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This Is Us promete surpresas em novo cartaz da 4ª temporada

Série retorna em setembro

This Is Us promete surpresas em novo cartaz da 4ª temporada

A quarta temporada de This Is Us ganhou um novo cartaz, que promete surpresas. Com fotos dos personagens, o pôster diz: “Se você acha que sabe o que está por vir, você não nos conhece”. Confira:

This Is Us/NBC/Divulgação

O novo ano mostrará o começo da relação de Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore) nos anos 1970, enquanto o presente mostrará Kate (Chrissy Metz) cuidando do filho recém-nascido, Kevin (Justin Hartley) trabalhando em um novo filme e lidando com a sobriedade e Randall (Sterling K. Brown) se reconectando com a esposa na Filadélfia.

A quarta temporada de This Is Us estreia no Brasil pelo Fox Premium em 24 de setembro.

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Grey’s Anatomy e The Good Doctor ganham datas de retorno nos EUA

Confira também outras datas do canal ABC

Camila Sousa/02.07.2019
Foto de The Good Doctor; Foto de Grey's Anatomy

O canal ABC divulgou as datas de estreias das novas temporadas de Grey’s Anatomy, The Good Doctor, How To Get Away with Murder, entre outras atrações. Confira abaixo (via TV Line):

  • The Good Doctor23 de setembro
  • The Conners24 de setembro
  • black-ish24 de setembro
  • The Goldbergs25 de setembro
  • Modern Family25 de setembro
  • Grey’s Anatomy26 de setembro
  • A Million Little Things26 de setembro
  • How to Get Away With Murder26 de setembro
  • The Rookie29 de setembro

Grey’s Anatomy está renovada até o 17º ano e a transmissão no Brasil é pelo canal pago Sony.

This is Us | 4ª temporada ganha data de estreia nos EUA

Série retorna em setembro

Arthur Eloi/omelete/17.06.2019
This is Us, da NBC

A quarta temporada de This is Us ganhou data de estreia nos EUA: por lá, o seriado retorna em 24 de setembro na NBC. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.

A primeira temporada de This is Us está disponível no catálogo do Amazon Prime Video, enquanto as três completas também podem ser encontradas no Fox App.

The Tenderloin | History desenvolve série de drama com Sylvester Stallone

Projeto é baseado em história real

Julia Sabbaga/omelete/28.03.2019
The Tenderloin | History desenvolve série de drama com Sylvester Stallone

De acordo com a Deadline, o History está desenvolvendo uma série de drama policial com Sylvester Stallone, baseado na história real de Charles Becker.

Uma parceria entre a A+E Studios e a Balboa Productions, o projeto intitulado temporariamente The Tenderloin contará a história do policial de Nova York na virada do século. Becker liderou o Esquadrão Strong-Arm, encarregado de ir à guerra com as gangues italianas, judaicas e irlandesas no bairro chamado de The Tenderloin. A sinopse oficial diz: “Becker e seu esquadrão eram policiais sujos, mas ao mesmo tempo tentavam impor ordem em uma cidade controlada por gangues”.  

Ainda não há previsão de início da produção ou lançamento da série.

Grey’s Anatomy | Teaser da 15ª temporada indica um novo romance

Novos doutores também são apresentados

Camila Sousa/omelete/10.09.2018

Foi divulgado o primeiro teaser da 15ª temporada de Grey’s Anatomy, que indica um romance inédito e apresenta novos doutores.

Grey’s Anatomy acompanha há 14 temporadas Meredith Grey (Ellen Pompeo) em sua jornada profissional após ingressar em um dos programas de residência em cirurgia médica mais rígidos do país e passar a fazer parte da equipe do Hospital Memorial Grey-Sloan, em Seattle, Washington.

Grey’s Anatomy é transmitida no Brasil pelo canal pago Sony.

This is Us | Foto do 3º ano mostra primeiro encontro de Jack e Rebecca

Seriado retorna em setembro nos EUA

Arthur Eloi/omelete/29.08.2018

A terceira temporada de This is Us teve sua primeira imagem divulgada pela Entertaiment Weekly, que mostra o primeiro encontro de Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore). Veja abaixo:

Foto promocional da 3ª temporada de This is Us
This is Us/NBC/Entertainment Weekly/Divulgação

A terceira temporada de This Is Us estréia em 25 de setembro na NBC.

