementos eletrônicos e reinventando a imagem de frontmen, os vocalistas Chester Bennington e Mike Shinoda conquistaram o álbum de rock mais vendido do século 21.

THE STROKES – IS THIS IT (2001)

O ano de 2001 também foi marcado por uma outra revolução no rock n’ roll, iniciada pelo The Strokes com o seu álbum de estreia, Is This It. Desde o lançamento do álbum que trouxe “Last Nite” e “Hard To Explain”, o rock ganhou uma nova legião de seguidores e se reinventou desde a sonoridade da guitarra até a moda do jeans skinny, ganhando herdeiros do indie em nomes como The Libertines, Franz Ferdinand e Kings of Leon. 

THE WHITE STRIPES – ELEPHANT (2003)

Frequentemente, o álbum de uma banda que marca a história é a sua estreia em uma grande gravadora, e o White Stripes não é exceção à regra. Enquanto Elephant é mais contido e mais comercial do que seus ótimos antecessores, ele se tornou o maior exemplo do poder da guitarra de Jack White e estabeleceu o retorno do amor pelo rock e blues puro, negando influências de hip-hop ou eletrônico. O toque de nostalgia no som de Jack White estabeleceu uma nova sonoridade nos anos 2000 e criou patamar para o retorno da importância dos riffs, fazendo de “Seven Nation Army” um dos ícones dos anos 2000.

THE KILLERS – HOT FUSS (2004)

Desviando do som pesado, o The Killers chegou em 2004 para levar a sonoridade do rock para um outro lado, influenciando o que se tornaria o rock eletrônico e dominaria a sonoridade atual. Hot Fuss, o álbum de estreia da banda de Brandon Flowers, explodiu com hits como “Somebody Told Me” e “Mr. Brightside”, faixas que unem o som do new wave e o indie rock com uma extravagância do pop, redefinindo o que é o rock mainstream hoje em dia.

6 filmes de terror para ver no Dia do Rock

Satanismo, tripas e muitas guitarras

Deathgasm

Nada casa tão bem quanto rock, metal e punk com filmes de terror. Esse relacionamento é tão proveitoso que rendeu inúmeros frutos dos anos 1970 até hoje – muitos deles simplesmente absurdos. Para comemorar o Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de julho, selecionamos alguns exemplos da combinação única que apenas horror e guitarras podem trazer:

DEATHGASM (2015)

Essa mistura entre comédia e horror resume bem muito dos filmes oitentistas que se inspiravam no heavy metal: um grupo de metaleiros entediados dão de cara com canções proibidas que, ao serem tocadas, abrem os portões do inferno e criam um apocalipse demoníaco. Espere sangue e muita estranhice!

SALA VERDE (2016)

Suspense da ótima A24 (A BruxaHereditário) traz uma banda punk que aceita tocar em um bar de estrada – apenas para descobrir que o lugar é sede de grupos neo-nazistas. Após presenciarem um assassinato, eles se isolam num camarim enquanto seus inimigos buscam formas de aniquilá-los.

É tensão do começo ao fim, e além do melhor uso de “Nazi Punks Fuck Off“, do Dead Kennedys, também vale a pena assistir para ver Patrick Stewart – discutivelmente um dos seres humanos mais fofos de Hollywood – interpretando um terrível líder skinhead.

HEAVY METAL DO HORROR (1986)

A contribuição mais duradoura do Satanic Panic – movimento alarmista que tomou os EUA a partir dos anos 70 – com certeza foi a lenda urbana das Mensagens Subliminares em músicas. Esse filme usa isso como base para seu terror ao mostrar um jovem garoto que encontra uma forma de trazer seu falecido ídolo do metal de volta á vida ao tocar um de seus discos ao contrário – com consequências terríveis.

Vale citar também as participações de lendas do rock, como Gene Simmons (Kiss) e, claro, Ozzy Osborne (Black Sabbath).

REPO MAN – A ONDA PUNK

Esse clássico cult punk se enquadra melhor em ficção científica, mas não poderia deixar de ser citado: na trama, um jovem passa a trabalhar com a coleta de carros cujos donos estão com dívidas ou pagamentos atrasados.

Em meio a seu expediente, acaba dando de cara com vida extraterrestre. Além de uma trilha sonora com nomes de peso como Suicidal TendenciesIggy PopBlack Flag e mais, o espírito punk do longa é tanto que fica claro até nos detalhes, como a produção rotulando latas de alimentos como “Comida” para garantir que nenhuma corporação tivesse propaganda gratuíta.

LORDS OF CHAOS (2018)

Enquanto o filme se conduz mais como um drama, os elementos aterrorizantes vêm do fato de ser inspirado na história real do surgimento do black metal norueguês, mostrando os conflitos entre membros de suas bandas de maior sucesso e também a violenta cruzada anti-religiosa praticada por eles, resultando em igrejas históricas queimadas e também assassinato.

É bom avisar: muitas das coisas são mentiras, tanto do filme quanto do livro que serve como base para ele, que já foram refutadas tanto por membros do Burzum quanto do Mayhem, bandas centrais do longa. Mesmo assim, vale como ponto de partida para conhecer a rica bizarrice histórica dessa cena musical.

THE RANGER (2018)

Destaque de inúmeros festivais de 2018, The Ranger é um slasher que traz um grupo de punks desordeiros em uma reserva florestal sendo caçados e violentamente aniquilados pelo guarda do local.

