The Walking Dead | Jeffrey Dean Morgan confirma Negan na oitava temporada

Gravações da sétima temporada terminaram na semana passada

Sensação da sétima temporada de The Walking Dead, Negan está confirmado para o próximo ano da série, de acordo com Jeffrey Dean Morgan.

“Eu sei que estarei na oitava temporada”, falou Morgan, que interpreta o personagem, ao programa The Howard Stern Show. O ator revelou que as gravações da atual temporada terminaram na semana passada.

Morgan também comentou os próximos episódios da série – os últimos de 2016. “Nos próximos dois, tenho grande participação. Estou pesado pra c… nos dois”, disse.

Com uma hora e meia de duração, “Sing Me a Song” vai ao ar no próximo domingo (4). The Walking Dead é exibida no Brasil pelo canal pago Fox, às 00h30.

Sand Castle | Filme sobre o Iraque "me fez pensar no Brasil de hoje", diz diretor

Fernando Coimbra fala ao Omelete sobre o longa com Henry Cavill

Falta pouco para sair do papel o primeiro filme em língua inglesa de Fernando Coimbra, diretor aclamado por O Lobo Atrás da Porta (2013), sair do papel. Rodado na Jordânia ao longo de seis semanas, já montado, Sand Castle está passando pelos últimos retoques de finalização, e mostra a visão de Coimbra para a Guerra do Iraque. Ao Omelete, ele diz o que aprendeu sobre a ética militar dos americanos na produção estrelada por Henry Cavill e Nicholas Hoult, e traça paralelos do intervencionismo com o que acontece no Brasil hoje.

A trama se ambienta no Iraque em 2003. Após a bem sucedida primeira invasão por terra de Bagdá, um pelotão de soldados americanos é enviado a Baquba, na província de Diyala, para resolver um problema na estação de água da cidade, provocado pelos próprios representantes dos EUA no país. A missão, que parecia simples, acaba se revelando um pesadelo. Coimbra, que dirigiu episódios da série Narcos para a Netflix, volta a trabalhar com o serviço de streaming, que comprou os direitos de Sand Castle já no meio do processo de montagem.

Na entrevista a seguir, Coimbra explica sua abordagem para a realidade do Iraque e para os trâmites militares da América pelo mundo afora.

Como foi a experiência de filmar na Jordânia, em inglês, dirigindo um elenco multinacional a partir de uma temática espinhosa: a ocupação do Iraque? 

Fernando Coimbra: Foi uma grande experiência. Parte da minha decisão de fazer esse filme veio da vontade de viver essa experiência. De forma geral, acho que foi incrível. É obvio que teve suas dificuldades, sobretudo por ter levado minha família pra viver no Oriente Médio por quase quatro meses. Trabalhar com um elenco multinacional é sempre uma experiência muito rica. Assim como em Narcos, onde tive o luxo de poder trabalhar com grandes talentos da América Latina, em Sand Castle eu pude trabalhar com atores supertalentosos do Reino Unido, Estados Unidos, Egito, Irã e Palestina. Trabalhei também com figurantes iraquianos. Fiz questão de ter iraquianos de verdade no filme. Acho que foi muito importante pro resultado final ter ao meu lado consultores militares americanos dando seu ponto de vista tanto quanto os jordanianos e iraquianos também. E é isso que o filme se propõe, olhar os dois lados de forma igual.

Como foi a troca com Nicholas Hoult e Henry Cavill?

Coimbra: Não podia ser melhor. O Nick Hoult já estava envolvido no projeto antes de mim. Como protagonista, ele queria ir a fundo nessa história e nesse personagem. A gente teve uma colaboração muito forte e intensa. O Cavill, desde que leu o roteiro, queria muito fazer o filme e isso é um fator fundamental. Mesmo estando envolvido na franquia milionária do Superman, ele queria fazer esse filme independente, que mostraria uma faceta diferente dele. Nós mudamos o visual dele completamente. Ele está quase irreconhecível. Cavill é um cara muito simples e humilde. É muito fácil de trabalhar.

Que abordagem o filme faz para o intervencionismo militar dos EUA mundo afora? 

Coimbra: O filme não é nem um pouco americanista. A visão da guerra que eu trabalhei não é de heróis, de glórias e grandes feitos. O filme é visto sob a perspectiva do soldado enquanto indivíduo para mostrar como, ao longo da guerra, aquilo tudo vai se tornado mais absurdo e sem sentido pra ele. E os conceitos de liberdade e democracia que ele trouxe dos EUA mudam uma vez que ele encontra iraquianos civis e tem a oportunidade de ter uma mínima troca com eles.