No Brasil, This Is Us é transmitida pelo canal pago Fox e também está disponível no serviço de streaming Fox Play.

This is Us | Criador afirma que já tem o fim da série planejado: “Já filmei momentos da cena final do seriado”

Programa ainda está na segunda temporada

NBC/Divulgação
 - NBC/Divulgação

Dan Fogelman parece já ter toda a história de This is Us em mente. Falando durante um evento da série em Los Angeles [via Deadline], o criador do programa contou que já têm até cenas gravadas do encerramento da série – mesmo que ainda esteja na segunda temporada.

Já estamos bem adiantados. Nossos roteiristas e eu estamos próximos do fim. Sabemos onde acaba e temos um caminho para cada temporada da série. Sempre tivemos isso em mente, não queríamos nos perder pois temos as crianças e as linhas temporais.

Folgeman também diz que nem o sucesso do programa fará This is Us se estender para lucrar mais. “Não penso que a série, apesar da boa recepção que tem ou não, passará do limite.” Ainda que uma quantidade de temporadas futuras não tenha sido revelada, o criador garante: “Eu já filmei momentos da cena final do seriado.

Ainda não há previsão de estreia para a terceira temporada de This is Us. No Brasil, o canal pago Fox e também está disponível no serviço de streaming Fox Play.

Desejo de Matar | Crítica

Eli Roth conversa com Frank Miller e moderniza o filme-de-vingança com ironia cartunesca

Produto de uma era de desesperança, a série Desejo de Matar surgiu com o ator Charles Bronson em 1974, da mesma forma de outros filmes de exploitation, como uma reação a uma inquietação social urbana nos EUA. Embora o vigilantismo não saia de moda, o remake agora estrelado por Bruce Willis tem como marca, nas mãos do diretor Eli Roth, muito mais a tônica do consumo irônico do que o discurso engajado.

Willis faz Paul Kersey, que originalmente era um arquiteto de Nova Jersey e agora é um cirurgião de Chicago. Homem de família e “de bem”, ele fica sem reação quando sua mulher e sua filha são vítimas de uma invasão domiciliar, e diante da morosidade da justiça Paul Kersey percebe que só lidará com o luto se caçar os bandidos sozinhos.

Depois de fazer seu nome com os turture porn da série O Albergue e revisitar o subgênero de forma sarcástica nas provocações de Bata Antes de Entrar, Roth visivelmente filia seu Desejo de Matar a essa tendência. O remake não tem a seriedade de outros longas da safra atual de justiciamento na terceira idade, como Busca Implacável ou os thrillers de Gerard Butler, e sim um espírito de gozação juvenil que aproxima muito mais Desejo de Matar de uma história em quadrinhos do que exatamente da série com Bronson.

O caráter cartunesco está inscrito mesmo na forma: a tela se divide em quadros como uma página de HQ para mostrar, ao mesmo tempo, Kersey trabalhando com seus utensílios de médico e aprendendo a limpar seu arsenal de vigilante. O grafismo da violência, bem típico de Roth, de cérebros estourando a cabeças virando, também estão mais próximos da caricatura encontrada em gibis ultraviolentos do que em filmes com um pé no realismo.

Se existe um parentesco a se definir aqui, Desejo de Matar está mais próximo de Frank Miller. Não só pela vida dupla do endinheirado Kersey que faz Bruce Willis parecer com Bruce Wayne, mas também pela narrativa entrecortada pelas comentários da mídia, que funcionam no filme como um coro grego a exemplo do que Miller fez em Batman: O Cavaleiro das Trevas. Os infomerciais de armas e os tutoriais online acrescentam mais ironia à receita, como se os EUA de Trump, com sua vocação para a autopromoção mais popularesca, fosse mesmo uma repetição dos EUA de Reagan.

Ao fazer um filme que abraça a artificialidade com sarcasmo (o longa abre com o noticiário dizendo que as taxas de crime subiram e termina dizendo que elas caíram) sem recorrer a metalinguagens sofisticadas demais para parecer inteligente, Roth realiza um remake que moderniza o original de forma bastante consciente e consistente.

