“O personagem que Don e David criaram assusta o público há 30 anos. A longevidade e o legado de Chucky se devem a narrativa criativa e aos fiéis fãs que os filmes angariaram ao longo dos anos. Estamos animados para novamente colaborar com Nick [Ancosta, produtor] e (o estúdio)
UCP nessa nova série do Syfy e incrivelmente orgulhosos por trazer Chucky para a televisão pela primeira vez com seus criadores.”
Além de dirigir o piloto, Mancini será showrunner, produtor executivo da série. Não foram revelados número de episódios ou data de estreia. Vale lembrar que Brad Dourif, voz do Chucky na língua inglesa, estava ligado ao projeto antes do envolvimento do Syfy.
Nos cinemas, Brinquedo Assassino ganhou um reboot em 2019. A nova produção removeu o ocultismo na origem de Chucky, fazendo com que a maldade do boneco estivesse ligado à tecnologia. Leia a crítica.
Série sobre o avô do Superman tem momentos interessantes, mas baixo orçamento e humor fora de hora prejudicam a história
A DC tem um histórico positivo quando se trata de séries de TV. Desde produções clássicas, como a série da Mulher-Maravilha de Lynda Carter, até a recente Titãs, histórias inspiradas em quadrinhos da editora costumam encontrar espaço e boa aceitação entre os fãs. Por conta disso, quando foi anunciado que Seg-El, avô do Superman, teria sua história contada pelo canal Syfy, a expectativa foi positiva. Mas ao invés de entregar uma trama instigante sobre o planeta natal do Homem de Aço, Krypton esbarra no baixo orçamento e no roteiro cheio de piadas óbvias.
Uma das grandes expectativas da temporada foi a chegada do Lobo. A empolgação do canal Syfy foi tão grande que até uma série derivada foi cogitada. No entanto, a participação do personagem é totalmente boba, para não dizer inútil. Lobo é apresentado no segundo episódio da temporada e interage com Seg-El e Adam em uma trama quase paralela, que gera poucas repercussões no futuro. Fica a impressão de que o canal não quis incluir o Lobo efetivamente na história e fez apenas um teste, inclusive para a alardeada produção solo. Tal abordagem gera vários problemas. É difícil entender os objetivos do personagem e quais são suas motivações. Ao aparecer e sair da história tão rapidamente, o Lobo sobra na história da segunda temporada e a falta de carisma de Emmett J. Scanlan não ajuda.
Voltando para a história principal, Krypton curiosamente perde força quando Seg e Adam, os protagonistas da história, estão juntos em tela. Os dois se reencontram em certo momento e o roteiro dá a eles piadas fora de tom e que não fazem sentido com os momentos críticos que estão acontecendo. Cameron Cuffe, o protagonista, não tem um bom ritmo de comédia e funciona melhor com outros núcleos. Já o Adam Strange de Shaun Sipos cresce na companhia de outros personagens. É como se Adam e Seg fossem dois adolescentes bobos quando estão juntos e maduros de verdade quando estão interagindo com outros personagens.
Indo para a parte técnica, é impossível não se incomodar com os efeitos visuais. Claro, o orçamento da televisão é bem menor do que o do cinema e é injusto cobrar que uma série do canal Syfy entregue momentos realmente épicos. No entanto, o ideal seria encontrar soluções narrativas para reduzir o uso de efeitos visuais, apostando em técnicas práticas e diminuindo o uso de tais cenas. Há um grande esforço ao final da segunda temporada para apresentar um vilão importante do universo do Superman, mas quando o efeito é muito fraco, o espectador sai da imersão dada pela história até ali e lembra que está apenas vendo uma série de TV, colocando toda a construção de mundo por água abaixo.
Para quem é fã da história do Superman, há momentos interessantes e referências que dão um gostinho a mais. É assim, por exemplo, quando Jor-El aparece em um dos episódios, ainda bebê, e recebe o nome da família; quando Adam Strange fala do futuro com o Homem de Aço ou até com a chegada de Zod, interpretado muito bem por Colin Salmon, com sua famosa frase “ajoelhe-se perante Zod”. São acenos para aqueles que acompanham a história de Clark Kent há tanto tempo e gostam da mitologia de seu planeta natal.
Além das referências, Krypton também é interessante quando acena para questões políticas, envolvendo tanto lideranças totalitárias, como a de Zod, quanto a união daqueles que se intitulam “resistência” e tentam abrir os olhos da população para quem realmente é a pessoa que está no comando. Tal característica poderia agregar muito valor narrativo ao seriado, mas isso não é aprofundado. A questão surge em alguns momentos aqui e ali, mas rapidamente é ofuscada por uma piada fora de hora, ou um efeito especial desnecessário e artificial.