O que o filme te ensinou sobre a ética militar?

Coimbra: Existem duas éticas militares. Há a do baixo escalão, que tenta ser a mais correta possível (o que não ocorre sempre) e existe a do alto escalão, no qual residem os interesses reais de uma guerra, que são de ordem econômica e geopolítica. O que eles vendem aos soldados é a ideia de que estes vão levar liberdade e democracia para um país que vive sob um regime opressor. O que está por trás disso é a desestabilização daquele país e a entrega de sua economia a corporações privadas internacionais. O que aconteceu nessa guerra é que a maioria dos soldados voltou pra casa com um tilte na cabeça, porque as suas motivações não batiam com as motivações reais da guerra. Estudando isso, comecei a entender melhor o que está acontecendo no Brasil agora. É o mesmo processo de intervencionismo, mas sem a guerra, assim como ocorreu no Egito. O governo Obama aprimorou a política intervencionista de forma a gastar menos dinheiro com a máquina da guerra e ter o mesmo resultado.

Como ficam seus projetos brasileiros? Há algo mais na Netflix por vir?

Coimbra: Na Netflix agora só tem o próprio Sand Castle. Estamos captando recursos para rodar Os Enforcados no segundo semestre do ano que vem. A Gullane, que produziu Lobo Atrás da Porta, está no projeto. Também estou desenvolvendo com a Academia de Filmes um longa sobre a prisão do Juan Carlos Abadia no Brasil.

Sand Castle estreia em 2017, ainda sem data definida.

Assassin's Creed III será disponibilizado de graça pela Ubisoft em dezembro

Jogo é o último título da campanha promocional de 30 anos

Ubisoft vai disponibilizar Assassin’s Creed III de graça para todos os usuários da Uplay – sua plataforma de distribuição de jogos no PC – durante o mês de dezembro. O título faz parte da campanha #Ubi30, que celebra 30 anos da empresa, e deu um jogo gratuito por mês.

Assassin’s Creed III foi lançado em outubro de 2012. Ele conclui a história de Desmond no presente na saga, e no passado explora a vida de Connor Kenway, um assassino que viveu durante a Revolução Americana e encontra com figuras como George Washington e Benjamin Franklin.

FIFA 17 presta homenagem à Chapecoense após acidente

Kit de uniforme do time é disponibilizado para todos os jogadores

EA Sports está homenageando a Chapecoense em FIFA 17. Depois do acidente trágico que matou dezenas de pessoas, incluindo jornalistas, atletas e técnicos do time, a empresa está disponibilizando o kit de uniformes da equipe de graça para todos os jogadores.

“Vista esse uniforme e escudo em apoio aos amigos, familiares e fãs da Chapecoense. Força Chape,” diz a mensagem escrita pela EA que aparece ao iniciar FIFA 17. O kit inclui os uniformes verde e branco do time catarinense para serem usados em partidas no game de futebol.

O acidente aéreo que matou os jogadores da Chapecoense aconteceu na madrugada da última terça-feira (29) enquanto o time viajava para Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional pela final da Copa Sulamericana. Dos 77 passageiros do voo, 71 perderam suas vidas. O Omelete oferece sua simpatia a todos afetados por essa tragédia.

A principal novidade de FIFA 17 é um modo história que permitirá a você acompanhar a carreira do jogador Alex Hunter em qualquer clube da Premier League.

O game está disponível para PlayStation 4Xbox OnePCPlayStation 3 Xbox 360 – estes dois últimos consoles não tem o modo história.