Desejo de Matar (2017)

(Death Wish)
  • País: EUA
  • Classificação: 18 anos
  • Estreia: 10 de Maio de 2018
  • Duração: 108 min.

7 Dias em Entebbe | Crítica

Em seu novo thriller internacional, José Padilha joga seguro e volta à dinâmica família-ou-trabalho

José Padilha está em território seguro em seu trabalho mais recente como diretor em Hollywood, o thriller de guerra 7 Dias em Entebbe. O roteiro escrito por Gregory Burke se presta bem à obra do brasileiro: painéis sociopolíticos complexos que Padilha simplifica em narrativas sentimentais, e que conservam um véu de complexidade no caráter discursivo dos seus personagens, sempre envoltos em dinâmicas de conflito ideológico.

Desde que trocou os documentários pela ficção em Tropa de Elite, e partiu para projetos mais ambiciosos que tentam dar conta da pluralidade de perspectivas e de vozes que marcam os debates públicos hoje, Padilha tem replicado essa fórmula com resultados irregulares de maior ou menor eficiência. Entebbe tem a novidade de adicionar a perspectiva histórica à questão sociopolítica; a trama baseada em fatos se passa após a formação do Estado de Israel e enfoca um grupo de guerrilheiros alemães que sequestram um avião entre Tel Aviv e Paris para chamar atenção para a causa palestina.

Colocar-se contra a insanidade do secular conflito pela Terra Prometida é uma escolha ideologicamente simples e esperada, e Padilha a faz com segurança, em cenas que usam dois personagens-chave da política israelense – Shimon Peres e Yitzhak Rabin – para entregar ao espectador o resumo dos dilemas binacionais que estão em jogo. O pacifismo é a grande arma a que Padilha recorre para manter Entebbe numa zona de conforto e evitar que o filme se transforme numa armadilha discursiva de posicionamentos casuístas, como o próprio Tropa de Elite.

A partir do pacifismo, Padilha então retoma em Entebbe outra constante de sua obra ficcional: usar o sentimental para desarmar o “perigo” das ideologias de disrupção. O núcleo familiar tradicional é o grande pilar do status quo social que seus filmes defendem, e aqui não é diferente; dos guerrilheiros alemães aos soldados israelenses, todos estão sacrificando seus afetos em nome da guerra. É como se o molde que fez o Capitão Nascimento de Tropa de Elite 2 (cujo dilema família-ou-trabalho é muito mais claro e simplificado que o do primeiro Tropa) servisse para dar forma a todos os protagonistas implicados em Entebbe.

A questão do sacrifício afetivo talvez até tenha sido o que atraiu Padilha depois a RoboCop, e por fim é assim que transcorre a maioria dos arcos dramáticos de personagem em Entebbe; a montagem cortada entre o balé e a ação no desfecho do sequestro inclusive lembra muito o clímax de Tropa 2, com os dois níveis de ação, o do “big picture” e o da família em risco. A música melancólica de Rodrigo Amarante, que combina bem com o caráter trágico do filme, e a montagem de Daniel Rezende casam com a fotografia barroca de Lula Carvalho para entregar ao espectador uma experiência estetizada – que, no mais, joga mais com a familiaridade e com posicionamentos seguros do que necessariamente com o desafio à reflexão.

7 Dias em Entebbe (2018)

(7 Days In Entebbe)
  • País: Reino Unido, EUA
  • Classificação: 12 anos
  • Estreia: 19 de Abril de 2018
  • Duração: 108 min.

Arábia | Crítica

As Mil e uma Noites (e dias, e noites, e dias)

Assim como nas Mil e uma Noites, é antes de mais nada o potencial transformador do relato que marca o filme Arábia. Para Xerazade a narrativa dos contos se encerrava em si mesma, tinha um propósito muito claro de autopreservação dessa própria narrativa, e, da mesma forma, o filme de Affonso Uchôa e João Dumans parte da consciência do relato (seus engenhos, suas possibilidades) para enformar e transmitir sua visão de mundo.