Dessa forma, Krypton termina sua jornada na TV sem seguir o já citado caminho de sucesso das séries da DC. Apesar dos ganchos deixados na história, inclusive envolvendo o bebê Jor-El, o canal Syfy optou por cancelar a atração, que não terá o terceiro ano. O produtor Cameron Welshrevelou interesse em levar o seriado para outra emissora, mas, por enquanto, nada foi confirmado. Se conseguir uma segunda chance, Krypton precisará acertar o tom de suas piadas e seguir um caminho mais humano, assim como o jovem Kal-El aprendeu na Terra.
O canal Syfy cancelou a série Krypton após duas temporadas. Segundo o Deadline, com o fim da série principal, o canal também não dará continuidade ao derivado sobre o Lobo que estava em desenvolvimento. O site diz ainda que produtores da série estão conversando com outros canais para salvar a atração, mas nenhum acordo foi fechado até o momento.
Entre as possibilidades estão o HBO Max, novo streaming da WarnerMedia, ou mesmo o DC Universe, que transmite atualmente a primeira temporada nos EUA. Fique ligado no Omelete para conferir as novidades.
A primeira temporada de Krypton estreou em 2018 contanto a história de Seg-El (Cameron Cuffe), pai de Jor-El e avô do Superman. Durante seus dois anos, o seriado explorou vários elementos conhecidos do universo do Homem de Aço, como Brainiac, Apocalypse, General Zod, entre outros. O segundo ano contou também com a aparição do Lobo, interpretado por Emmett J. Scanlan.
Série com Lana Condor era produzida pelos Irmãos Russo
Camila Sousa/omelete/04.06.2019
O canal SyFy anunciou os cancelamentos de Deadly Class, série produzida pelos Irmãos Russo, e Happy!(via Variety). A primeira teve apenas uma temporada e tentará ser vendida a outros canais pela Sony, que é coprodutora. Já Happy! teve duas temporada e a Universal Cable Productions também tentará a negociação com uma nova emissora.
Baseada na HQ homônima, Deadly Class acompanha a rotina Marcus Lopez, um jovem recrutado para uma escola de assassinos durante a década de 1980. Além de lidar com os dramas naturais da adolescência e da vida no colégio, Marcus precisa se empenhar em dominar as técnicas da arte do assassinato para salvar sua própria pele.
Já Happy! é inspirada na HQ de Grant Morrison e Darick Robertson e conta a história de Nick Sax, um matador de aluguel que se vê atormentado por um cavalo azul voador. O elenco conta com Christopher Meloni,Patton Oswalt, Patrick Fischler, entre outros.
O Syfy divulgou um novo teaser da 2ª temporada de Krypton, série que aborda as histórias dos antepassados do Superman. Na prévia, Lobo apresenta suas credenciais; veja acima.
A segunda temporada de Krypton estreia em 12 de junho nos EUA.
Nightflyers, a nova série de George R.R. Martin no Syfy, teve seus primeiros cinco minutos divulgados pela emissora. As cenas apresentam a doutora Agatha Matheson (Gretchen Mol) em apuros ao ser perseguida por Rowan (Angus Sampson) após algo ruim ter acontecido. Veja acima.
A trama, ao contrário de Game of Thrones, se passa em uma realidade futurista. Às vésperas da destruição do planeta Terra, uma tripulação de exploradores viaja pelo veículo mais avançado da galáxia, The Nightflyer, em busca de interceptar uma misteriosa espaçonave alienígena que pode conter a chave para assegurar a sobrevivência da humanidade. Contudo, à medida que a tripulação se aproxima do destino, descobre que a inteligência artificial da embarcação e o misterioso capitão podem conduzi-los a horrores mortíferos.
Jodie Turner-Smith, de The Last Ship, assumirá o papel da protagonsita Melantha Jhirl, “uma humana geneticamente melhorada do planeta Prometheus que é maior, mais veloz, inteligente e forte que um Terráqueo“, como descreve George R.R. Martin.
O elenco também conta com Gretchen Mol (Boardwalk Empire) como a doutora Agatha Matheson, Eoin Macken (The Night Shift) como Karl D’Branin, David Ajala (Black Mirror) como Roy Eris, Sam Strike (Mindhunter) como Thale, Maya Eshet (Teen Wolf) como Lommie, Angus Sampson (Fargo) como Rowan e Brian F. O’Byrne (Menina de Ouro) como Auggie.
Robert Jaffe, que produziu e escreveu uma adaptação cinematográfica da história em 1987, estará no novo projeto como produtor. O roteiro será de Lloyd Ivan Miller, Alice P. Neuhauser e Jeff Buhler. Após a saída de Daniel Cerone por diferenças criativas, Buhler também assumirá o posto de showrunner – saiba mais.
A estreia de Nightflyers acontecerá em 2 de dezembro. No Brasil, a série será transmitida pela Netflix.