Jovens, Loucos e Mais Rebeldes | Crítica

Richard Linklater volta a acertar o retrato da juventude, agora na faculdade

Richard Linklater já era conhecido do público indie desde que Jovens, Loucos e Rebeldes (Dazed and Confused, 1993) foi lançado e rapidamente alçado ao patamar de cult, sendo listado por Quentin Tarantino como o melhor filme dos anos 1990 e seu décimo filme favorito de todos os tempos, em lista publicada pela Sight and Sound de 2002. O retrato da juventude em seu último dia de aula no ano de 1976, recheado de rock and roll, bebida e carros, ganha uma espécie de sequência com Jovens, Loucos e Mais Rebeldes!! (Everybody Wants Some!!, 2016), cujo título brasileiro se aproveita do legado deixado pelo longa original.
As semelhanças vão se amontoando ao longo da trama, como o elenco recheado de nomes e rostos até então pouco conhecidos, ótima trilha sonora e o excesso de hormônios típicos da idade. Ao contrário de Dazed, que mostrava um garoto contestador que ia para seu último ano do colégio como o principal atleta do time de futebol americano, o novo filme mostra um jovem calouro, Jake (Blake Jenner) chegando à cidade onde cursará faculdade e jogará em um dos melhores times de baseball universitário do país.
Chegando à casa dos atletas, ele logo é confrontado pelos veteranos, que já têm suas tradições, regras e uma única motivação: conseguir o máximo de mulheres possível. Mas apesar de ser ambientado no início do ano letivo de 1980, não há aqui traços fortes de sexismo. O que se vê é mais um retrato fiel ao ambiente retratado: rapazes que usarão de todas as formas para conseguir atingir seu objetivo (fazendo valer até mesmo discursos sobre astrologia e o tamanho mediano de seu pênis) e garotas que sabem bem o que querem e onde estão se metendo.
Avançando no tempo musical em relação a DazedMais Rebeldes!! já se mostra mais eclético, mantendo o Rock como estilo principal, mas também trazendo momentos de Disco e Country. A forma como cada um destes gêneros entra em cena é emblemática e reflete o estilo camaleônico com que os colegas de Jake interagem com o ambiente para tentar se dar bem ao final da noite.
A forma como Linklater escreve seus diálogos e dirige seus atores mais uma vez chama muito a atenção. Tudo é muito verdadeiro, real, parecendo muito mais um documentário do que uma ficção. Não é à toa que Dazed and Confused é tido como o retrato da juventude americana de meados dos anos 70, status que Jovens, Loucos e Mais Rebeldes!! deve ganhar para o início da década seguinte.
Jovens, Loucos e Mais Rebeldes (2016)
(Everybody Wants Some)
  • País: EUA
  • Classificação: 16 anos
  • Estreia: 20 de Outubro de 2016
  • Duração: 117 min.

Nota do crítico:4morangos(Ótimo)

Gerard Way e Steve Aoki lançam remix de “Welcome to the Black Parade” – ouça

Música foi divulgada em comeração ao aniversário do álbum The Black Parade

Para comemorar o aniversário de dez anos do álbum The Black Parade, Gerard Way se reuniu com o DJ Steve Aoki para o remix da faixa “Welcome to the Black Parade”, lançada na última segunda-feira (28) – ouça.

Em entrevista ao BuzzFeed, Steve Aoki comentou sobre a parceria: “Todas as grandes bandas, sempre tem uma música com o peso que “Black Parade” tem, esta é uma canção que representa não apenas o My Chemical Romance, mas sim toda uma cultura. Estou feliz que o aniversário de dez anos saiu, e tive a sorte e honra de poder trabalhar com Gerard”.

Para a tristeza dos fãs, Gerard negou qualquer chance de um possível retorno da banda. O cantor disse que os integrantes continuam amigos, mas todos estão felizes com suas novas vidas e que My Chemical Romance foi um momento que todos ficaram orgulhosos dele.

Recentemente o grupo lançou uma edição especial de Black Parade com demos inéditas – saiba mais.

Guerra Civil 2 faz conexão com Velho Logan em edição chocante

Ulysses consegue transferir sua consciência para o futuro – que não é nada otimista

A Marvel Comics acaba de publicar a sétima e penúltima edição de Guerra Civil 2, e um embate feroz entre Capitã Marvele Homem de Ferro não foi o único ponto impactante da trama. À medida que os poderes de clarividência do inumano Ulysses se desenvolvem, ele agora consegue transportar sua consciência para o futuro – e o que ele vê é um tanto apocalíptico. O texto abaixo contém spoilers.

Ao antever o futuro, Ulysses encontra o Wolverine da minissérie Velho Logan, sozinho num mundo devastado. Ao perguntar o que aconteceu, e por que os Inumanos se foram, Logan responde: “Tony Stark aconteceu”. Embora, em teoria, a linha temporal atual do Universo Marvel seja diferente daquela vista na minissérie de 2008 de Mark Millar (em que todos os super-heróis foram derrotados e Wolverine é um dos poucos sobreviventes) o Velho Logan de Guerra Civil 2 continua sua rixa contra os filhos de Hulk, e mata um deles na edição #7.