8 HQs para ler no Dia Mundial do Rock

Ratos de Porão, Beatles e mais

8 HQs para ler no Dia Mundial do Rock

Em julho é comemorado o Dia Mundial do Rock, e para comemorar vamos relembrar HQs que prestam homenagem a esse gênero musical que está longe de morrer. Confira abaixo 8 quadrinhos para ler no volume máximo:

BLUES

Como a principal raiz do rock é o blues, nada mais justo do que começar a celebração com uma HQ que presta homenagem a esse gênero. Blues é uma antologia escrita e desenhada por Robert Crumb, quadrinista referência na contra-cultura dos quadrinhos norte-americanos. Lançada pela Conrad em 2004, a publicação reúne não só as histórias sobre o tema, como também traz ilustrações que o Crumb produziu para bandas no mundo real, como cartazes de shows e capas de álbuns. O mais famoso trabalho do quadrinista fora das HQs é justamente a capa do álbum Cheap Thrills, de Janis Joplin.

NOTAS DO UNDERGROUND

Notas do Underground é uma compilação de histórias curtas que abordam diversas situações da cena de rock independente. Escrita e desenhada por Pedro D’Apremont, a HQ imagina diversas situações que vão desde dois garotos que tomam um porre com uma banda após assistir ao show até um grupo de black metal que se perde na floresta durante a gravação de um clipe. Originalmente publicada pela versão norte-americana da Vice entre 2017 e 2018, o quadrinho foi lançado no Brasil pela Pé de Cabra no início de 2019

O QUINTO BEATLE – A HISTÓRIA DE BRIAN EPSTEIN

O Quinto Beatle é uma biografia em quadrinhos de Brian Epstein, o empresário que tornou os Beatles uma febre mundial. A HQ de Vivek J. TiwaryAndrew C.  Robinson e Kyle Baker narra a trajetória de Epstein intercalando suas dificuldades enquanto homossexual durante o período em que a união de casais do mesmo sexo era crime na Inglaterra, simultaneamente à seu trabalho para transformar os fab four em um fenômeno. Brian é um dos grandes responsáveis pela Beatlemania, pensando em pequenos detalhes que ajudaram a construir a identidade do grupo.

RED ROCKET 7 – A SAGA DO ROCK

Red Rocket 7 é um clone alienígena que chega à Terra na década de 1950 e graças à sua paixão por música acaba testemunhando de perto a evolução do rock and roll, desde sua origem no blues, passando por BeatlesLed Zeppelin e David Bowie até os anos 90 com a explosão de Nirvana e Oasis. Escrita e desenhada por Mike AllredRed Rocket 7 – A Saga do Rock é uma carta de amor à toda a cultura do rock com uma forte veia sci-fi.

RDP COMIX

Lançada originalmente na década de 1990, RDP Comix é o resultado da união entre a banda Ratos de Porão e Francisco Marcatti, quadrinista conhecido por suas histórias carregadas de humor absurdo e escatológico. O primeiro volume é composto por adaptações para quadrinhos de canções do Ratos, como “Vídeo Macumba”, que tem participação de outros grandes nomes do rock como Max Cavalera (Sepultura) e Mike Patton (Faith No More), enquanto o segundo conta desventuras da banda. Esse material icônico foi relançado de forma independente por Marcatti em 2016 e 2018 em edições comemorativas.

MALCOLM

Malcolm McLaren escreveu seu nome na história do punk rock graças ao seu trabalho como empresário dos Sex Pistols. Além de apresentar os membros da banda, McLaren é relembrado por arquitetar a famosa apresentação do grupo no Rio Tâmisa, onde apresentaram canções como “Anarchy In The UK” do lado de fora da Casa do Parlamento Britânico durante as celebrações do jubileu de prata da Rainha Elizabeth II. Em 1995, Malcolm McLaren visitou o Brasil e concedeu uma entrevista de quase uma hora para Fabio Massari, que transformou o material em Malcolm, uma HQ ilustrada por Luciano Thomé que reproduz a conversa na íntegra com um vistoso trabalho visual que ilustra as polêmicas histórias do empresário.

MAGNÉTICOS 90

Conhecido por seu trabalho como letrista, guitarrista e vocalista do AutoramasGabriel Thomaz tem o hábito de conhecer bandas novas e divulga-las. Para isso, o músico passou a colecionar fitas-demo e gravações independentes que serviram de inspiração para Magnéticos 90, uma HQ que relembra o período da cena independente durante a década de 1990. Desenhada por Daniel Juca, a publicação faz um registro que vai desde a formação das bandas importantes para o rock nacional como Planet Hemp e Los Hermanos até a criação da MTV Brasil.

PUNK ROCK JESUS

Publicada pelo selo VertigoPunk Rock Jesus conta a história de uma emissora de TV que decide clonar Jesus Cristo para um reality show. Alegando ter acesso a material genético presente no Santo Sudário, a emissora inicia o projeto J2, que não só mostraria o nascimento da criança mas todo o seu crescimento nos dias atuais. Quando chega à adolescência, Chris passa a entender a gravidade do que acontece à sua volta e após um trágico acontecimento decide abandonar o “programa” e se dedicar aos banda Flak Jackets, sua banda de rock, onde pode descarregar todas as suas frustrações. A HQ é escrita e desenhada por Sean Murphy (Batman: Cavaleiro Branco), que aborda fanatismo religioso, faz críticas ao poder da mídia sensacionalista e promove uma reflexão a respeito do significado de uma família em uma trama regada à punk rock.