O Syfy divulgou um novo trailer da terceira temporada de Van Helsing, marcado por um clima bastante tenso. Assista acima.
A série mostra Vanessa (Kelly Overton), a filha do lendário caçador de vampiros Abraham Van Helsing, acordando em um mundo tomado pelas criaturas. Imune ao vampirismo, ela se torna a última esperaça de salvação da humanidade. Além de Overton, o elenco conta com Jonathan Scarfe, Christopher Heyerdahl,Paul Johansson,David Cubbit e Vincent Gale.
A terceira temporada de Van Helsing ainda não tem data de estreia. No Brasil, o programa é transmitido pela Netflix.
Trama acompanha um alienígena disfarçado de médico na Terra
Dark Horse Comics/Reprodução
Resident Alien, HQ de Peter Hogan e Steve Parkhouse na Dark Horse Comics, vai virar série de TV pelo Syfy. A informação é da Variety.
Inicialmente publicada a partir de 2012 nos Estados Unidos, a trama acompanha um alienígena chamado Harry que assume a identidade de um médico humano no interior do Colorado, nos Estados Unidos. Ao ritmo que passa tempo na Terra, Harry enfrenta um dilema moral ao questionar suas intenções e se a raça humana merece salvação. Ao todo, a HQ teve 18 edições divididas entre quatro volumes.
A produção será da Universal Cable Productions, e Chris Sheridan será o showrunner e produtor executivo da adaptação. Mike Richardson e Keith Goldberg, da Dark Horse Entertainment, também estarão envolvidos na produção.
Ainda não há previsão de estreia para a série de TV de Resident Alien.
Steven Moffat revelou que seu primeiro ano como produtor executivo de Doctor Who poderia ter sido muito diferente. Em entrevista ao The Doctor Who Fan Show, ele contou que quando estava no processo de assumir o cargo, o ator principal David Tennant não tinha certeza se ele ficaria mais um ano ou não. Então, Moffat contou a ele qual seria a história da quinta temporada com Tennant como o Doctor. (via ScreenRant)
“Minha versão teria sido com o Doctor de David Tennant chegando no jardim para se regenerar e a pequena Amy Pond o ajudaria de volta à Tardis e ir embora. E então ela o encontraria mais tarde, mas ele não lembraria disso, porque perceberíamos que era o Doctor do futuro e nós caminharíamos pela série até o ponto em que o Doctor volta a esse ponto.“
Embora seja curioso imaginar a temporada com o 10º Doctor e Amy Pond, é difícil ficar desapontado com a introdução de Matt Smith na quinta temporada e com a amizade entre seu Doctor e Amy. Moffat disse ainda que nunca pensou na possibilidade de mudar tudo com a saída de Tennant. “Francamente, se David e Catherine [Tate] quisessem continuar, eu não teria mudado tudo, teria sido o mesmo visual para a Tardis, por exemplo“.
Doctor Who está passando por outra mudança semelhante na atual fase – o foco está no novo Doctor interpretado por Jodie Whittaker, a primeira mulher a desempenhar o papel.
Com a saída do Syfy, Doctor Who não têm mais emissora oficial no Brasil até o momento. O retorno da série não teve data confirmada, mas deve ocorrer no segundo semestre de 2018.
A segunda temporada de Van Helsing nem acabou e o Syfy renovou a série de ação e terror para seu terceiro ano. O programa encerrará a segunda temporada no dia 4 de janeiro e produção da nova remessa de 13 episódios deverá começar já em fevereiro de 2018. (via Deadline)
O produtor executivo Neil LaBute comemorou a informação e disse que espera que a série ainda permaneça no ar por muito tempo.”Eu não poderia estar mais feliz ao saber que o Syfy renovou Van Helsing para a terceira temporada – tem sido uma jornada maravilhosa até agora, mas temos muito mais da saga Van Helsing para contar antes de encerrarmos“.
LaBute disse ainda que os roteiristas já tem muita coisa planejada para o próximo passo da história. “A equipe de redação tem algumas aventuras surpreendentes planejadas para o nosso elenco e algumas novas surpresas também – sangue será derramado e personagens podem morrer gritando enquanto o destino da humanidade se aproxima cada vez mais do verdadeiro caos e da total escuridão“.
A série mostra Vanessa (Kelly Overton), a filha do lendário caçador de vampiros Abraham Van Helsing, acordando em um mundo tomado pelas criaturas. Imune ao vampirismo, ela se torna a última esperaça de salvação da humanidade. Além de Overton, o elenco conta com Jonathan Scarfe, Christopher Heyerdahl, Paul Johansson, David Cubbit e Vincent Gale.
A primeira temporada inteira já está disponível no catálogo da Netflix, que exibe a série no Brasil.
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