Tudo indica, portanto, que aquela realidade paralela agora se tornou canônica, de alguma forma. Há alterações pontuais (Bruce Banner morreu no presente e portanto seus filhos “caipiras” surgiram de outra forma; a responsabilidade pelo futuro distópico que Logan agora atribui a Tony Stark) mas sem dúvida este Velho Logan que Ulysses encontra em Guerra Civil 2 é o mesmo daquele pós-apocalipse criado por Millar.

A última edição da minissérie em oito partes ficará para 28 de dezembro.

The Walking Dead carece de ritmo e arrasta trama de forma desnecessária

Novo grupo é apresentado, mas a sensação de rodeios continua

The Walking Dead continua a mostrar os estragos que Negan (Jeffrey Dean Morgan) fez no grupo de Rick (Andrew Lincoln), mesmo este estando completamente separado. No último episódio, foi a hora de acompanhar o que aconteceu com Tara e conhecer um novo grupo: as mulheres de Oceanside.

A história da comunidade se confunde com a trama de Tara, que depois de se perder de Heath vai parar na costa de um rio e é resgatada por duas mulheres. A série, mais uma vez, decide esquecer os acontecimentos paralelos e foca no destino de apenas um núcleo, enquanto apresenta um outro foco de conflito iniciado por Negan.

Com o ritmo lento que lhe é característico, The Walking Dead mostra que Oceanside também foi afetada pelo líder dos Salvadores. As mulheres que o compõem fugiram de uma outra comunidade destruída pelo vilão, que assassinou todos os homens e crianças com mais de 10 anos. Desde aquele momento, todas elas se abrigam à beira-mar e matam qualquer pessoa que chega perto do grupo – algo que não aconteceu com Tara.

Em seguida, o grupo de Alexandria fica praticamente completo e ciente da matança realizada por Negan; Tara e Heath eram um dos poucos a não saber do que aconteceu. A introdução de mais um grupo e a importância dada aos personagens focados no episódio soaram como mais uma etapa da construção da guerra entre os Salvadores e todas as outras comunidades: Reino, Alexandria, Hilltop e agora Oceanside.

Apesar de mostrar novas facetas do mundo pós-apocalíptico, é inegável que The Walking Dead se nega a engrenar. A lentidão com que constrõe um conflito agora beira ao tédio e transforma a trajetória dos sobreviventes em um martírio complicado de se assistir. O roteiro da temporada, que começou bem, parece se arrastar mais do que o necessário para mostrar consequências óbvias. Hoje, a série parece ter voltado marasmo de suas temporadas mais fracas e ironicamente se segura em Negan como seu salvador.

The Walking Dead é exibida aos domingos pelo canal pago Fox, às 00h30.

The Flash | Segunda parte do crossover com Arrow, Supergirl e Legends of Tomorrow ganha trailer

Invasão continua nos Estados Unidos

A segunda parte de “Invasion!”, especial que reúne os heróis televisivos da DC Comics, ganhou um novo vídeo promocional que mostra um pouco do episódio de The Flash – veja abaixo:

O crossover é inspirado no arco Invasão!, de 1988, que mostra uma raça de aliens com interesse no potencial genético dos humanos, principalmente nos que carregam poderes.

Essa não é o primeiro evento do tipo, com Flash (Grant Gustin) tendo aparecido na cidade do Arqueiro Verde (Stephen Amell) e, em outra ocasião, ambos tendo se reunido com Rip Hunter (Arthur Darvill) e sua equipe para derrubar Vandal Savage (Caster Crump) – mas será o primeiro encontro das quatro séries na mesma semana de exibição dos EUA.

No Brasil, as séries da DC Comics mencionados acima são transmitidos pelo canal pago Warner. O evento de crossover começará nos EUA na segunda-feira, 28 de novembro, com Supergirl; seguindo para The Flash na terça-feira, 29; Arrow na quarta-feira, 30; e Legends of Tomorrow na quinta-feira, 1º de dezembro.

Filho de Malcon McLaren queima R$24 milhões em peças do movimento punk

Ato foi realizado em forma de protesto à comercialização do estilo

Joe Corré, no último sábado (26), realizou um protesto marcante contra a apropriação do punk pelo mainstream. O filho de Malcon McLaren, empresário dos Sex Pistols, e da fashion designer, Viviane Westwood, queimou um acervo equivalente a R$24 milhões ligado ao movimento punk – veja imagens do evento.