Acompanhamos a história elegiática de Cristiano (Aristides de Sousa), um operário de uma fundição em Ouro Preto, que depois de ser apresentado no ponto de vista de outros personagens da cidade começa então a narrar sua própria vida adulta, machadianamente (mas sem ironias). Cristiano o faz com a humildade e o desinteresse de quem trocava um trabalho braçal por outro e assim organizou sua existência em função da mecanicidade com que encarava trocas efêmeras de relacionamentos, amizades, serviços contratados.

A narração em off desafetada de Cristiano demarca a singeleza do relato, que aos ouvidos do espectador parece simplória demais, trivial demais – mas nisso se esconde o primeiro engenho de Uchôa e Dumans. Enquanto protagonista de sua própria história passada, afinal, Cristiano enxerga a totalidade do relato mas não tem um compromisso dramatúrgico de fazer dele uma narrativa psicanalizada, autoconsciente. Isso fica a cargo do filme em si, que usa a empatia que criamos por Cristiano para estabelecer o nervo emocional de uma experiência que se irradia do nervo de forma bastante intelectualizada e sofisticada, do ponto de vista da mise-en-scène.

Nisso, o filme se parece muito com o Tabu de Miguel Gomes, e é com o cinema do diretor português que Uchôa e Dumans formam um dos diálogos de Arábia, não apenas emulando As Mil e uma Noites, como Gomes também fez, mas principalmente buscando uma linguagem cinematográfica que usa o relato oral, o folclore regional, a cultura popular e a memória coletiva para estofar uma narrativa capaz de transcender o mundano, o presente.

Essa busca pelo transcendental tem em Arábia o propósito de despertar não necessariamente todos os sentidos, mas principalmente a consciência. Outro diálogo que Uchôa e Dumans estabelecem é com o cinema do também mineiro Cao Guimarães, particularmente na preocupação de organizar enquadramentos e informações de contexto dentro do quadro com uma sensibilidade de artes plásticas; em Arábia, porém, essa preocupação tem uma visível conotação política que não fica tão clara facilmente em Guimarães. A relação do homem com seu labor em Arábia se dá muitas vezes pela invisibilidade, pelo desaparecimento, nos planos bem tableau de Cristiano entre caixas empilhadas, poeiras de mineração, rolos gigantes de tecelagem. Se o trabalho dignifica o homem, como dizem, então a tomada política de consciência de Cristiano em Arábia visa justamente entender – entre tantos ofícios sem recompensa aparente – que dignificação é essa.

O lugar do homem no mundo é o do trabalho? O filme fecha com a imagem de um cabo de faca depois de recorrer com frequência a muitas imagens de ação laboral e objetos funcionais (e, por que não, da objetificação desse homem), enquanto as poucas mulheres mostradas ao longo de Arábia conservam, muito por uma questão social, a responsabilidade de zelar pelas relações humanas, seja no cuidado com velhos e crianças, seja na própria função de gestão da papelada de uma empresa. Que abismo entre homens e mulheres é esse?

É muito fácil enxergar em Arábia um discurso anticapitalista, por conta de todo o crescendo que o filme constrói sem pretensão até o final em que o off de Cristiano muda de chave para uma conclusão totalizante. Mas se refugiar somente nessa leitura impede que se perceba como Uchôa e Dumans estão organizando seu relato cheio de camadas de simplicidade e sofisticações em busca de um resgate dos afetos, entre homens, entre homens e mulheres, entre o homem e seu ofício e, afinal, entre o homem e o mundo. Nesse ponto, um diálogo bastante estreito que Arábia também faz é com o cinema de André Novais (estreito porque Novais também é da turma de cineastas de Contagem e seu irmão Renato Novaes faz uma participação em Arábia), cujo Ela Volta na Quinta também trata do resgate dos afetos em um mundo que os perde pela brutalização das relações pessoais, de trabalho, sociais.

Ao unir todos esses parentescos em um projeto muito consciente de articulação político-sentimental do discurso, Arábia trata a nutrição e a manutenção da memória como uma responsabilidade social. No Brasil de 2018, que mais do que nunca se apresenta para nós como o infame país sem memória, talvez não haja chamado mais pertinente do que esse.

Arábia (2017)

(Arábia)
  • País: Brasil
  • Classificação: 16 anos
  • Estreia: 5 de Abril de 2018
  • Duração: 96 min.